sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Tristeza


O pessimismo é uma característica muito em evidência na Terra.

Muitos chegam a cultivá-lo, com sofreguidão.

Esses estão sempre dispostos a ver prenúncio de tragédia em qualquer notícia.

Costumeiramente, apegam-se aos aspectos negativos do que lhes vem ao conhecimento.

Na música, prestam atenção nos ritmos e vertentes menos promissores.

Acham que toda crise é destinada a se aprofundar.

Identificam na Humanidade uma maldade que só faz crescer.

Com esse proceder, lentamente se afundam em amargor e tristeza. Deixam de cultivar a esperança. Sua palavra é a do desânimo.

Parecem considerar sinal de sofisticação e inteligência ser o mensageiro da desgraça.

O Apóstolo dos gentios, Paulo de Tarso, em sua Segunda Epístola aos Coríntios, escreveu sobre essa tendência humana.

Ele registrou que a tristeza, segundo Deus, opera arrependimento para a salvação, o qual não traz pesar. Mas que a tristeza do mundo gera a morte.

Conforme se observa nessa advertência, há duas espécies de tristeza.

A primeira é uma tristeza segundo Deus. A segunda é uma tristeza segundo a Terra.

A primeira propicia solucionar problemas atinentes à vida verdadeira.

A segunda é caminho para a morte, como símbolo de estagnação, de desvio dos sentimentos.

A tristeza, segundo a Terra, existe em todos os que consideram virtude a lamentação incessante.

Ela reside em quem cultiva a desesperança e o tédio continuado.

Em quem se recusa obstinadamente em ver o aspecto positivo das coisas.

Para essas pessoas, qualquer pequeno problema produz desânimo.

São tristes pela ausência do dinheiro que lhes permita viver com os luxos que desejam.

Torturam-se porque não conseguem levar a melhor sobre seus desafetos.

Lastimam-se pela impossibilidade de satisfazer sua vaidade nos brilhos do mundo.

Trata-se dos viciados na queixa doentia, incapazes de encontrar prazer nas pequenas ocorrências da vida.

Tal é a tristeza do mundo, que prende o Espírito na teia de reencarnações corretivas e dolorosas.

Entretanto, raros homens se tocam da tristeza segundo Deus.

Muito poucos contemplam a si próprios, considerando a extensão das falhas que lhes dizem respeito.

Raríssimos consideram entristecidos a posição inferior em que se encontram, na longa marcha para a reestruturação da vida.

Por certo essa análise sincera causa desconforto porque dela surge clara a necessidade de retificar os próprios caminhos.

Ela faz com que o homem reconheça a necessidade de perdoar, de compreender e servir.

Quem avança por esse caminho redentor por vezes chora.

Mas jamais atinge o plano do soluço enfermiço e da inutilidade.

Afinal, sabe se reajustar, valendo-se do tempo e do esforço próprio para edificar um novo destino.

Pensemos nisso.



Redação do Momento Espírita, com base no cap. 130, do livro Caminho, Verdade e Vida, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.

Em 30.11.2012.

6 comentários:

  1. Passando para te desejar um bom fim de semana cheio de alegrias.
    Beijinhos de framboesa
    Lua

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  2. Oi amigo, devemos deixar o pessimismo de lado e tentar ver o lado bom das coisas. Tenha uma ótima semana, abraços.

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  3. Amigo,

    Ontem li assuntos relacionados ao pessimo vicio de reclamar e tambem assisti um video que falava sobre o pessimismo e a tristeza.
    Muio interessante este seu texto. Incrivel, como as coisas se encaixam!

    Depois de conseguir superar meus obstaculos mais doloridos, tenho tido muito cuidado para não me deixar levar por nada que tenha carga negativa.
    É dificil, é um aprendizado, é ter vontade de superar.

    Beijos

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    1. Verdade Amiga!!!

      Acabamos nos acostumando a reclamar!!!

      Uma atitude que acaba virando habito.

      Beijocas e espero que consiga, e saiba que também estou tentando rs

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