segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Nada é para sempre



Já faz algum tempo que ando pensando sobre isso.
Quando estamos em um período bom em nossas vidas, numa época em que tudo está dando certo, pensamos muitas vezes que aquela fase é ótima, que vai ser eterna...
Também existe aquelas fases em que tudo dá errado, em que os problemas são vários e achamos que aquilo vai ser eterno...
Mas, para nossa "surpresa", nem um, nem o outro dura tanto tempo assim...
Mas, por que para nós é tão difícil aceitar as mudanças da vida?
Estava observando a natureza estes dias e vi que nada fica igual por muito tempo...
As estações do ano aqui no Japão são bem definidas e isso faz com que vejamos a força da Natureza em suas mudanças...
Não importa a cor que temos ou em que cremos, todos fazemos parte desse planeta chamado Terra e todos somos praticamente "irmãos"!
Não importa sua posição social, financeira... Vamos todos termos o mesmo fim.
Deus faz com que tudo seja passageiro em nossas vidas e não entendo ainda o porque de sermos tão teimosos quanto a isso...
Tudo neste planeta nasce e depois de um tempo, seja lá qual for, morre ou se transforma...
Vejo o quanto nós humanos ainda brigamos uns com os outros por coisas tão pequenas e banais...
Algumas coisas se tornam tão grandes e vários inocentes acabam sofrendo também...
Vejam as lutas religiosas.
A mais famosa de todas (creio eu), seja a da Igreja Católica.
Durante séculos ela reinou sobre o planeta. 
Milhares de pessoas morreram pela ordem da Igreja e suas crenças...
Quando o mundo se viu livre de sua "imposição", tudo mudou.
A Ciência (grande inimiga da Igreja) foi se expandindo cada vez mais, a tecnologia se superou em alguns anos, como por milagre...
Não, isso não é ser contra a Igreja e sim aos dogmas de qualquer religião que mantenham as pessoas no mesmo lugar por séculos...
Apesar de estar escrevendo isso, confesso que eu mesmo sou muito teimoso quando se fala sobre mudanças, mas sempre tento me adaptar o melhor possível, pois o mundo gira e temos que girar com ele...
Mudar suas idéias, suas opiniões , não significa perder seu caráter, suas raízes.
Mudanças não são ruins como muitas vezes parecem.
Somo seres em evolução e acredito que sempre estejamos passando por mudanças para que possamos evoluir.
Claro, cada qual a sua maneira e cada um ao seu tempo...
Novamente digo, se observarmos a Natureza, veremos que nada é eterno.
O Planeta mostra que as mudanças são inevitáveis e necessárias.
Por sinal, se observarmos o Planeta Terra, aprenderemos muito.
Hoje, o Planeta está reagindo com tempestades fortes, furacões e tufões, tsunamis, terremotos em grande magnitude...
Muitos desses eventos da natureza, são conseqüências das atitudes que tomamos com relação ao Planeta, como desmatamento de florestas para construir cidades, plantações e tudo mais...
Estamos vendo que toda ação possui uma reação.
Para nossa vida, podemos tirar isso como uma grande lição!
Afinal, tudo aquilo que fazemos em nossas vidas terá uma reação.
Precisamos nos lembrar que a vida é curta sim, mas não para nossa alma que é imortal!
A vida é curta para podermos aprender, a nos tornarmos pessoas melhores.
Não me acho melhor que ninguém, porém não me acho inferior a qualquer outra pessoa.
Não acho que um executivo mereça mais respeito do que um gari...
Ambos são seres humanos e ambos merecem ser tratados da mesma forma, seja lá onde for.
Todos fazemos parte de uma grande família, onde um precisa do outro, mesmo não aceitando isso.
Sim, eu sei, você pode me dizer que tudo que tem é porque conquistou sozinho(a).
Sim, eu sei bem o que é isso.
Eu mesmo, desde meus 20 anos moro sozinho, trabalho para me sustentar e tal. 
Já fiquei doente e não tinha ninguém para me trazer um copo de água sequer, mas isso não significa que sou independente.
Nenhum de nós o é!
E sabe o por quê?
Porque até mesmo aquela água que eu precisei tomar, chegou até eu porque alguém fez isso.
O arroz que comemos foi plantado, colhido, empacotado e etc até chegar a minha casa...
Já presenciei muito preconceito contra pessoas simples que trabalham em plantação, pelo seu jeito de falar, pelo seu jeito de se vestir ou até mesmo por aquelas unhas todas sujas de terra...
E me digam, se não fossem por eles, o que teríamos a mesa para comer?
Por que muitos de nós rimos, por exemplo, das piadas que existiam da personagem Caco no finado programa de televisão Sai de Baixo em relação aos pobres?
À vezes temos muito o que aprender...
Não é fácil, eu mesmo sei disso.
Recentemente uma pessoa muito importante em minha vida, que amo muito, me contou que o filho adolescente esta envolvido com drogas.
Isso realmente me chocou e me deixou mais do que triste.
E isso me fez pensar mais ainda na existência de Deus.
Não, em momento algum duvidei de sua Bondade ou de sua Existência, mas sim comecei a pensar nos caminhos que precisamos percorrer muitas vezes para nossa evolução.
Caminhos difíceis muitas vezes, provações...
E ai fico pensando como seria se muitas vezes em vez de usarmos nossa língua "afiada" para criticar,  usássemos nossas "mãos" para um carinho, nossos braços para um abraço...
Nesse "final de ano", onde tantos estão correndo para fazer "a festa perfeita", eu prefiro refletir sobre esse eventos em nossas vidas.
Vejo ao meu redor tanta raiva, tanta disputa, que às vezes perco a vontade de seguir em frente, mas sempre me lembro que Deus está no comando de tudo e que Ele é maior e temos que ter fé.
Ninguém pode dizer ao certo o que vai acontecer conosco depois que partimos desse mundo, mas a certeza que temos é que podemos fazer dessa "passagem"aqui na Terra melhor para muitos que passam por nossa vida.
A escolha é sua!

Abraxos!!!

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Golpe no Japão: quase passei por isso.


