Testes de memorização não mostram apenas como está a capacidade de retenção de informação na memória.
Segundo um estudo publicado na revista Science, eles ajudam efetivamente a lembrar e podem melhorar o processo de aprendizagem.
De acordo com a pesquisa, um dos motivos principais para isso parece ser que as pessoas dão a elas mesmas "pistas mentais" mais eficientes quando são testadas do que quando estão estudando.
Mary Pyc e Katherine Rawson, do Departamento de Psicologia da Universidade Kent State, nos Estados Unidos, chamam essas pistas de mediadores, os quais podem ser palavras, frases ou conceitos que ligam uma pista a seu alvo, isto é, o que está se tentando lembrar.
Segundo as pesquisadoras, mediadores usados durante testes têm maiores chances de serem lembrados e usados efetivamente do que aqueles empregados quando se está apenas estudando.
O estudo avaliou mais de 100 estudantes do ensino superior, aos quais foram apresentados 48 pares de palavras em suaíli (idioma banto) e em inglês, como "wingu-cloud" ("nuvem").
Inicialmente, os pesquisadores solicitaram aos voluntários que sugerissem mediadores – que parecessem ou soassem semelhantes à palavra em suaíli e fossem relacionadas semanticamente com o alvo em inglês. No caso, um exemplo foi "wing" ("asa").
Os estudantes submetidos a um teste em meio ao processo de memorização apresentaram melhor aproveitamento no teste final do que os demais. E, durante o primeiro teste, pedir aos participantes que lembrassem de seus próprios mediadores escolhidos ajudou ainda mais na melhoria do aproveitamento.
"Fazer testes práticos - especialmente aqueles que envolvem tentativas de recuperar algo da memória - pode aumentar drasticamente as chances de lembrar uma determinada informação posteriormente. Levando-se em conta que, até hoje, centenas de experimentos foram conduzidos para estabelecer os efeitos dos testes na aprendizagem, é surpreendente que saibamos tão pouco sobre por que eles melhoram a memória", disse Katherine.
Fonte: http://info.abril.com.br/noticias/
Segundo um estudo publicado na revista Science, eles ajudam efetivamente a lembrar e podem melhorar o processo de aprendizagem.
De acordo com a pesquisa, um dos motivos principais para isso parece ser que as pessoas dão a elas mesmas "pistas mentais" mais eficientes quando são testadas do que quando estão estudando.
Mary Pyc e Katherine Rawson, do Departamento de Psicologia da Universidade Kent State, nos Estados Unidos, chamam essas pistas de mediadores, os quais podem ser palavras, frases ou conceitos que ligam uma pista a seu alvo, isto é, o que está se tentando lembrar.
Segundo as pesquisadoras, mediadores usados durante testes têm maiores chances de serem lembrados e usados efetivamente do que aqueles empregados quando se está apenas estudando.
O estudo avaliou mais de 100 estudantes do ensino superior, aos quais foram apresentados 48 pares de palavras em suaíli (idioma banto) e em inglês, como "wingu-cloud" ("nuvem").
Inicialmente, os pesquisadores solicitaram aos voluntários que sugerissem mediadores – que parecessem ou soassem semelhantes à palavra em suaíli e fossem relacionadas semanticamente com o alvo em inglês. No caso, um exemplo foi "wing" ("asa").
Os estudantes submetidos a um teste em meio ao processo de memorização apresentaram melhor aproveitamento no teste final do que os demais. E, durante o primeiro teste, pedir aos participantes que lembrassem de seus próprios mediadores escolhidos ajudou ainda mais na melhoria do aproveitamento.
"Fazer testes práticos - especialmente aqueles que envolvem tentativas de recuperar algo da memória - pode aumentar drasticamente as chances de lembrar uma determinada informação posteriormente. Levando-se em conta que, até hoje, centenas de experimentos foram conduzidos para estabelecer os efeitos dos testes na aprendizagem, é surpreendente que saibamos tão pouco sobre por que eles melhoram a memória", disse Katherine.
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