terça-feira, 8 de novembro de 2016

Belinha Parte para o Plano Espiritual

 
Como algumas pessoas já sabem, Belinha não estava nada bem.
Estava com dor de barriga, não comia e quase não conseguia andar...
E se comia, acabava vomitando...
Na sexta quando acordei, estava bem pior, então fomos correndo para a Clínica Veterinária..
Fez raio X, exame de sangue e os resultados não foram nada animadores.
Em vez de melhorar, ela estava pior, principalmente o coração, que estava bem maior...
Tomou soro e medicamentos através dele.
Segundo a Médica Veterinária, o que a fez melhorar nos últimos dias, foi um tipo de esteroide que ela estava tomando.
Existem vários tipos e no caso da Belinha, era para dar forças, um "up".
Mas, é um medicamento que não deve ser a longo prazo e também, com o tempo, ele vai perdendo o efeito.
Lembrando que ele "não cura", apenas faz com que o paciente se sinta com mais energia...
Nos exames, principalmente no raio X, pude ver o quanto o corpinho dela estava pior...
Voltamos para casa, mas ela nada melhorou.
No sábado, ela estava pior... Continuava só bebendo água, mas quase não conseguia se manter em pé.
Por volta 17:30 ela começou novamente a ter diarreia e depois da segunda defecação, parou de se locomover completamente.
Coloquei-a em cima de um cobertor dobrado várias vezes, como se fosse uma caminha.
Ela começou a uivar de dor, defecar água e se urinar...
Só se mexia na hora de uivar, pois acredito que tinha muitas dores.
Não sei quantas vezes se urinou e defecou, perdi as contas de quantas vezes a limpei...
Tive que trocar o cobertor e coloquei tapetes higiênicos abaixo da cintura dela, para a urina e fezes, pois seria mais fácil de trocar...
Liguei para uma amiga que sugeriu que levasse ela a clínica, mas sábado de noite, está tudo fechado.
E na verdade, não sei explicar exatamente como, mas senti que era chegada a hora de sua partida e transportá-la num carro traria mais estresse, além de que, na clínica, com certeza a manteriam longe de mim...
Não foi fácil... Ela uivava de dor, se sujava toda, mas comecei a orar muito à Deus para que nos amparasse naquele momento. Principalmente, minha filha, que não a deixasse sofrer muito...
Eu nunca tinha passado por nada parecido na minha vida...
Você ver alguém que ama sofrendo e você não podendo fazer nada...
É um sentimento horrível, de impotência... Eu não saberia descrever em palavras quantas coisas se passaram por minha cabeça...
A única coisa que me deu forças, foi minha fé em Deus! 
Eu fiquei ali, deitado ao lado dela, massageando sua barriguinha, conversando com ela, orando à Deus, até que às 19:34 ela deu seu último suspiro...
Chorei... Chorei de dor, mas chorei também por saber que ela estava livre daquele corpo que estava fazendo-a sofrer..
Mas, não vou mentir, naquele momento deixei minhas lágrimas correrem livremente... Deixei extravasar toda angústia e sofrimento de todos estes dias, semanas...
Se há algo que aprendi quando o Cão partiu, é que devemos colocar tudo para fora!!!
E foi o que eu fiz...
Fiquei ali com minha filha, fazendo carinho, chorando e agradecendo à Deus por ter colocado ela em minha vida por tantos anos...
Depois, mais calmo, peguei uma caixa que já tinha providenciado a dias atrás, coloquei uma tolha, deitei-a, cobri seu corpinho com outra toalha, mas só do pescoço para baixo.
Coloquei seu brinquedo predileto e pela manhã sai para comprar flores para colocar junto.
Parecia que minha menina estava dormindo...
No domingo à tarde, minha amiga e seu amigo vieram nos buscar e nos levar para o crematório...
Uma hora depois, eles ligaram avisando que ela tinha sido cremada às 16:05...
No dia 7 de outubro, a médica achava que ela não tinha um mês de vida...
Eu não sabia quando ou onde a passagem da Bel ia acontecer.
Então, providenciei uma caixa e a embrulhei com um papel que tinha folhes com vários tons de rosa...
Deixei a caixinha preparada, justamente se acontecesse como aconteceu, em casa e longe do horário de cremação, porque o corpo enrijece rapidamente e eu queria que minha filha ficasse linda, mesmo que ali só estivesse o corpo.
Como pai, me senti na obrigação de pensar em tudo e estar preparado para tudo.
Quero agradecer em especial à algumas pessoas muito queridas que me ajudaram muito: Erika, Mari, Kelly e Akito-San.
Agradeço de coração à vocês por toda ajuda!!! Podem ter certeza que jamais esquecerei!!!