Amigos e Amigas,

agora que tudo passou, posso contar o que aconteceu comigo nestas últimas semanas.
Para quem não mora ou não conhece as leis japonesas, preciso explicar que eles são muito rígidos em relação a ter animais de estimação em prédios que não é permitido ter.
Quando descobrem, as vezes a pessoa tem apenas 24 horas para deixar o apartamento ou se desfazer do animal.
Mas, não é nada disso que me aconteceu, mas vocês vão entender o porque de eu ter escrito isso.
Aluguei um apartamento aqui na cidade de Nagoya a onze anos atrás.
Quando resolvi comprar o Cão (negão), liguei para a imobiliária e fiquei sabendo que não podia ter cachorro lá, mas como todo mundo tem, eu comprei assim mesmo…
Nesses onze anos, só tive problema uma vez com um casal de vizinhos no andar de baixo, que reclamaram do barulho.
Recebi uma carta de advertência com mil explicações do porque de não poder ter e que na próxima reclamação, eu seria despejado.
Eu coloquei "edredões" pelo chão do apartamento e assim fomos vivendo…
Os vizinhos mudaram, entraram outros e mudaram-se também.
A uns dois ou três meses mudou um senhor japonês, por sinal, só morava japonês no prédio e na vizinhança.
Encontrava com esse senhor toda vez que saia para trabalhar.
Ele puxava conversa, querendo saber o que eu fazia, onde trabalhava, quantas horas, da onde vinha e etc…
Eu achei normal, um vizinho tentando arrumar amizade, ser gentil.
Encontrei com ele umas três ou quatro vezes no mesmo horário, na frente do prédio.
Na época, achei que era coincidência, que ele deveria estar chegando da rua, mas hoje penso que não.
Um dia, chego em casa por volta das 3:00 da madrugada.
Estava sentando, mexendo no computador quando escuto baterem na porta.
Fui abrir e era esse japonês.
Tentava puxar a porta para entrar, mas eu não deixava.
Começou a falar que eu estava fazendo muito barulho, que não estava conseguindo dormir.
Eu realmente não estava entendendo nada, porque os pequenos estavam quietos, nem se mexendo e comecei a ficar irritado com o fato dele querer entrar na minha casa de qualquer jeito.
Começou a dizer que era um velho doente, que não tinha condições de trabalhar fora, que tinha que cuidar de crianças durante o dia para poder sobreviver.
Disse que se ele não conseguisse dormir a noite, não teria como cuidar das crianças e assim não teria dinheiro para viver.
Começou a falar e falar isso a todo momento, até que mudou a conversa dizendo: "VOCÊ TRABALHA À NOITE, GANHA BEM, É SOLTEIRO. VAI TER QUE ME DAR DINHEIRO PARA EU PAGAR MINHAS CONTAS".
Toda aquela situação estava realmente me tirando do sério e ele começou a falar e falar sobre eu ter dinheiro, trabalhar muitas horas, ser solteiro e etc…
Num determinado momento, eu simplesmente disse que não estava fazendo barulho algum e que já era tarde e que iria dormir.
Pedi desculpas e fechei a porta.
Aquilo me deixou sem chão.
Meu vizinho do lado, que chega quase na mesma hora, faz muito barulho. Abre a janela, cozinha, liga a TV, enfim, ele escutou toda a conversa, pois estava com a janela aberta, mas depois que o velho saiu da minha porta, eu fui espiar do lado de fora e pude ver, que este apagou a luz e etc…
Achei tudo aquilo muito estranho.
As crianças não estavam fazendo barulho e nem eu.
Fui conversar com uma japa que conheço e ela também achou muito estranho e falou que era para eu evitar a todo custo falar novamente com esse japa.
Dois dias depois ele apareceu novamente na minha porta, dizendo que já tinha me avisado e que iria falar com o escritório que toma conta do prédio que eu faço muito barulho.
Começou a falar que eu iria ter que me mudar e etc…
Que era doente, não estava dormindo a dias direito por causa de tanto barulho e etc…
Ai tocou novamente na conversa sobre dinheiro.
Quando isso aconteceu eu simplesmente fechei a porta.
Falei com a japa e ela me disse que estava com cheiro de golpe.
Talvez vocês possam pensar que eu não estando em casa, os dog's e cat deviam fazer barulho e como não estou em casa, não tenho como saber.
Mas, vejam bem, o chão de todo o apartamento era forrado com edredões, não tinha como o barulho passar.
Minha amiga japa me lembrou de vários golpes que japoneses dão e que muitos não saem na mídia.
Ela me disse que infelizmente, até eu provar que sou inocente, iria ter muita dor de cabeça.
E ela sabia da carta que eu tinha recebido a alguns anos atrás.
Se acaso eu partisse para a briga, com certeza o pessoal do escritório iria querer entrar no apartamento para verificar e veriam as crianças e ou eu teria que mudar, ou me desfazer deles.
Enfim, o golpe que o velho estava querendo me dar, iria me prejudicar de qualquer forma e me dar muita dor de cabeça.
Outra coisa que me deixou muito encucado, foi que depois desse dia, meu vizinho do lado nunca mais falou comigo.
Me evitada a todo custo. Teve um dia que ele estava subindo a escada e eu descendo. Ele desceu rápido e se escondeu embaixo da escada…
Aquela reação dele realmente me deixou surpreso, pois somos vizinhos de porta a 11 anos e ele sempre amou as crianças.
Foi ai que a japa disse que se por acaso eu pedisse o testemunho dele, ele com certeza iria fugir.
Como, eu que estava errado, no sentido de ter animais de estimação num prédio que era proibido, tive que me virar e me mudar antes que algo pior acontecesse.
Minha amiga mesmo disse que ele poderia estar sozinho ou com alguém por trás, ajudando.
Foi ai que lembrei das conversas que tivemos (eu e o japa) e comecei a perceber que ele estava muito interessado onde eu trabalhava, quantas horas e etc…
Lembrei de pessoas que tiveram que sair dos seus apartamentos rapidamente por causa de seus pet's.
Teve um prédio perto daqui, que todos os moradores que tinham pet's, tiveram que se mudar…
Juntando tudo isso e outras coisas, minha amiga japa achou que o melhor era eu infelizmente me mudar, pois a briga seria feia e eu me prejudicaria de qualquer forma.
Assim sendo, decidi meio que "forçosamente"a me mudar.
Fiquei perdido durante alguns dias, pois para quem me conhece, sabe que minha realidade financeira é totalmente diferente da que o velho japonês pensa.
Estou totalmente endividado, o que ganho não paga minhas contas e estou a meses me virando como posso.
Fiquei dias imaginando da onde tiraria tanto dinheiro para pagar a luva de um novo apartamento…
Com a ajuda do casal de amigos, Fernando e Claudinha, de meu patrão e minha prima Erika, achei um apartamento que pode animais domésticos, fiz um financiamento e me mudei.
Resolvi escrever isso para que sirva de exemplo para outras pessoas, não só apenas tomar cuidado com o que falam, mas também em ter pet's em prédios proibidos aqui no Japão.
Infelizmente, existem pessoas com péssimas intenções.
Mas, Deus é maior e no fim, como sempre, colocou sua mão sobre Nós, aqui de casa e tudo acabou bem.
Afinal, eu moro embaixo da ponte, mas não largo meus filhos de quatro patas por nada neste mundo!!!

