O produto foi lançado no mercado brasileiro no mês de abril de 1921 pela Companhia Antarctica Paulista com o nome de GUARANÁ CHAMPAGNE ANTARCTICA. O novo refrigerante só foi lançado no mercado quando os técnicos da empresa conseguiram eliminar a adstringência e o amargor natural da fruta. Além do agradável sabor, uma de suas principais características era ser um refrigerante natural. Num inteligente lance de marketing, a empresa apresentou uma bebida com características espumantes, o que contribuiu para associá-la ao champanhe, bebida com bastante prestígio junto aos consumidores.
Foi nesta época que surgiu também a tradicional embalagem Caçulinha, pequena e de fácil transporte. Desde aquela época, a Antartica já comprava o fruto do guaraná diretamente de fornecedores da região de Maués (Amazonas) para produzir o extrato na sua unidade industrial localizada na cidade de São Paulo. Com o sucesso do produto e o aumento do consumo, a empresa percebeu no final da década de 40 a necessidade de estabelecer um escritório na região, com o objetivo de facilitar o comércio do fruto, realizado diretamente em Maués.
O extrato do guaraná, porém, continuou sendo produzido em São Paulo até 1962, quando entrou em atividade uma unidade industrial para extração do guaraná na cidade de Maués. Mas foi no início da década de 70, com a preocupação de garantir a qualidade da matéria-prima, que se traduz na própria qualidade do produto final, que a empresa passou a produzir parte dos frutos para produção do GUARANÁ ANTARCTICA. O início do plantio, em 1971, na Fazenda Santa Helena, permitiu à empresa aprofundar os estudos sobre a cultura do guaraná e repassar a tecnologia e os conhecimentos desenvolvidos no local para os demais fornecedores. Assim, a Antarctica garantiria a melhor qualidade e preços menores das sementes compradas de terceiros. No final da década de 80 o refrigerante ganha sua versão dietética.
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