Como uma série sobre vampiros poderia ser inovadora? Depois de Moonlight, Blood Ties, e claro, Buffy, o que de interessante poderia ser dito sobre aqueles que vivem nas sombras? Não muito, ao menos, não até que Alan Ball decidisse transformar os contos de Charlaine Harris em True Blood, e assim, tratar de assuntos recorrentes - e por vezes incômodos - fazendo uma série de alusões e tendo como protagonista, o estereótipo.
A aversão ao diferente reside em True Blood, quando da criação do sangue sintético, o Tru Blood, incentiva os vampiros a sairem de seus caixões, declarando-se como tais para a sociedade. E por razões óbvias, essa decisão criará impasses, discussões e um sem fim de problemas, tanto para os vampiros, quanto para os humanos, que de ambos os lados, têm aqueles que não se aceitam e/ou se toleram.
A campanha de divulgação da série nos Estados Unidos foi sensacional, perfis para os vampiros foram criados no MySpace e no Facebook. Um site de relacionamento, o Lovebitten, foi desenvolvido com a finalidade de melhor relacionar as raças em questão, mas a cereja do bolo ficou por conta da divulgação de posteres e da instalação de vending machines da Tru Blood, bem como a aparição em bares de “fangbangers”, pessoas que gostam de sexo com vampiros.
True Blood estreou oficialmente no Brasil no domingo (18/01), dia 25 o segundo episódio foi ao ar pela HBO (confira o guia dos episódios). Nos Estados Unidos a série começou a ser exibida em setembro último e tem sido bastante discutida em fóruns e grupos especializados. Com o fim de Sex and the City e The Sopranos, a HBO precisava de uma nova série que a levasse de volta às evidências, aos grandes prêmios, e parece ter conseguido isso com a polêmica e envolvente True Blood.
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