Aqui o link de dois golpes japoneses que saíram na mídia:



Abraxos

Obs.: Preciso dizer que (para quem acredita), meus Amigos Espirituais já tinham me avisado que eu teria que mudar. Quando tudo isso aconteceu, imaginei que seria a hora. Como tudo deu certo… não houve dúvidas!

domingo, 17 de novembro de 2013

Mãe faz sucesso em NY com fotos de bebê e filhote que só dormem juntos



Jessica Shyba narra os prazeres e as dificuldades de ser mãe no blog "Momma's Gone City". Ela vive em Nova York, nos Estados Unidos, com três filhos pequenos. Mas foram as fotos publicadas recentemente na página que fizeram da norte-americana uma estrela na cidade.

Ela ficou conhecida até entre aqueles que ainda não são ou nem pretendem ser pais quando passou a divulgar fotos de seu filho mais novo, Beau, dormindo ao lado do cão adotado pela família.

Theo, como foi chamado o filhote de apenas oito semanas, só consegue sossegar e cochilar quando o menino também está dormindo. Jessica, então, trata de fotografar a soneca da dupla e mostrar para milhares de internautas que aguardam ansiosos pelas imagens que viram referência em fofura na web.



O cachorrinho foi resgatado por Jessica em um abrigo a pedido dos filhos. Ele era o mais quietinho dos irmãos que viviam no lugar e haviam sido resgatados na rua.

Ela enxergou na convivência com o bichinho uma oportunidade de escrever no blog sobre a experiência de criar um pet com as crianças. Mas o resultado foi muito além do esperado.






Fonte: Globo Rural

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Minha amiga Mari que mandou essa reportagem, pois sabe que amo notícias assim!!!
Não podia deixar de postar!!!

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Amores distantes


Nossos amores são o tesouro que a vida nos oferece como dádiva perante os desafios da caminhada.

Quando os temos não conseguimos aquilatar a vida sem eles.

São de tal forma parte integrante da nossa estrutura emocional, que a existência terrena teria um peso imenso sem eles a nos apoiarem e amarem.

Pertencem ao nosso coração porque os laços de querer bem se construíram reciprocamente em experiências e labores, desta ou de anteriores vidas.

Nós os buscamos para abastecer o coração, para alegrar o dia, para desanuviar a mente, pois são eles que aliviam o guante da vida.

Algumas vezes, se separam de nós fisicamente.

Passam a morar em outras terras, pois que casam, precisam assumir compromissos profissionais em lugares distantes, aprimorar estudos... E lá se vão nossos amores.

Nesses momentos, a paciência passa a ser nossa companheira na espera saudosa do retorno deles, na esperança do reencontro, de voltar a usufruir do aconchego da presença que preenche nossa alma com tanta facilidade.

Porém, entendemos que a distância momentânea é necessária, pois se trata dos compromissos de cada Espírito.

Embora essa distância incomode, mesmo que os dias se façam longos, o entendimento e compreensão da situação nos fortalecem para aguardar o momento onde celebraremos mais uma vez o amor e o querer bem.

De forma semelhante ocorre com nossos amores que partiram antes de nós para o lado de lá da vida, para o mundo espiritual.

Foram chamados de retorno ao lar pela Providência Divina, pois outros compromissos os aguardavam nas paisagens da Espiritualidade.

De forma alguma, podemos pensar que Deus não percebeu a dor que essa partida nos causou. Não houve desconhecimento da Divindade, em nenhum momento, a respeito das saudades que nos queimam as fibras mais íntimas da alma.

As lágrimas saudosas que derramamos por aqueles que partiram, eles também as sentem, pois que a vida continua, e ainda mais exuberante.

Também na Espiritualidade, separados fisicamente de nós, eles sentem, na intimidade da alma, nossa ausência e têm o coração apertado nas saudades dos que aqui ainda permanecemos.

Porém, percebem que o reencontro se dará na brevidade que Deus permitir, amparados na certeza de que o amor desconhece as barreiras da distância e do tempo.

Portanto, se hoje os olhos vertem as lágrimas que o coração insiste em fazer jorrar, amanhã será o dia do reencontro.

Novamente a vida nos oportunizará que as mãos se enlacem, os corações batam em uníssono, os olhares falem dos sentimentos que as palavras não conseguem vestir.

Nas saudades dos amores distantes, haverá sempre a certeza do reencontro, o entendimento que o adeus jamais caberá nos lábios daqueles que verdadeiramente amam.

Para esses, somente haverá um até breve, na certeza que hoje simplesmente padecemos a distância momentânea, porém necessária.

Logo mais, em um novo amanhã, em nova etapa, teremos os nossos amores a nos preencher os dias de alegria e plenitude.



Redação do Momento Espírita.
Em 30.10.2013.


terça-feira, 5 de novembro de 2013

Deus cria as flores, o homem idealiza o jardim


O espetáculo da primavera explodindo em flores e cores é deslumbrante.

