Um grande rei, pai de três filhos, precisava escolher o seu sucessor. A decisão era muito difícil pois os três eram muito inteligentes e corajosos.
Além disso, eram trigêmeos e o rei não sabia como realizar a sua escolha. Por isso, procurou conselhos com um sábio do reino, que lhe deu uma ideia.
O soberano foi para casa e chamou os três filhos. Informou-lhes que necessitaria partir para uma viagem muito prolongada, mas que desejava deixar, com cada um deles, algo muito precioso.
Tomou de três pacotes com sementes e deu um para cada filho, com a recomendação de que eles deveriam devolvê-las, quando ele retornasse, dentro de um ou talvez, dois anos. Frisou que, aquele que melhor cuidasse das sementes, seria o seu sucessor.
O primeiro filho, tão logo o pai partiu, começou a pensar o que deveria fazer com aquelas sementes. Finalmente, resolveu trancá-las em um cofre, raciocinando que, quando o pai voltasse, ele devolveria as sementes como as havia recebido.
O segundo filho, observando o que fizera o irmão, pensou que, se ele trancasse as sementes, elas morreriam. E sementes mortas, não são mais sementes.
Por isso, foi ao mercado, vendeu as sementes e guardou o dinheiro. Assim, quando o pai voltasse, ele retornaria ao mercado e compraria sementes novas, até melhores do que as que o pai lhe houvera deixado.
O terceiro filho foi ao jardim. Olhou a imensidão da terra que circundava todo o grande palácio, e resolveu atirar as sementes por todos os lugares.
Quando o pai regressou da sua viagem, três anos depois, o primeiro filho correu ao cofre, abriu e descobriu, desolado, que as sementes estavam secas, mortas.
Triste, o pai olhou aquele pacote e disse ao filho: São estas as sementes que dei a você? Elas tinham a possibilidade de desabrochar, de se transformar em flores e exalar um delicioso perfume. No entanto, agora, de nada valem. Estão mortas.
O segundo filho foi até o mercado, comprou sementes novas e, orgulhoso, foi entregá-las ao pai, que elogiou a sua ideia, mas lhe disse que, de verdade, ele não fizera nada de especial.
O terceiro filho apresentou-se ao pai e lhe disse não possuir mais as sementes. Entretanto, convidou o rei para ir até o jardim, e lhe mostrou centenas de plantas crescendo, flores desabrochando por todos os lados, numa profusão de cores e de perfumes interminável.
O rei o abraçou, feliz, dizendo-lhe: Esta é a maneira correta de proceder com as riquezas. Você é digno de ser meu sucessor.
* * *
Os talentos que possuímos são como as flores. Não podem ser guardados em cofres, porque morrem, secam. Precisam ser semeados para florescer.
Todos temos a capacidade de transformar o deserto em que o mundo está se tornando, num imenso oásis de paz, amor e beleza.
Um lugar onde o sol, as estrelas, o vento e o mar existam verdadeiramente para todos.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. A revolução
dos campeões, do livro de mesmo nome, de Roberto Shinyashiki,
ed.Infinito.
Em 3.1.2013.
Bonita mensagem! - Temos usar nossos dons e talentos para multiplicar o bem estar de todos.
ResponderExcluirFeliz escolha, meu amigo!
Beijos!
obrigado por sua mensagem amiga!!!
Excluircomo sempre me dando força e opinando!!!
obrigado mesmo!!!
fico feliz que tenha gostado!!!
beijos
Querido Amigo,
ResponderExcluirEu adoro estas mensagens que ensinam valores.
Ficar parado sem usar o mínimo da inteligencia e sensibilidade é como ser um morto-vivo.
É melhor tentar do que nada fazer. O terceiro filho fez uma escolha e, felizmente, certa.
Bjs
Também gosto muito amiga.
ExcluirObrigado por sempre estar por aqui.
Beijos
Que lindo! Uma maravilhosa mensagem, sem dúvida.
ResponderExcluirPassando para deixar meu carinho e amizade.
Beijos
Lita
Obrigado Lita.
ExcluirSeu carinho e amizade são muito especias para mim!!!
Beijos