domingo, 20 de janeiro de 2013

Sementes para plantar


Um grande rei, pai de três filhos, precisava escolher o seu sucessor. A decisão era muito difícil pois os três eram muito inteligentes e corajosos.

Além disso, eram trigêmeos e o rei não sabia como realizar a sua escolha. Por isso, procurou conselhos com um sábio do reino, que lhe deu uma ideia.

O soberano foi para casa e chamou os três filhos. Informou-lhes que necessitaria partir para uma viagem muito prolongada, mas que desejava deixar, com cada um deles, algo muito precioso.

Tomou de três pacotes com sementes e deu um para cada filho, com a recomendação de que eles deveriam devolvê-las, quando ele retornasse, dentro de um ou talvez, dois anos. Frisou que, aquele que melhor cuidasse das sementes, seria o seu sucessor.

O primeiro filho, tão logo o pai partiu, começou a pensar o que deveria fazer com aquelas sementes. Finalmente, resolveu trancá-las em um cofre, raciocinando que, quando o pai voltasse, ele devolveria as sementes como as havia recebido.

O segundo filho, observando o que fizera o irmão, pensou que, se ele trancasse as sementes, elas morreriam. E sementes mortas, não são mais sementes.

Por isso, foi ao mercado, vendeu as sementes e guardou o dinheiro. Assim, quando o pai voltasse, ele retornaria ao mercado e compraria sementes novas, até melhores do que as que o pai lhe houvera deixado.

O terceiro filho foi ao jardim. Olhou a imensidão da terra que circundava todo o grande palácio, e resolveu atirar as sementes por todos os lugares.

Quando o pai regressou da sua viagem, três anos depois, o primeiro filho correu ao cofre, abriu e descobriu, desolado, que as sementes estavam secas, mortas.

Triste, o pai olhou aquele pacote e disse ao filho: São estas as sementes que dei a você? Elas tinham a possibilidade de desabrochar, de se transformar em flores e exalar um delicioso perfume. No entanto, agora, de nada valem. Estão mortas.

O segundo filho foi até o mercado, comprou sementes novas e, orgulhoso, foi entregá-las ao pai, que elogiou a sua ideia, mas lhe disse que, de verdade, ele não fizera nada de especial.

O terceiro filho apresentou-se ao pai e lhe disse não possuir mais as sementes. Entretanto, convidou o rei para ir até o jardim, e lhe mostrou centenas de plantas crescendo, flores desabrochando por todos os lados, numa profusão de cores e de perfumes interminável.

O rei o abraçou, feliz, dizendo-lhe: Esta é a maneira correta de proceder com as riquezas. Você é digno de ser meu sucessor.

* * *

Os talentos que possuímos são como as flores. Não podem ser guardados em cofres, porque morrem, secam. Precisam ser semeados para florescer.

Todos temos a capacidade de transformar o deserto em que o mundo está se tornando, num imenso oásis de paz, amor e beleza.

Um lugar onde o sol, as estrelas, o vento e o mar existam verdadeiramente para todos.



Redação do Momento Espírita, com base no cap. A revolução
dos campeões, do livro de mesmo nome, de Roberto Shinyashiki,
ed.Infinito.
Em 3.1.2013.

6 comentários:

  1. Bonita mensagem! - Temos usar nossos dons e talentos para multiplicar o bem estar de todos.
    Feliz escolha, meu amigo!
    Beijos!

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    1. obrigado por sua mensagem amiga!!!
      como sempre me dando força e opinando!!!
      obrigado mesmo!!!
      fico feliz que tenha gostado!!!
      beijos

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  2. Querido Amigo,

    Eu adoro estas mensagens que ensinam valores.
    Ficar parado sem usar o mínimo da inteligencia e sensibilidade é como ser um morto-vivo.
    É melhor tentar do que nada fazer. O terceiro filho fez uma escolha e, felizmente, certa.

    Bjs

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    1. Também gosto muito amiga.
      Obrigado por sempre estar por aqui.
      Beijos

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  3. Que lindo! Uma maravilhosa mensagem, sem dúvida.
    Passando para deixar meu carinho e amizade.
    Beijos
    Lita

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    1. Obrigado Lita.
      Seu carinho e amizade são muito especias para mim!!!
      Beijos

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