No processo de educação, os pais devem ter a preocupação de ensinar a criança, a ver o animal como um amigo, que precisa ser protegido dentro e fora de casa, e não como brinquedo.
O contato com os animais, proporciona uma aproximação dela com o mundo natural, desenvolvendo o sentimento de respeito a todas as formas de vida.
Até os quatro anos a criança vê o animal como um objeto, por isso é preciso que os pais mostrem a ela que os animais respiram, tem fome, sede, sentem dor e também amam.
A partir dos dez anos, é possível confiar os cuidados necessários à saúde do animal, sem que haja perigo de maus tratos, desde que sejam orientados corretamente.
A World Society for Protection of Animal - WSPA fez um estudo intitulado `Crueldade infantil com os animais entre criminosos e não-criminosos`, tendo como objetivo estabelecer a relação entre a crueldade para com os animais durante a infância e o comportamento agressivo para com as pessoas, numa fase posterior da vida.
O estudo feito através de entrevistas individuais com três grupos de homens: criminosos agressivos, criminosos não agressivos e não-criminosos.
Os elementos criminosos foram ouvidos nas prisões federais dos E.U.A. já os não-criminosos foram escolhidos ao acaso entre os habitantes de Kansas.
Cada entrevistado foi submetido a mais de 400 perguntas que incluíam aspectos como as relações familiares na infância e as atitudes com os animais.
Verificou-se que 25% dos criminosos agressivos informaram de cinco ou mais casos de crueldade contra animais, em comparação a menos de 6% dos criminosos não agressivos e nenhum dentre os não-criminosos.
Seria muito interessante, que houvesse por parte dos educadores, o engajamento da escola na luta em defesa dos direitos dos animais e preservação da natureza.
A criança passaria a trazer consigo, um compromisso ético para com o meio em que vive, combatendo as atitudes do comportamento violento da sociedade e criando um mundo melhor, onde viverão seus filhos e netos.
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