Quase inacreditável, não ocorresse todos os anos, que, após os meses de inverno, com temperaturas extremamente baixas, haja tal profusão de botões e flores se abrindo aos beijos do sol.

Árvores, até há pouco desnudas, se vestem de verdes variados e se engalanam com folhas.

Mas o espetáculo que o homem monta com árvores, plantas, folhagens e flores é sempre indescritível.

Em determinados locais, o encantamento extrapola tudo que se possa pensar em colorido. Assim é, por exemplo, no jardim de Kawachi Fuji, localizado a cerca de seis horas da capital japonesa, Tóquio.

Nesse jardim, nada menos do que cento e cinquenta pés de glicínias chinesas atraem as vistas dos turistas, especialmente no túnel, que permite ocaminhar sob um encantador céu, repleto de cor e perfume.

Também em Mainau, a famosa ilha, no lago de Constança, na Alemanha, a diversidade de flores, árvores e plantas excede o comum.

Carvalhos e cedros frondosos dão ao local uma silhueta elegante, além de uma legião de plantas de vasos e uma valiosa coleção de árvores cítricas.

De junho a agosto, cerca de nove mil roseiras de quatrocentos tipos diferentes oferecem suas rosas. Além das cores, dos perfumes, da textura das pétalas de cada flor, encantam os visitantes as formas compostas pelos jardineiros.

Em Bruxelas, na Bélgica, a cada dois anos, a cidade se transforma num palco de grande espetáculo: um enorme tapete de begônias é montado, formando uma composição belíssima, cuja vista é gratuita para todos os passantes.

A Bélgica é a maior produtora de begônias do mundo. Todas as flores do tapete são verdadeiras e cultivadas no próprio país.

Embora sem solo, elas são colocadas lado a lado, de forma tão apertada, que criam seu próprio microclima, permanecendo frescas e coloridas por dias.

Enfim, em todas as cidades, praças e parques do mundo é possível encontrar a policromia das flores ajustada pela mão humana.

O homem é genial na elaboração de figuras geométricas em canteiros, misturando cores, idealizando belezas.

Em qualquer jardim, por menor que seja, até mesmo na pequena sacada de um apartamento, se poderá ver o que faz a mão humana com a produção Divina.

É mesmo assim: Deus cria as flores e o homem compõe os jardins.

Une-se a genialidade infinita de Deus à criatividade humana e o resultado é o que extasia os nossos olhos e o Espírito.

Nesses momentos, a alma se sente mais próxima de seu Criador, Pai e Senhor.

E o homem se sente feliz compondo esses poemas de cor e perfume, utilizando-se da essência Divina que em sua intimidade dormita.

Nessa cumplicidade de arte, mais uma vez atesta-se da grandeza do Criador. Ele poderia ter feito tudo sozinho. No entanto, desejou que o homem se tornasse colaborador constante.

Por isso é que o homem todos os dias se supera, engendrando mais e mais versos em cores e poesias de perfumes.

Deus cria as flores, o homem idealiza os jardins.



Redação do Momento Espírita.
Em 24.10.2013.


quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Homenagem a minha Amiga Aniversariante de hoje Nágela Lua!!!


Durante toda minha vida,
muitas pessoas passaram por mim,
dia após dia.
Mas somente algumas dessas pessoas,
ficarão para sempre em minha memória.

Essas pessoas são ditas amigas,
e as levarei para sempre em meu coração,
às vezes pelo simples fato de terem
cruzado meu caminho,
às vezes pelo simples fato de terem dito
uma única palavra de conforto quando eu precisei.
Às vezes por ter me dado um minuto de sua atenção,
e me ouvido falar de minhas angústias,
medos, vitórias, derrotas...

Às vezes por terem confiado em mim,
e me contado também seus problemas,
angústias, vitórias, derrotas...
Isso é ser amigo: é ouvir, é confiar, é amar.
E amigos de verdade,
ficam para sempre em nossos corações,
assim como as pegadas na alma, que são indestrutíveis.

Você minha amiga:
você é muito especial e importante para mim.
Eu te adoro muito.
Sua amizade para mim tem um valor enorme,
e nada que eu possa dizer a você,
pode ser tão especial ou mais significativo
do que sua amizade para mim.

Felicidades!!!

FELIZ ANIVERSÁRIO!!!

TE ADORO DE MONTÃO!!!

Beijos meus e lambeijocas dos seus Baixinhos.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Vídeo do Hiro Chan e Pingo brincando!!!

Esses dois mais que são irmãos agora!!! rs
Brincam o dia todo, principalmente na hora que estou dormindo... rs

Olhem isso!!!



terça-feira, 24 de setembro de 2013

AVISO

Amigos e amigas,

estou super ausente, sei bem disso!!!
Peço desculpas, mas além da falta de tempo, caiu a luz aqui em casa e depois disso meu pc está uma porcaria...
Lento pra ligar, lento para abrir qualquer coisa...
E não entendo nada dos computadores da Apple...
O meu é um Mac Mini e já tentei tudo que sabia...
Por isso, ficarei ausente durante um tempo...

Abraxos

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Mudanças


Quando eu era jovem e livre, sonhava em mudar o mundo.

Na maturidade, descobri que o mundo não mudaria.

Então resolvi transformar meus pais.

Depois de algum esforço, terminei por entender que isso também era impossível.

No final de meus anos procurei mudar minha família, mas eles continuaram a ser como eram.

Agora, no leito de morte, descubro que minha missão teria sido mudar a mim mesmo.

Se tivesse feito isso, eu teria sido capaz de transformar os que me cercam.

Então, essa mudança afetaria meus pais e, quem sabe, o mundo inteiro.

* * *

Esses dizeres foram encontrados no túmulo de um bispo anglicano do século XII, na abadia de Westminster e nos conduzem à meditação sobre como nos portamos na vida.

Somos daqueles que reclamamos que o mundo está ruim? Que não existem pessoas honestas e corretas?

Ou somos daqueles que estamos exemplificando a honestidade?

Quando alguma coisa errada é descoberta na empresa em que trabalhamos, temos a coragem de admitir que fomos nós o culpado pelo erro, ou preferimos deixar tudo por isso mesmo e que outro acabe por levar a culpa?