Bom, talvez algumas pessoas achem estranho eu ter entrado em tantos detalhes, mas como eu sempre escrevo, o principal objetivo deste blog é poder ajudar através de minhas experiências, outras pessoas.
E eu creio que é em alguns detalhes que as pessoas aprendem mais, pois quando passamos por algo do tipo, muitos "pulam" os detalhes e nos deixam "às cegas"....

Vou ficando por aqui...
Abraços.

Wilson, Pingo e Hiro. 









segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Desabafar faz bem!!!


Alguns dias atrás, mandei um e-mail para alguns amigos(as), contando algumas coisa que andam acontecendo por aqui.
Todos(as) responderam com muito carinho e cada qual escreveu sua opinião, palavras de conforto e tudo mais.
Agradeço à todos(as) desde já.
Eu achei muito interessante, importante e legal, que cada um acabou escrevendo mais sobre algum assunto, me ajudando a pensar em várias coisas.
Em uma mensagem, uma amiga me disse que acha até que corajoso o fato de eu escrever aqui no Blog ou através de mensagens o que anda acontecendo aqui em casa.
Ela disse que nesses "pequenos desabafos", muitas vezes evitamos muitas doenças que podem ocorrer quando "guardamos tudo para nós".
Eu não acho que seja coragem, muitos hoje o fazem nas redes sociais, mas eu entendi o que ela quis me dizer e concordo.
Eu uso o Blog, porque meus amigos moram em sua maioria longe (fisicamente)  de onde estou.
Muitos em outras cidades, estados e até mesmo, país!
Além de que, cada um tem seu horário livre e o meu, é meio ruim rs Meu horário livre aqui no Japão, por exemplo, geralmente é de madrugada, quando estão todos dormindo...
Ai já entra no assunto que outra amiga abordou, o fato que escrevendo aqui, escrevo apenas uma vez e todos podem ler...
Para quem está nos últimos tempos com o horário meio que apertado, por causa do trabalho e afazeres, escrever apenas uma vez, ajuda bastante!
Eu creio que muitos saibam que esse Blog foi criado com o objetivo de ajudar outras pessoas com seus pets.
Não sou um especialista, apenas tento através desse espaço, contar minha experiência com meus pequenos de quatro patas, principalmente quando se trata de doenças, para ajudar de alguma forma alguém que esteja passando pela mesma situação.
Quando eu tinha meu 16 anos, lembro-me bem quando minha mãe me dava conselhos...
Eu sempre fui muito teimoso e dizia à ela que "temos que passar por certas coisas para aprendermos a lição".
Hoje, com meus 40, já digo que "inteligente é aquele que aprende com a experiência alheia"...
Nesses 8 anos de Blog, conheci diversas pessoas que nos procuraram ou por ajuda, ou para dividir sua experiência, por isso, com certeza, iremos continuar por aqui durante mais alguns anos... rs
Mas, esta postagem de hoje é mais para agradecer pelas mensagens que recebi de todos(as).
E dizer que não guardem para si seus problemas!!!
Conversem mais, falem mais, se comuniquem mais!!!
É importante para nossa saúde física e mental e muitas vezes ajudamos nosso próximo sem saber...

Abraços mil.

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Belinha e o Câncer - Parte 2


