As radiações emitidas pelos telefones celulares há tempos levantam a discussão: afinal, elas poderiam causar câncer nos usuários?
Segundo o mais recente trabalho divulgado a respeito, não. Quem vive pendurado no aparelho pode ficar tranqüilo, pois não existem evidências ligando o uso de celulares à doença.
Os pesquisadores do Instituto Dinamarquês de Epidemiologia do Câncer, em Copenhague, acompanharam 420.095 pessoas que utilizam celulares. Algumas delas adquiriram seu primeiro aparelho há muito tempo, entre 1982 e 1995, o que deu aos cientistas mais de duas décadas de análise em alguns casos.
No grupo estudado houve 14.249 casos de câncer entre homens e mulheres. No entanto, ao comparar esses dados com a incidência da doença na população normal, os pesquisadores não encontraram nenhum número relevante. Isso quer dizer que os uso de aparelhos celulares não foi associado a tumores cerebrais, tumores das glândulas salivares, tumores de olhos ou leucemia, por exemplo.
Essa conclusão também é válida para os mais de 56 mil usuários do grupo que possuíam celulares há mais de uma década, indicado que nem mesmo aqueles expostos a mais tempo à radiação foram afetados.
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