Arqueólogos europeus e egípcios anunciaram neste sábado a descoberta de uma estátua gigante de 3,62 metros da rainha Tiy, mulher do faraó da 18ª dinastia Amenhotep 3, que governou de 1427 a 1379 antes de Cristo, além de duas esfinges representando o casal real e dez estátuas de granito negro de Sekhmet, a divindade com cabeça de leão.
O ministro da Cultura do Egito, Faruq Hosni, afirmou que a descoberta é "formidável" e que espera que as estátuas possam ser vistas pelo público dentro de um ano. Afirmou ainda que as descobertas irão mudar a forma que o sítio arqueológico dos colossos de Menmon, Luxor, sul do Egito é visto.
Os dois colossos reais de 15 metros descobertos em escavações anteriores serão expostos também no ano que vem, a 100 metros das duas grandes estátuas que dominam o lugar e que são um dos cartões-postais mais famosos do Egito.
"Com a instalação dos dois novos colossos e a exposição de tudo que já descobrimos, a percepção que temos do lugar irá mudar totalmente. Vai se tornar um dos museus ao ar livre mais importantes da época dos faraós", disse à agência de notícias France Presse Hurig Suruzian, diretora da equipe de arqueólogos.
Os Colossos de Menmon são gigantescas estátuas de quartzito, de cerca de 20 metros, que seriam as guardiãs do templo funerário do faraó, que foi atingido por um terremoto no século 1 depois de Cristo. Durante os séculos, as inundações do Nilo também devastaram o local.
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