Queridos(as) Amigos e Amigas,

venho hoje falar mais um pouco sobra a saúde de minha filhota Belinha.
Graças à Deus, ela reagiu com a ajuda dos medicamentos e está bem melhor.
Não está ainda 100%, mas muito melhor do que a duas semanas atrás!!!
Voltou a andar, faz charme e tudo mais rs
Ela continua com pneumonia, mas está quase curada. O remédio está fazendo efeito.
Seus rins continuam dando problema, mas estão bons ainda e está tomando medicação para isso também.
Ela está com uma doença no coração chamada Insuficiência Mitral. Quem quiser saber mais sobre essa doença, clique aqui.
Para quem não sabe, essa insuficiência provoca o aumento do coração.
Como escrevi no post anterior, isso está dificultando a respiração dela.
O coração continua grande, por isso à partir de hoje ela está tomando mais um medicamento para ajudar a diminuir o tamanho do coração.
Pelo tamanho e local que o coração está agora, está atrapalhando tanto a respiração, como está dificultando quando ela se alimenta também.
O câncer de mama está estagnado.
Os pequenos tumores que estão alojados nos pulmões continuam pequenos.
Ela não estava comendo, lembram?
Pois então, o médico falou para eu tentar dar peito de frango cozido e desfiado com batata doce.
Ela não comeu a batata doce, mas o frango, gostou bastante, mas não estava comendo muito.
Então, fiz tipo queijo branco caseiro e misturei.
Achei melhor fazer este queijo em casa, apesar de dar mais trabalho, porque acredito que assim tenha menos produtos químicos e sem sal, o que é importante agora para saúde dela.
Tudo sem sal!!!
Agora ela está comendo bem.
Só que um pouquinho de cada vez...
Acredito que seja por causa do coração. 
Eu quando estou em casa, vou dando de pouco em pouco, até a hora de eu ir dormir.
Depois acordo umas duas ou três vezes e dou comida para ela.
Tenho que ficar de olho... rs Porque quem conhece o Pingo, sabe que se eu bobear, ele come a comida dela em 5 segundos...
E agora tem o Hiro que também gostou de peito de frango... rs
Então, tenho que ficar bem atento... rs
O problema é o sono... rs
Acho que agora, vocês podem entender o porque de eu demorar a responder algumas mensagens... rs Prometo que vou responder!!! Só esperem mais um pouco por favor!!!
Agora, o que me deixou meio confuso e preocupado, foi o fato da médica querer operá-la...
Ela quer castrá-la e tirar três tumores grandes do lado esquerdo...
O corte vai pegar praticamente toda barriguinha dela...
Antes de mais nada, o coração tem que diminuir.
No tamanho que está agora, sem condições de operar...
Ela disse que a castração vai impedir que os tumores cresçam...
Mas, eu confesso que meio que perdi o chão.
Não sei ainda o que fazer...
A cirurgia é grande no caso dela e fico pensando se vale à pena arriscar...
Ela não vai ficar curada... E os tumores nos pulmões não poderão ser retirados...
Então, eu realmente não sei o que fazer...
Quero aproveitar para agradecer os comentários aqui deixados, os e-mail's e mensagens que todos(as) enviaram à nós!!!
Muito obrigado pelas palavras de apoio, as orações, os pensamentos positivos e tudo mais!!!
Irei responder à todos, podem ter certeza.
Mas, acho que nem preciso dizer que parei tudo para cuidar da Belinha.
Os dois médicos que estão cuidando dela deixaram bem claro que antes de tudo, é o amor e carinho que vão fazer com que ela tenha uma qualidade de vida boa!!!
Só não parei de trabalhar né?! rs
Mais um vez muito obrigado à todos(as) pelas energias positivas!!!
Vou ficando por aqui.

Abraços mil,

Wilson, Belinha, Pingo e Hiro!!!

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Belinha e o Câncer.


Acho que muitos perceberam minha ausência, tanto aqui no Blog, como no Facebook.
Não fui bem claro sobre os motivos que fizeram com que eu tomasse essa decisão, mas acredito que agora entenderão.
Não comentei nada sobre esse assunto até agora, porque eu mesmo ainda não tinha "aceitado" o fato em si.
Belinha vem a meses tendo problemas de saúde, mas foram nesses últimos dois que piorou bastante.
Estamos indo sempre a Clínica Veterinária, pois ela precisará tomar medicamentos todos os dias.
O câncer de mama se espalhou pelo corpo. Já chegou aos pulmões, onde não há como ser operada.
Ela também está com um problema no coração, ele está grande e como sua caixa toráxica é pequena, está tendo dificuldade em respirar.
O coração grande, não deixa com que os pulmões inspirem oxigênio suficiente, o que faz sua respiração ser rápida...
Ela também está com pneumonia e seus rins começam a falhar.
Esta semana que passou foi uma das piores...
Ela não se alimentava, só bebia água e só veio fazer xixi depois de novos exames e novos remédios.
Ela está sendo cuidada por dois excelentes veterinários, os donos da clínica aonde vamos a mais de 12 anos.
Belinha está com 12 anos por sinal, em idade humana isso equivale 70 anos.
Os médicos deixaram bem claro que não há cura e que daqui para frente, sua saúde só irá piorar e o óbito é inevitável.
Ela está bem fraquinha, anda pouco e já fazem cinco dias que não se alimenta.
Eu não sei bem explicar como ando me sentindo, pois meus pensamentos e meus sentimentos estão um pouco contraditórios!
Apenas decidi que nesse momento, não vou deixar a tristeza tomar conta de minhas emoções.
A morte física, faz parte da vida de tudo que é vivo.
Então, quero aproveitar todos estes momentos que tenho com ela.
Fazer carinho, beijar muito, dormir junto, mimar muito...
E quando o dia da passagem chegar, ai creio que a dor da separação falará mais alto, mas ao mesmo tempo, estarei feliz por ela se separar desse corpo físico, onde ela está a sofrer muito.
Eu tenho muita fé em Deus e sei que nada acontece por acaso.
Acredito que muitas vezes não entendemos o "por quê" de certas coisas acontecerem, mas creio que tudo entenderemos um dia. Seja aqui na Terra ou no Plano Espiritual.
Pingo e Hiro estão ótimos, graças à Deus, apenas Belinha mesmo que requer muita atenção e cuidados, o que faço com muito amor e carinho.
Eu creio que muitos irão entender que para mim é como minha filha e como nunca tinha passado por isso, entendem que mexe muito com nosso emocional.
Enfim, não há muito o que escrever além disso...
Peço desculpas por não escrever a cada um de meus amigos(as) em mensagens privadas, mas acredito que possam compreender.

