Os EUA e o Japão assinaram um acordo secreto que permite as tropas norte-americanas transportarem armas nucleares para o país. A informação foi publicada pelo jornal Yomiuri na quarta-feira (24).
O governo vinha investigando a existência do acordo que foi assinado em 1969 pelo então primeiro-ministro, Eisaku Sato, e pelo presidente norte-americano, Richard Nixon.
O documento classificado como “altamente secreto”, permitia a entrada de armas nucleares no Japão em caso de emergência.
O acordo contraria a Constituição do Japão, único país que sofreu ataques atômicos e que, por lei, não pode possuir, manter, produzir e permitir armamento atômico no país.
Segundo o jornal Yomiuri, o acordo foi assinado como condição para a devolução de Okinawa, que até 1972 estava ocupado pelos EUA.
O documento, que tem duas páginas e redigido em inglês, estava em poder da família de Eisaku Sato, primeiro-ministro do Japão entre 1964 e 1972.
“Em caso de emergência o governo dos EUA solicitaria a entrada de armas nucleares e o direito de passar por Okinama, depois de consulta prévia ao governo japonês”, indica o texto assinado entre os dois líderes.
O acordo ainda estabelece que Washington pediria o controle e ativação de quatro instalações capacitadas para armazenar armas nucleares em Okinawa.
Depois da renúncia de Sato, em julho de 1972, o documento permaneceu em seu poder. Após a sua morte, em 1975, ficou sob a custódia da família.
A descoberta do documento pode levar o governo de Yukio Hatoyama a revelar outros acordos secretos entre os dois governos.
Vários documentos norte-americanos e testemunhas de suspostos envolvidos apontam a existência de pelo menos quatro acordos secretos assinados entre 1960 e 1970.
O governo vinha investigando a existência do acordo que foi assinado em 1969 pelo então primeiro-ministro, Eisaku Sato, e pelo presidente norte-americano, Richard Nixon.
O documento classificado como “altamente secreto”, permitia a entrada de armas nucleares no Japão em caso de emergência.
O acordo contraria a Constituição do Japão, único país que sofreu ataques atômicos e que, por lei, não pode possuir, manter, produzir e permitir armamento atômico no país.
Segundo o jornal Yomiuri, o acordo foi assinado como condição para a devolução de Okinawa, que até 1972 estava ocupado pelos EUA.
O documento, que tem duas páginas e redigido em inglês, estava em poder da família de Eisaku Sato, primeiro-ministro do Japão entre 1964 e 1972.
“Em caso de emergência o governo dos EUA solicitaria a entrada de armas nucleares e o direito de passar por Okinama, depois de consulta prévia ao governo japonês”, indica o texto assinado entre os dois líderes.
O acordo ainda estabelece que Washington pediria o controle e ativação de quatro instalações capacitadas para armazenar armas nucleares em Okinawa.
Depois da renúncia de Sato, em julho de 1972, o documento permaneceu em seu poder. Após a sua morte, em 1975, ficou sob a custódia da família.
A descoberta do documento pode levar o governo de Yukio Hatoyama a revelar outros acordos secretos entre os dois governos.
Vários documentos norte-americanos e testemunhas de suspostos envolvidos apontam a existência de pelo menos quatro acordos secretos assinados entre 1960 e 1970.
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