Diante da recessão, os japoneses cortaram compras de artigos de luxo e estão optando pelos básicos, mostra reportagem de Claudia Sarmento, correspondente do GLOBO na capital japonesa. A venda de artigos de luxo no Japão caiu 10% no primeiro semestre de 2009, segundo o instituto de pesquisas Yano. Em outubro, a Versace anunciou o fechamento de suas lojas no país, onde atuava há quase 30 anos. A LVMH Moet Hennessy Louis Vuitton S.A desistiu de abrir uma megaloja, no coração comercial de Tóquio, ao ver suas vendas reduzidas em 20% no primeiro semestre. O espaço, que teria o logo LV colorido espalhado por 12 andares, vai ser ocupado pela americana Gap, de roupas casuais.
Os sinais de que algo está mudando no comportamento dos consumidores japoneses ficam evidentes numa rápida caminhada pela Avenida Omotesando ou por Roppongi Hills, onde estão as grifes internacionais de preços estratosféricos. Lojas como Prada, Armani, Escada, Diane von Fustenberg e Chanel estão vazias.
Mas há filas para entrar nas populares H&M, que abriu três lojas na capital em setembro, e da Forever 21, que só chegou ao país este ano. Nos fins de semana, é quase impossível circular na Uniqlo de Shibuya. Em plena crise, os lucros da rede subiram 14% em relação a 2008.
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