Let it be é o décimo terceiro e último álbum do grupo inglês de rock, The Beatles.
Foi gravado entre janeiro de 1969 e março/abril de 1970 e foi lançado em 8 de maio de 1970.
Inicialmente, o nome previsto para o álbum era outro. Mas acabou sendo mesmo o nome da faixa composta por Paul McCartney.
Paul a escreveu em homenagem a sua mãe, Mary McCartney, vítima de câncer de mama, quando ele tinha quatorze anos de idade. À época, a morte da mãe o abalara profundamente.
Conta Paul que, certa noite, sonhou com a mãe vindo em sua direção e lhe dizendo Let it be. Algo como Deixa estar ou Vai ficar tudo bem.
Quando acordou, já estava com a melodia da música na cabeça e os versos foram brotando:
Quando eu me encontro em tempos difíceis, mãe Maria vem para mim, falando palavras de sabedoria: “Vai ficar tudo bem.”
E, nas minhas horas de escuridão, ela está em pé bem na minha frente, falando palavras de sabedoria, sussurrando palavras de sabedoria: “Vai ficar tudo bem.”
E, quando as pessoas de coração partido, morando no mundo concordarem, haverá uma resposta: “Vai ficar tudo bem.”
Pois, embora possam estar separados há ainda uma chance que eles verão. Haverá uma resposta: “Vai ficar tudo bem.”
E quando a noite está nublada, há ainda uma luz que brilha em mim, brilha até a manhã: “Vai ficar tudo bem.”
Eu acordo ao som da música. Mãe Maria vem para mim. Não haverá tristeza. Vai ficar tudo bem.
* * *
Os versos traduzem alegria. Alegria ante a constatação de que a mãe vive a Imortalidade do Espírito.
E de onde quer que se encontre, nesse imenso Universo de Deus, vem ao encontro do filho quando as dificuldades se fazem maiores, quando as dores se tornam superlativas.
É o atestado do amor materno, que jamais abandona os seus filhos, sublimando-se no sentimento de amar, incondicionalmente.
Muitos filhos, como Paul McCartney, lhes detectam a presença generosa. Outros podem nem perceber, nem se dar conta.
Mas mãe é essa criatura especial que vela sempre, que faz da vida do filho a sua própria, que renuncia a seus prazeres e necessidades para suprir o de que carece o filho.
Também é uma canção de esperança. Esperança de que um dia todos possam perceber essa realidade. Tudo é passageiro na Terra. Tudo passa.
A morte separa as pessoas fisicamente, mas ninguém pode separar Espíritos que se amam. Porque o amor é indestrutível e tudo vence.
Vence o tempo, vence as fronteiras da morte, brilha na Imortalidade.
E, para amenizar a saudade da ausência física, nas asas do sono, os seres se encontram: uns ainda prisioneiros na carne, outros já libertos no mundo espiritual.
E, enquanto as horas do sono se fazem reparadoras para o corpo cansado, o Espírito sonha, nos campos espirituais.
Finalmente, depois dos dias de separação, dos anos de paciente espera, o grande reencontro das almas se faz.
Pensemos nisso e não nos permitamos o mergulho no poço da depressão. Nossos amores vivem.
E a dor que nos castiga agora, vai passar. Tudo vai ficar bem... Logo mais.
Redação do Momento Espírita.
Em 28.12.2012.
Amado Wilson, passei para lhe desejar um excelente ano novo de 2013, cheio de muita saúde, alegrias, e de tudo o que você mais desejar. Obrigada meu amigo pela sua preciosa amizade.
ResponderExcluirBeijinhos cheios de Luz!
Ana Maria
Eu é quem agradeço!!!
ExcluirSua amizade é mais que um tesouro que tenho!!!
Beijos
Passei para desejar um FELIZ ANO NOVO! Tudo de bom.
ResponderExcluirBeijinhos
Lita
Para Nós todos amiga!!!
ExcluirBeijos mil