Abraços!!!




quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Raças de Gato: Persa


Meigo, carinhoso e muito apegado aos donos, o gato Persa é um dos preferidos entre as pessoas que vivem em apartamentos, seja pelo seu temperamento afetuoso, por sua beleza, ou ainda pelo fato de que seus miados são baixos. É um gato que tem como uma de suas principais características a belíssima pelagem longa e sedosa.

História da raça Persa

A história desta raça tem início no século 17, quando um viajante italiano chamado Pietro Della Valle passou pela Pérsia e trouxe consigo alguns dos belos gatos que andavam pelas ruas do local. Ao chegar de volta a Itália, os gatos levados ganharam a simpatia das pessoas, principalmente devido a sua linda pelagem, macia e brilhante. Porém, a raça persa tal qual a conhecemos hoje em dia, surgiu apenas no século 19, quando foram levados a Inglaterra, onde sofreram cruzamentos com gatos da raça Angorá. Foi então, colocado em prática um trabalho de aprimoramento genético, visando se obter maior variedade de cores e padrões de pelagem. Há hoje mais de 100 diferentes combinações de cores para os gatos dessa raça, variando desde o branco neve até o malhado (casco de tartaruga).


Descrição e aparência da raça Persa

O Persa ideal deve aparentar um gato bem balanceado, com expressão doce e suave, estrutura óssea pesada, e pelo muito cheio e denso, o que acentua a sua aparência arredondada. A pelagem do gato Persa é longa em todo o corpo, e muito cheia. De textura fina, lisa e cheia de vida. O gato Persa é elegante, compacto, bem balanceado, forte, que prefere estar no chão. Não apresentam entre suas especialidades a velocidade, ou a agilidade. A cabeça do gato Persa é arredondada, com bom espaço entre as orelhas.

Esse animal se caracteriza pela pelagem comprida e sedosa, com uma cabeça grande e redonda, orelhas pequenas e arredondadas com tufos de pelo no interior, olhos grandes e redondos de coloração vívida e patas curtas, porém musculosas. O padrão comum da raça apresenta focinhos achatados, os chamados flat face, porém alguns exemplares apresentam focinhos um pouco mais alongados, conhecidos como doll face. A manutenção de sua pelagem é um muito trabalhosa, sobretudo devido a possibilidade de formação de nós, que podem ocorrer devido ao comprimento dos pelos.

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

24 de Agosto - Morte do Ex-Presidente Getúlio Vargas


Antes de se suicidar com um tiro no peito, Getúlio Vargas (1882-1954) escreveu uma carta-testamento ainda hoje polêmica, pois existem dela duas versões: uma manuscrita, bastante concisa, e outra mais longa, datilografada, que foi distribuída para a imprensa como a mensagem oficial do político ao povo brasileiro. Em ambas, porém, Getúlio informa que deu cabo à própria vida em virtude de pressões de grupos internacionais e nacionais contrários ao trabalhismo – ou seja, criou sua versão das “forças ocultas” que algumas vezes leva a rupturas no poder.