Se o caixa do supermercado nos dá troco a mais, temos a honradez de devolver, dizendo que ele se equivocou, ou embolsamos o dinheiro pensando que, afinal de contas, tanta gente já nos lesou em outras oportunidades?

Somos daqueles que reclamamos que o mundo não tem mais jeito? Que ninguém se importa com ninguém?

Ou somos daqueles que estamos sempre atentos, verificando como e onde podemos ajudar?

Quando andamos nos coletivos urbanos, preferimos baixar a cabeça, fingindo que não vemos nada do que está acontecendo ao nosso redor, para que não tenhamos que ceder o nosso assento?

Ou nos importamos em verificar se uma pessoa idosa, alguém obeso, com criança ao colo, entra e nos levantamos de pronto, permitindo-lhe chegar ao seu destino sem maiores dificuldades?

Quando andamos pela rua, levando a passear o nosso animalzinho de estimação, preocupamo-nos em que ele não suje as calçadas e os gramados?

Tomamos cuidado para que ele não assuste crianças e idosos que igualmente passeiam pelas ruas, aquecendo-se sob o mesmo sol?

Quando andamos de bicicleta, respeitamos os sinais de trânsito, as leis e as pessoas?

Ou, para nossa segurança, andamos pelas calçadas que é o lugar dos pedestres?

Quando não encontramos vaga para estacionar o nosso carro, procuramos um estacionamento ou preferimos, por economia e comodidade, estacionar de forma irregular, em calçadas ou filas duplas?

Pensemos nisso: nossa maneira de ser e agir contribui valorosamente para melhorar ou piorar a sociedade de que fazemos parte.

* * *

Toda a mensagem de Jesus é um convite à criatura para o seu aperfeiçoamento que, em verdade, lhe constituirá felicidade.

Antes, pois, de termos como meta modificar os que nos cercam, modifiquemos a nós mesmos, servindo de exemplo.

O esforço pela perfeição elimina projeções negativas e estabelece diretrizes de harmonia.

Quem se modifica, melhorando-se, contribui com parcela preciosa para a melhoria da sociedade.



Redação do Momento Espírita, com notas iniciais da
mensagem Mudanças, de autoria ignorada.
Em 26.7.2013.

domingo, 11 de agosto de 2013

Pequenas doações



Será que não poderíamos fazer algo mais?

Eis a questão que muitos nos fazemos, quando começamos a despertar para a importância do auxílio ao próximo.

Quando iniciamos a perceber que podemos ser instrumentos da bondade Divina no mundo, revemos nossas prioridades, revemos o uso de nosso tempo e de nossas forças.

Podemos ser muito mais úteis do que imaginamos, e cada um que finalmente se rende ao poder das ações do amor, dissipa um pouco mais as trevas ainda predominantes nos dias atuais.

* * *

Não subestimemos as chamadas "pequenas doações".

O prato que oferecemos ao necessitado será provavelmente o recurso de que precisa a fim de liberar-se dos últimos riscos da inanição.

A peça de vestuário que entregamos ao companheiro em miséria terá representado o apoio providencial com que se livrou de enfermidade grave.

A reduzida poção de remédio que conseguimos doar em favor de um doente, foi talvez o socorro que o auxiliou a desviar-se do derradeiro corredor em que resvalaria para a morte.

A visita rápida que fazemos ao enfermo pode ter sido o estímulo inesperado que o arrancou do desânimo para os primeiros passos, em demanda ao levantamento das próprias forças.

O bilhete ligeiro que endereçamos ao irmão em dificuldade, ofertando-lhe reconforto, possivelmente se transformou na âncora que lhe permitiu retomar o acesso à esperança.

O minuto de tolerância com que suportamos a exigência de uma pessoa, em difícil conversação, haverá sido aquele que a ajudou a descompromissar-se com um encontro desagradável ou com determinado acidente.

Algumas poucas frases num diálogo construtivo serão o veículo pelo qual o nosso interlocutor evitará render-se a ideias de suicídio ou delinquência.

Os nossos instantes de silêncio caridoso à frente desse ou daquele agressor, significarão o amparo que não pode descartar, a fim de aceitar a necessidade da própria renovação.

Não menosprezemos o valor das minidoações.

O nosso concurso supostamente insignificante pode ser o ingrediente complementar que esteja faltando em valiosa peça de salvação.

* * *

Doar sem doar-se é como acender um fósforo em meio a severa ventania. O calor e a luz não duram.

Entregar o coração em tudo que se dá é transformar-se em farol no alto de uma encosta ameaçadora.

Desde o dia em que, naquela beira-mar, constrói-se a torre luminosa, ninguém mais estilhaça sua embarcação nas rochas duras do sofrimento.

O mundo precisa de faróis. O mundo precisa do nosso farol.

Mesmo que confessemos que nossa luz possível ainda é pequena lanterna, isto é, não tem poder de iluminar grande porção de mar, entendamos que, mesmo assim, ela é necessária e pode ser muito útil.

Através das pequenas doações, feitas com a grandeza de um coração que deseja a felicidade do outro, iluminaremos todo o oceano e, finalmente, nos despediremos da escuridão na Terra.

Pensemos nisso. Iluminemo-nos e iluminemos.



Redação do Momento Espírita, com base no cap.26, do livro
Respostas da vida, pelo Espírito André Luiz, psicografia de
Francisco Cândido Xavier, ed. CEC.
Em 25.7.2013.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Quando eu morrer


Vez ou outra acontece. Lembramos que um dia abandonaremos o corpo de carne e partiremos para outra realidade.

É nesses momentos que recordamos de elaborar testamento, repartindo o que vamos deixar, entre aqueles que ficarão.

As vontades assim expressas, quase sempre criam disputas familiares, que chegam a se prolongar por anos.

Quanto maiores forem as posses daquele que se foi, a tendência é aumentar a disputa se, entre os contemplados, não existe entendimento, afeto.

Houve um homem, no entanto, que pensando em sua morte, elaborou vontades muito precisas.

Pensou em seu funeral e o que ele poderia significar para o mundo.

