A origem do sumie está nos mosteiros budistas da China durante a dinastia Sung (960-1274), com o nome de suiboku-ga (pinturas monocromáticas de tinta carbono). Ela foi levada ao Japão no século 14, cuja temática era essencialmente religiosa (zen-budista) representando elementos budistas como círculos (vazio interior) ou a natureza como rochas e águas.
A partir do século 15 (Período Muromachi), o sumi-ê se impõe como arte independente marcada pelo surgimento de importantes artistas, como Sesshu, que criam uma linguagem japonesa. Sesshu utilizava a técnica conhecida como shumpo - pincelava com linhas grossas e exageradas junto com linhas finas e delicadas para produzir um efeito de tridimensionalidade.
O sumie possui traços semelhantes aos da caligrafia e usa praticamente os mesmos materiais (suzuri - recipiente para preparar a tinta; fude - pincel, papel; e sumi - tinta feita de fuligem de plantas e cola) e segue os mesmos princípios: pinceladas com grande controle e energia. E mais do que isso, muita concentração: a tinta não pode ser removida do papel ou alterada.
É uma arte no melhor estilo zen: exercitar a paciência, a humildade e a simplicidade, sempre em busca do aperfeiçoamento. Além disso, não é para pintar a forma da natureza, mas para captar a sua essência.
A partir do século 15 (Período Muromachi), o sumi-ê se impõe como arte independente marcada pelo surgimento de importantes artistas, como Sesshu, que criam uma linguagem japonesa. Sesshu utilizava a técnica conhecida como shumpo - pincelava com linhas grossas e exageradas junto com linhas finas e delicadas para produzir um efeito de tridimensionalidade.
O sumie possui traços semelhantes aos da caligrafia e usa praticamente os mesmos materiais (suzuri - recipiente para preparar a tinta; fude - pincel, papel; e sumi - tinta feita de fuligem de plantas e cola) e segue os mesmos princípios: pinceladas com grande controle e energia. E mais do que isso, muita concentração: a tinta não pode ser removida do papel ou alterada.
É uma arte no melhor estilo zen: exercitar a paciência, a humildade e a simplicidade, sempre em busca do aperfeiçoamento. Além disso, não é para pintar a forma da natureza, mas para captar a sua essência.
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