Os dois documentos são ainda um libelo pró-nacionalismo e recendem personalismo, uma das marcas registradas do político. Getúlio se colocou, até na hora da morte, como defensor do povo e líder martirizado justamente para libertar os brasileiros. “Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida. Escolho este meio de estar sempre convosco”, registra a versão datilografada. No manuscrito, há um trecho com recado semelhante. “Velho e cansado, preferi ir prestar contas ao Senhor, não dos crimes que não cometi, mas de poderosos interesses que contrariei, ora porque se opunham aos próprios interesses nacionais, ora porque exploravam, impiedosamente, aos pobres e aos humildes.”

Há quem atribua o estilo do texto “oficial” ao redator dos discursos de Vargas, o jornalista José Soares Maciel Filho. De fato, Maciel Filho confirmou à família do presidente que datilografou a versão lida para a imprensa, mas nada disse sobre tê-la modificado. De todo modo, por causa da carta-testamento, Maciel Filho é conhecido como o ghost-writer que saiu da sombra habitual do redator de aluguel para entrar para a história.


TEXTO MANUSCRITO

“Deixo à sanha dos meus inimigos, o legado da minha morte. Levo o pesar de não ter podido fazer, por este bom e generoso povo brasileiro e principalmente pelos mais necessitados, todo o bem que pretendia. A mentira, a calúnia, as mais torpes invencionices foram geradas pela malignidade de rancorosos e gratuitos inimigos numa publicidade dirigida, sistemática e escandalosa.
Acrescente-se a fraqueza de amigos que não defenderam nas posições que ocupavam à felonia de hipócritas e traidores a quem beneficiei com honras e mercês, à insensibilidade moral de sicários que entreguei à Justiça, contribuindo todos para criar um falso ambiente na opinião pública do país contra a minha pessoa.
Se a simples renúncia ao posto a que fui levado pelo sufrágio do povo me permitisse viver esquecido e tranqüilo no chão da pátria, de bom grado renunciaria.
Mas tal renúncia daria apenas ensejo para, com mais fúria, perseguirem-me e humilharem-me.
Querem destruir-me a qualquer preço. Tornei-me perigoso aos poderosos do dia e às castas privilegiadas.
Velho e cansado, preferi ir prestar contas ao Senhor, não dos crimes que não cometi, mas de poderosos interesses que contrariei, ora porque se opunham aos próprios interesses nacionais, ora porque exploravam, impiedosamente, aos pobres e aos humildes.
Só Deus sabe das minhas amarguras e sofrimentos.
Que o sangue dum inocente sirva para aplacar a ira dos fariseus.
Agradeço aos que de perto ou de longe me trouxeram o conforto de sua amizade.
A resposta do povo virá mais tarde...”


TEXTO DATILOGRAFADO

“Mais uma vez as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam; e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes.
Sigo o destino que me é imposto. Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais, fi z-me chefe de uma revolução e venci.
Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive de renunciar. Voltei ao governo nos braços do povo.
A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a Justiça da revisão do salário mínimo se desencadearam os ódios.
Quis criar a liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobras, mal começa esta a funcionar a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculada até o desespero. Não querem que o povo seja independente.
Assumi o governo dentro da espiral inflacionária que destruía os valores do trabalho. Os lucros das empresas estrangeiras alcançavam até 500% ao ano. Nas declarações de valores do que importávamos existiam fraudes constatadas de mais de 100 milhões de dólares por ano. Veio a crise do café, valorizou-se nosso principal produto. Tentamos defender seu preço e a resposta foi uma violenta pressão sobre a nossa economia a ponto de sermos obrigados a ceder.
Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante, incessante, tudo suportando em silêncio, tudo esquecendo e renunciando a mim mesmo, para defender o povo que agora se queda desamparado. Nada mais vos posso dar a não ser o meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida.
Escolho este meio de estar sempre convosco. Quando vos humilharem, sentireis minha alma sofrendo ao vosso lado. Quando a fome bater à vossa porta, sentireis em vosso peito a energia para a luta por vós e vossos filhos.
Quando vos vilipendiarem, sentireis no meu pensamento a força para a reação.
Meu sacrifício vos manterá unidos e meu nome será a vossa bandeira de luta. Cada gota de meu sangue será uma chama imortal na vossa consciência e manterá a vibração sagrada para a resistência. Ao ódio respondo com perdão. E aos que pensam que me derrotam respondo com a minha vitória. Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo, de quem fui escravo, não mais será escravo de ninguém.
Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu sangue terá o preço do seu resgate.
Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na história.”