Ele era um líder e dizia que não desejava ser idolatrado, mas sim ouvido.

A sua era a luta por direitos humanos e em nome dela, foi preso dez vezes, nada o demovendo do seu ideal de igualdade entre os homens.

Foi na igreja onde ele era pastor, que falou a respeito da sua morte:

Frequentemente eu penso naquilo que é denominador comum e derradeiro da vida: nessa alguma coisa que costumamos chamar de “morte”.

Frequentemente penso em minha própria morte e em meu funeral, mas não em sentido angustiante.

Frequentemente pergunto a mim mesmo o que gostaria que fosse dito então.

Eu deixo aqui com vocês, esta manhã, a resposta...

Se vocês estiverem ao meu lado, quando eu encontrar meu dia, lembrem-se de que não quero um longo funeral.

E se conseguirem alguém para fazer o ”discurso fúnebre”, digam-lhe para não falar muito.

Digam-lhe para não mencionar que eu tenho um Prêmio Nobel da Paz: isto não é importante!

Digam-lhe para não mencionar que eu tenho trezentos ou quatrocentos prêmios: isto não é importante!

Eu gostaria que alguém mencionasse aquele dia em que Martin Luther King tentou dar a vida a serviço dos outros.

Eu gostaria que alguém mencionasse o dia em que Martin Luther King tentou amar alguém.

Quero que digam que eu tentei ser direito e caminhar ao lado do próximo.

Quero que vocês possam mencionar o dia em que... tentei vestir o mendigo, tentei visitar os que estavam na prisão, tentei amar e servir a Humanidade.

Sim, se quiserem dizer algo, digam que eu fui um arauto: um arauto da justiça, um arauto da paz, um arauto do direito.

Todas as outras coisas triviais não têm importância. Não quero deixar atrás nenhum dinheiro.

Eu só quero deixar atrás uma vida de dedicação!

E isto é tudo o que eu tenho a dizer:

Se eu puder ajudar alguém a seguir adiante

Se eu puder animar alguém com uma canção

Se eu puder mostrar a alguém o caminho certo

Se eu puder cumprir meu dever cristão

Se eu puder levar a salvação para alguém

Se eu puder divulgar a mensagem que o Senhor deixou...

Então, minha vida não terá sido em vão.

* * *

O Reverendo Martin Luther King Junior lutou pelos direitos dos negros nos Estados Unidos.

Foi Prêmio Nobel da Paz em 1964.

Todas as vezes que foi preso, que sofreu atentados à bomba, que sua casa, esposa e filhos foram ameaçados, respondeu com amor.

Dizia que a resposta ao ódio devia ser o amor e continha os seus seguidores para que não reagissem.

Morreu assassinado, conforme previra.

Em seu túmulo, está a prova de que tinha convicção da vida além desta vida.

E que partiu, embora de forma tão brusca, com a alma em paz pela certeza do dever cumprido.

O epitáfio diz: Enfim livre, enfim livre!

Graças a Deus Todo-poderoso sou finalmente livre!

Foram estas palavras que usou para concluir o seu mais famoso discurso, intitulado Eu tenho um sonho, em que traduziu o ideal da liberdade e da igualdade entre todos os homens.

Oxalá todos os que abraçamos uma religião, possamos ter essas ideias lúcidas a respeito da vida e da morte.

Nesse dia, o mundo será muito melhor.



Redação do Momento Espírita, com base no
discurso de Martin Luther King Junior: Quando eu morrer.
Em 24.7.2013.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Origami, lenda dos mil tsuru’s


Uma coisa legal para se fazer com papel é dobradura, ou em japonês, origami, que significa literalmente papel dobrado. Hoje vou falar sobre o tsuru, talvez seja o origami mais conhecido no mundo inteiro e praticamente um símbolo da cultura japonesa. O tsuru é um pássaro, no ocidente conhecido como cegonha ou grou, que os japoneses admiram devido as suas cores de alto contraste, e consideram como a ave mais antiga do mundo que pode viver mais de mil anos. Para os japoneses o tsuru, como pássaro, representa a vitalidade e juventude, como origami representa a paz, boa sorte, felicidade e saúde.

A crença:

Os japoneses acreditam que a pessoa que dobrar 1000 tsuru’s com o pensamento focado em uma necessidade, terá seu desejo realizado. Por este motivo muitos japoneses fazem 1000 origamis de tsuru e deixam em templos para terem seus pedidos realizados.

Outra crença é que quando uma pessoa está doente, quanto mais tsuru’s esta pessoa dobrar, mais rápido será sua recuperação, por isso é comum um paciente receber papéis de origami dos amigos e parentes que o visitam.

A lenda das “Mil penas de Tsuru”

Conta a lenda que um camponês muito pobre vivia em uma cabana humilde e seu único alimento era algumas verduras que colhia de sua terra cansada.

Um dia, enquanto tentava plantar em sua terra mais ao longe por achar menos árida, encontrou uma cegonha com a asa quebrada. A ave não podia voar em busca de alimento, estava fraca e beirando a morte. O camponês sentindo compaixão por tamanho sofrimento, rapidamente tomou a cegonha em seus braços e a levou para sua cabana. Ele cuidou de sua asinha e pacientemente colocou em seu bico algumas sementes. Com o passar dos dias, a cegonha melhorou. A bondade do camponês a livrou da morte e quando ela pôde voar, o camponês a libertou.

Alguns dias depois, uma mulher adorável apareceu em sua cabana pedindo que lhe desse abrigo por uma noite. O camponês, por ser uma pessoa de bom coração, não negaria esta caridade à pessoa alguma. Porém, a beleza daquela mulher fez com que ele acreditasse que deixá-la dormir em sua humilde cabana era realmente uma honra.

Após aquela noite os dois se apaixonaram e se casaram. A noiva era delicada, atenciosa e tinha tanta disposição para o trabalho quanto era bonita. E assim eles viviam muito felizes. Mas para o camponês, que já tinha muita dificuldade quando vivia sozinho, ficou muito mais difícil ainda cobrir as despesas que sua nova vida de casado lhe trazia.

