Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: A elegância do comportamento.
É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que é bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza. É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que é usada quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto. A elegância nata... É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam, nas pessoas que escutam mais do que falam...
E quando falam, passam longe da fofoca, e das pequenas maldades.
É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas, por exemplo.
Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
Elegante é ter interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete!
Oferecer flores é sempre elegante!
É elegante não ficar espaçoso demais.
É elegante você fazer algo por alguém, e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para o fazer... Porém, é elegante reconhecer o esforço, a amizade e as qualidades dos outros.
É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante retribuir carinho e solidariedade.
É elegante o silêncio, diante de uma rejeição...
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.
É elegante a gentileza... Atitudes gentis falam mais que mil imagens...
Abrir a porta para alguém é muito elegante... Dar o lugar para alguém sentar... Também!
Sorrir, sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma...
Oferecer ajuda... É muito elegante!
Olhar nos olhos, ao conversar é essencialmente elegante...
Pode-se tentar aprender observando...Mas é improdutivo.
A verdadeira elegância não depende de status social...E sim do grau de evolução do espírito...
Nenhum comentário:
Postar um comentário