Na Antiguidade e na Idade Média...
A urina era reciclada, pois era usada para tingimento de tecidos, já que a amônia contida na urina é um fixador poderoso. As guildas de tingidores forneciam urinóis às residências privadas e banhos públicos e os recolhiam para as suas oficinas. O fosso de tingimento era muitas vezes usado duplamente como urinol público. Não sei se os egípcios já tinham esta prática, mas os fenícios e etruscos certamente sim, e depois transmitiram aos gregos e romanos.
Ela também servia de lixívia. Em Pompéia, foi escavada uma lavanderia que a usava para clarear roupas. Aliás, os romanos adoravam vestirem-se de branco.
Segundo as sátiras dos gregos, os egípcios faziam as necessidades dentro de casa (o que os gregos achavam muito "exótico" e irresistivelmente cômico), em cabines específicas para tanto, e as casas mais abastadas possuíam sistemas de descarga e fossa sanitária, o que foi constatado em Tell El-Amarna (a antiga Akhetaton), em Malqata (Per-Hai, o palácio real de Tebas) e em Hotep-Senusret (a capital do Médio Império). Faziam o asseio anal com papiro ou com esponjas feitas de fibra vegetal (usualmente de papiro mesmo). Ao contrário do que se possa imaginar, não costumavam jogar dejetos no Nilo, a quem consideravam um deus. Apenas o faraó ritualmente em um festival anual era masturbado por sua esposa principal e ejaculava sobre o Nilo para fertilizar o país com sua sagrada semente.
Foram os egípcios que inventaram o absorvente íntimo. Eles tinham uma profunda noção de higiene corporal, freqüentemente satirizada por outros povos, sobretudo os gregos. O chamado tjet ou "cinturão de Ísis" foi o primeiro absorvente. Quando a menina recebia um, ela era autorizada a usar vestidos e túnicas e poderia escolher um marido, pois crianças egípcias andavam nuas o tempo todo. Quando uma filha de faraó "amarrava o cinturão" (que era o termo usado para significar a entrada na vida adulta) era motivo para muita festa, matavam-se muitos bois, e se fazia um grande banquete, com distribuição de comida, cerveja e presentes para o povo. Ela saía do kep, o berçário real, para ir morar no kheneret, que era o alojamento feminino, e sua ama-de-leite era aposentada como uma régia pensão. Como símbolo, o cinturão de Ísis era um amuleto poderoso, que representava a magia feminina.
Li isso num tópico de uma comunidade que participo no Orkut e achei muito legal. Quem se interessar em entrar nessa comunidade, eis o endereço:
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=45975
A urina era reciclada, pois era usada para tingimento de tecidos, já que a amônia contida na urina é um fixador poderoso. As guildas de tingidores forneciam urinóis às residências privadas e banhos públicos e os recolhiam para as suas oficinas. O fosso de tingimento era muitas vezes usado duplamente como urinol público. Não sei se os egípcios já tinham esta prática, mas os fenícios e etruscos certamente sim, e depois transmitiram aos gregos e romanos.
Ela também servia de lixívia. Em Pompéia, foi escavada uma lavanderia que a usava para clarear roupas. Aliás, os romanos adoravam vestirem-se de branco.
Segundo as sátiras dos gregos, os egípcios faziam as necessidades dentro de casa (o que os gregos achavam muito "exótico" e irresistivelmente cômico), em cabines específicas para tanto, e as casas mais abastadas possuíam sistemas de descarga e fossa sanitária, o que foi constatado em Tell El-Amarna (a antiga Akhetaton), em Malqata (Per-Hai, o palácio real de Tebas) e em Hotep-Senusret (a capital do Médio Império). Faziam o asseio anal com papiro ou com esponjas feitas de fibra vegetal (usualmente de papiro mesmo). Ao contrário do que se possa imaginar, não costumavam jogar dejetos no Nilo, a quem consideravam um deus. Apenas o faraó ritualmente em um festival anual era masturbado por sua esposa principal e ejaculava sobre o Nilo para fertilizar o país com sua sagrada semente.
Foram os egípcios que inventaram o absorvente íntimo. Eles tinham uma profunda noção de higiene corporal, freqüentemente satirizada por outros povos, sobretudo os gregos. O chamado tjet ou "cinturão de Ísis" foi o primeiro absorvente. Quando a menina recebia um, ela era autorizada a usar vestidos e túnicas e poderia escolher um marido, pois crianças egípcias andavam nuas o tempo todo. Quando uma filha de faraó "amarrava o cinturão" (que era o termo usado para significar a entrada na vida adulta) era motivo para muita festa, matavam-se muitos bois, e se fazia um grande banquete, com distribuição de comida, cerveja e presentes para o povo. Ela saía do kep, o berçário real, para ir morar no kheneret, que era o alojamento feminino, e sua ama-de-leite era aposentada como uma régia pensão. Como símbolo, o cinturão de Ísis era um amuleto poderoso, que representava a magia feminina.
Li isso num tópico de uma comunidade que participo no Orkut e achei muito legal. Quem se interessar em entrar nessa comunidade, eis o endereço:
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=45975
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