Preocupada com esta situação, a esposa disse ao marido que produziria um tecido especial, pois tecer era um trabalho comum para as mulheres nessa época. Ele poderia vendê-lo para ganhar dinheiro, mas ela o alertou que precisaria fazer seu trabalho em segredo, e que ninguém, nem mesmo ele, seu marido, poderia vê-la tecer.

O homem construiu uma pequena cabana nos fundos de sua casa onde ela trabalhava trancada durante três dias. O marido só ouvia o som do tear batendo. A curiosidade e a saudade que tinha de sua bela mulher fazia com que estes dias demorassem muito para passar.

Quando o som da tecelagem parou, ela saiu com um lindo tecido entre os braços, de textura delicada, brilhante e com desenhos exóticos. A tecelã lhe deu o nome de “mil penas de Tsuru”.

Ele levou o tecido para a cidade. Os comerciantes ficaram surpreendidos e lutaram entre si para consegui-lo. O vendedor pagou com muitas moedas de ouro por ele. O pobre homem não podia acreditar que tão de repente a sorte começasse a lhe sorrir. Desde então, a esposa passou a trabalhar no valioso tecido outras vezes. O casal podia, com o fruto da venda, viver em conforto. A mulher, porém, tornava-se dia após dia mais magra.

Um dia, ela disse que não poderia tecer por um bom tempo. A mulher estava muito cansada. Seus ossos lhe doíam e a fraqueza quase a impedia de ficar em pé.

O camponês a amava muito e acreditava naquilo que ela dizia, no entanto, tinha experimentado a cobiça. Ele havia contraído algumas dívidas na cidade e pediu para que ela tecesse somente por mais uma vez. No princípio ela não aceitou, mas perante a insistência do marido, cedeu e começou a tecer novamente.

Desta vez ela não saiu no terceiro dia como era de costume, o homem ficou preocupado. Mais três dias se passaram sem que ela aparecesse e isso começou a deixar o marido desesperado.

No sétimo dia, sem saber mais o que fazer, ele quebrou sua promessa, espiando o serviço de tecelagem que ela fazia.

Para a sua surpresa, não era sua mulher que estava tecendo. Arqueada sobre o tear encontrava-se uma cegonha, muito parecida com aquela que o camponês havia curado.

O homem mal pôde dormir à noite, pensando o que teria acontecido com a mulher que amava. Amaldiçoava-se por ter sido insaciável e praticamente ter obrigado a sua querida esposa a tecer mais uma vez.

Na manhã seguinte, a porta da cabaninha se abriu e o camponês com o coração aos saltos fixou seus olhos na porta, esperançoso em ver a sua esposa sair dela com vida.

A mulher saiu da cabana com profundas olheiras, trazendo o último tecido nas mãos trêmulas. Entregou-o para o marido e disse, “Agora preciso voltar, você viu minha verdadeira forma, sendo assim, eu não posso mais ficar com você”.

Depois de dizer estas palavras, transformou-se em sua verdadeira forma para em seguida alçar voo, exibindo um lindo rastro de pó cintilante, e deixando o arrependido camponês, em eterna lágrimas.

Sadako Sasaki

Sadako era uma menina que viveu em hiroshima na época da bomba atômica, ela tinha apenas dois anos quando a bomba explodiu e neste momento sua mãe conseguiu salva-lá da explosão mas foram atingidas pela chuva radioativa que caiu após o ataque. Sadako viveu normalmente até os doze anos de idade quando descobriu ter leucemia(cancêr no sangue), e enquanto estava internada sua amiga foi lhe fazer uma visita e contou sobre a crença dos mil tsuru’s, deste dia em diante a menina começou a fazer os 1000 tsuru em origami mentalizando a sua cura.

Infelizmente ela faleceu antes de terminar os 1000 tsuru, e seus amigos completaram os que faltavam até o dia de seu enterro. Esta história se espalhou rapidamente e até hoje a menina é lembrada como símbolo de luta contra as armas nucleares e bem estar das crianças.

Aprenda a fazer:

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Desapego


Vivemos uma época de celebridades, apelos fáceis à riqueza, ao consumismo, às paixões avassaladoras. Transitamos aturdidos por um mundo em que o destaque vai para aquele que mais tem.

E a todo instante os comerciais de televisão, os anúncios nas revistas e jornais, os outdoors clamam: Compre mais. Ostente mais. Tenha mais e melhores coisas.

É um mundo em que luxo, beleza física, ostentação e vaidade ganharam tal espaço que dominam os julgamentos.

Mede-se a importância das pessoas pela qualidade de seus sapatos, roupas e bolsas.

Dá-se mais atenção ao que possui a casa mais requintada ou situada nos bairros mais famosos e ricos.

Carros bons somente os que têm mais acessórios e impressionam por serem belos, caros e novos. Sempre muito novos.

Adolescentes não desejam repetir roupas e desprezam produtos que não sejam de grife. Mulheres compram todas as novidades em cosméticos. Homens se regozijam com os ternos caríssimos das vitrines.

Tornamo-nos, enfim, escravos dos objetos. Objetos de desejo que dominam nosso imaginário, que impregnam nossa vida, que consomem nossos recursos monetários.

E como reagimos? Será que estamos fazendo algo – na prática – para combater esse estado de coisas?

No entanto, está nos desejos a grande fonte de nossa tragédia humana. Se superarmos a vontade de ter coisas, já caminhamos muitos passos na estrada do progresso moral.

Experimente olhar as vitrines de um shopping. Olhe bem para os sapatos, roupas, joias, chocolates, bolsas, enfeites, perfumes.

Por um momento apenas, não se deixe seduzir. Tente ver tudo isso apenas como são: objetos.

E diga para si mesmo: Não tenho isso, mas ainda assim eu sou feliz. Não dependo de nada disso para estar contente.

Lembre-se: é por desejar tais coisas, sem poder tê-las, que muitos optam pelo crime. Apossam-se de coisas que não são suas, seduzidos pelo brilho passageiro das coisas materiais.

Deixam para trás gente sofrendo, pessoas que trabalharam arduamente para economizar...

Deixam atrás de si frustração, infelicidade, revolta.

