Via de regra, a grande maioria das pessoas, desde a mais tenra idade, recebe algum tipo de orientação relativa à existência de Deus, à fé, à alma, à diferença entre o bem e o mal.
Em quase todos os lares, as crianças aprendem que existe um pai aqui na Terra e um Papai do céu que, da mesma forma que o primeiro, também cuida de nós e nos vela ao longo de nossas jornadas.
A partir de tal princípio, vamos cultivando os valores inestimáveis da fé.
E sobre a fé e seus valores, o Evangelista Mateus relatou as sábias palavras de Jesus, que nos disse: Se tiverdes fé do tamanho de um grão de mostarda, direis a este monte: passa daqui para acolá, e ele há de passar, e nada vos será impossível.
Por conta de tão elevada lição do Cristo, nos questionamos:
Qual o tamanho da nossa fé? Que montes são esses que, por meio dela, podemos remover?
Nos momentos de dor, quando um ente muito querido retorna ao plano espiritual e nosso coração se enche de sofrimento e saudade, nossa fé é capaz de nos consolar a alma aflita?
Nos momentos de conflito familiar, nossa fé tem a capacidade de apaziguar nossos sentimentos que, muitas vezes, se tornam confusos?
Nossa fé nos renova as esperanças quando, cansados das ásperas lições da vida, permitimos que o coração se encha de desespero e desolação?
Allan Kardec, o Codificador da Doutrina Espírita, nos exorta que a fé necessita sempre de uma base e essa base é a perfeita compreensão daquilo em que se busca crer.
Para a fé, não basta a crença. É necessário, sob pena de uma fé morta em si mesma, de compreensão.
Compreensão de que seria ilógico que todos os laços fraternos que cultivamos uns pelos outros encontrassem seu fim na morte do corpo físico.
Compreensão de que a família a que hoje pertencemos é um laboratório no qual desenvolvemos e aperfeiçoamos as nobres virtudes que deverão, a seu tempo, serem estendidas para toda a Humanidade.
Compreensão de que os sofrimentos são lições necessárias ao progresso e que, quando com eles conseguimos aprender, nosso ser interior se ilumina um pouco mais.
É essa fé, embasada no entendimento e na razão, que é capaz de nos auxiliar a remover de nossa caminhada as montanhas imensas do egoísmo e do orgulho. Da indiferença e da intolerância. Da falta de paz e do desamor.
* * *
A fé é uma conquista diária do Espírito imortal. Não a temos ainda de todo. Assim, é verdade que, muitas vezes, ela fraqueja e se amedronta.
Não nos sintamos entristecidos por conta disso.
Pelo contrário, a cada um cabe a responsabilidade de fortalecê-la através da razão e da caridade, na certeza de que ela é o meio mais eficaz de compreendermos esse infinito amor que Deus concede a cada um de nós.
Então, amaremos a Deus sabendo porque O amamos. Teremos a certeza da Sua Providência, andando mais seguros em nossa romagem terrena.
A fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem. É empolgante e contagiosa. Comunica-se aos que não a possuem ou que a desejam possuir.
Pensemos nisso!
Redação do Momento Espírita, com base no cap. XIX de
O evangelho segundo o espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb.
Em 24.4.2013.
Oi amigo, a fé move montanhas!
ResponderExcluirAh! Parabéns a sua mãe pelo seu dia! Feliz dia das mães à ela!!
Abraços, Arione.
Oi Arione!!!
ExcluirSim, fé move montanhas mesmo!!! rs
Obrigado, vou dar o recado a ela!!!
Beijos
Fé... a FÉ é muito importante para mim. Não imagino a minha vida sem Fé.
ResponderExcluirBeijos
Lita
Então somos dois amiga!!!!
ExcluirBeijos