Mas, há também os que se fixam em pessoas. Veem os outros como algo a ser possuído, guardado, trancado, não compartilhado.

Esses se escravizam aos parceiros, filhos, amigos e parentes. Exigem exclusividade, geram crises e conflitos.

Manifestam, a toda hora, possessividade e insegurança. Extravasam egoísmo e não permitem ao outro se expressar ou ser amado por outras pessoas.

É, mais uma vez, o desejo norteando a vida, reduzindo as pessoas a tiranos, enfeiando as almas.

Há, por fim, os que se deixam apegar doentiamente às situações.

Um cargo, um status, uma profissão, um relacionamento, um talento que traz destaque. É o suficiente para se deixarem arrastar pelo transitório.

Esses amam o brilho, o aplauso ou o que consideram fama, poder, glória.

Para eles, é difícil despedir-se desse momento em que deixam de ser pessoas comuns e passam a ser notados, comentados, invejados.

Qual o segredo para libertar-se de tudo isso? A palavra é desapego. Mas... Como alcançá-lo neste mundo?

Pela lembrança constante de que todas as coisas são passageiras nesta vida. Ou seja: para evitar o sofrimento, a receita é a superação dos desejos.

Na prática, funciona assim: pense que as situações passam, os objetos quebram, as roupas e sapatos se gastam.

Até mesmo as pessoas passam, pois elas viajam, se separam de nós, morrem...

E devemos estar preparados para essas eventualidades. É a dinâmica da vida.

Pensando dessa forma, aos poucos, a criatura promove uma autoeducação que a ensina a buscar sempre o melhor, mas sem gerar qualquer apego egoísta.

Ou seja, amar sem exigir nada em troca.



Redação do Momento Espírita.
Disponível no livro Momento Espírita, v. 6, ed. Fep.
Em 30.7.2013.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

22 lugares incríveis que são difíceis de acreditar que realmente existam - Parte 02

Fields of Tea, China

Image credits: unknown

Tianzi Mountains, China

Image credits: Richard Janecki

Hang Son Doong, Vietnam

Image credits: Carsten Peter

Shibazakura Flowers, Takinoue Park, Japan

Image credits: kimi-tourguide.blogspot.com

Antelope Canyon, USA

Image credits: CSMphotography

Lake Hillier, Australia

Image credits: Ockert Le Roux

Lake Retba, Senegal

Image credits: buzzfeed

Lavender Fields, UK and France


Image credits: Antony Spencer | Erasmus T

Canola Flower Fields, China



Image credits: +Lanzi

Mount Roraima, South America

Image credits: imgur.com | Uwe George

Zhangye Danxia Landform, China

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

O céu está na alma


A crença mais difundida entre os homens identifica o céu como um local determinado no espaço.

Para lá seguiriam as almas dos eleitos.

O aspecto e o conteúdo desse lugar refletem ideais de prazer material das diversas culturas existentes na Terra.

Algumas dessas culturas afirmam que cada homem terá diversas virgens à sua disposição.

Outras sustentam que o paraíso é repleto de anjos tocando harpas.

Em eterna contemplação, as almas se refestelariam no ócio.

Tais concepções refletem o desejo de saciar inúmeros vícios, como gula, preguiça e sensualidade.

Contudo, não é possível conceber que almas sublimes encontrem alegria em nada fazer ou em satisfazer paixões.

O que caracteriza os grandes homens é a sua dignidade e o seu incansável labor em favor dos semelhantes.

Não é crível que a morte física os degenere.

E que a partir dela se tornem rematados desocupados cheios de vícios.

Consequentemente, o paraíso não pode ser um local de ócio e desfrutes.

Na verdade, o céu não é um lugar delimitado.

A evolução científica evidencia a impossibilidade dele se situar no alto das nuvens, como durante certo tempo se concebeu.

O homem gradualmente explora recantos cada vez mais longínquos, sem perigo de encontrá-lo.

Tendo em mente que o que sobrevive à matéria é o Espírito, suas recompensas e penúrias devem ser todas imateriais.

A rigor, o céu é um estado de consciência.

Não é preciso desencarnar para estar no céu ou no inferno.

Cada homem traz, nas profundezas do próprio ser, a grandeza ou a miséria resultantes de seus atos.

Um homem honrado experimenta plenitude interior onde quer que se encontre.

Já um celerado permanece em sobressalto mesmo no mais luxuoso dos palácios.

O céu é um estado de harmonia com as Leis Divinas.

Tais Leis são reveladas pela natureza e encontram-se inscritas na consciência de cada ser.

A semelhança em face da dor, da doença e da morte revela que todos os homens são essencialmente iguais.

As diferenças de caracteres refletem o bom ou mau aproveitamento das anteriores encarnações.

Todos os Espíritos foram criados em estado de total simplicidade.

E todos fatalmente se tornarão anjos de amor e sabedoria.

As desigualdades são transitórias e retratam o esforço individual.

Quem gastou bem o tempo acumulou tesouros intelectuais e morais.

Aquele que se permitiu viver na leviandade ressente-se das oportunidades que desperdiçou.

Os vícios e paixões que porta são a herança que preparou para si.

A igualdade essencial dos seres indica um dever de solidariedade.

O homem mais avançado precisa auxiliar os que seguem na retaguarda.

Trata-se de um dever elementar de humanidade, não de um favor.

Esse auxílio não se cinge a esmolas, muitas vezes humilhantes.

Nem reflete conivência com equívocos.

A criatura consciente necessita dar exemplos de dignidade e trabalho.

Também precisa demonstrar compaixão com os semelhantes.

Auxiliá-los a perceber os próprios equívocos e a repará-los.

Quem é honesto, trabalhador e solidário realiza a tarefa que lhe cabe no concerto da vida.

Harmoniza-se com sua consciência e vive em estado de plenitude.

Acerta-se com o passado e descobre a alegria que é trazer uma larga faixa de céu no coração.



Redação do Momento Espírita.
Em 31.7.2013.

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Essa redação de hoje é dedica a uma pessoa especial, a minha querida amiga Mari.
Hoje é aniversário dela!!!

Mari,

Feliz Aniversário!!!

Felicidades!!!