Consequências do suicídio e reações populares

Há quem diga que o suicídio de Getúlio Vargas adiou um golpe militar que pretendia depô-lo. O pretendido golpe de estado tornou-se, então, desnecessário, pois assumira o poder um político conservador, Café Filho. O golpe militar veio, por fim, em 1964. Golpe de Estado que foi feito, essencialmente, no lado militar, por ex-tenentes de 1930.

Para outros, o suicídio de Getúlio fez com que passasse da condição de acusado à condição de vítima que morreu. Isto teria preservado a popularidade do trabalhismo e do PTB e impedido Café Filho, sucessor de Getúlio, por falta de clima político, de fazer uma investigação profunda sobre as possíveis irregularidades do último governo de Getúlio.

E, por fim, o clima de comoção popular devido à morte de Getúlio teria facilitado a eleição de Juscelino Kubitschek à presidência da república e de João Goulart (o Jango) à vice-presidência, em 1955, derrotando a UDN, adversária de Getúlio. JK e João Goulart são considerados, por alguns, como dois dos "herdeiros políticos" de Getúlio.

Carlos Lacerda teve que fugir do país, com medo de represálias populares.

Anos mais tarde, em 1962, na 6ª faixa do disco LP: Saudades de Passo Fundo, Teixeirinha homenageou o presidente gaúcho Getúlio Vargas, com a faixa de nome: 24 de Agosto, lembrando o impacto popular que foi a morte repentina do então presidente do Brasil. Um trecho da música de Teixeirinha mostra claramente este fato:


"Vinte e quatro de agosto
A terra estremeceu
Os rádios anunciaram
O fato que aconteceu,
As nuvens cobriram o céu
O povo em geral sofreu
O Brasil se vestiu de luto
Getúlio Vargas morreu!

Seu nome ficou na história
Pra nossa recordação
Seu sorriso era a vitória
Da nossa imensa nação
Com saúde ele venceu
Guerra e revolução
Depois foi morrer a bala
Pela sua própria mão".


Fontes:



************************* 

Uma singela homenagem a um grande homem!!!
Eu, em particular, admiro muito os feitos de Getúlio Vargas enquanto esteve no poder.
Ele vivei para o Brasil e morreu por ele...
Ele criou o Ministério do Trabalho, da Educação...
Até então, o povo não tinha vida e nem direitos...

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Humano e Divino


Giorgio Vasari, conhecido principalmente por suas biografias de artistas italianos, escreveu:
De tempos em tempos, o céu nos envia alguém que não é apenas humano, mas também Divino, de modo que, através de seu espírito e da superioridade de sua inteligência, possamos atingir o céu.
Entre esses, com certeza, se inclui Leonardo da Vinci, vindo ao mundo em 15 de abril de 1452, perto de Florença.
O extraordinário e diversificado talento de Leonardo manifestou-se nos primeiros anos de vida.
Belo e forte, era excelente esportista, ótimo nadador e cavaleiro; engenhoso artesão e mecânico.
Logo revelou seus dons inventivos. O desenho e a pintura também atraíram seu interesse, demonstrando seus dotes artísticos.
Era tido, por seus contemporâneos, como um arquiteto perigosamente ousado e um louco cientista.
Sobre um ponto, no entanto, todos se viam obrigados a concordar: Leonardo era um argumentador fascinante, um polido conversador, um contador de histórias "mágico" e fantástico, um gênio da palavra acompanhada da mímica.
Falando da ciência, fazia calar os cientistas. Argumentando sobre filosofia, convencia os filósofos. Inventando fábulas e lendas, conquistava os favores e a admiração das cortes.
Sempre, e em qualquer lugar, Leonardo era o centro das atenções. E jamais decepcionava seu auditório porque tinha, todas as vezes, alguma história nova para contar.
Possuía uma reserva inesgotável de historietas. Eram ditos espirituosos, fábulas e apólogos de bom gosto literário e conteúdo moral.
Suas fábulas passavam rapidamente de boca em boca, com as inevitáveis variações da repetição oral, e os invejosos procuravam em vão as fontes tradicionais de suas histórias.
Da sua engenhosidade nasceram as máquinas de nossa civilização, desde a bicicleta até o avião e o submarino.
E a ciência tem em Leonardo da Vinci, em termos de observação da natureza, seu pai espiritual.
Pois essa criatura admirável, em seu livro Das profecias, escreveu: O homem é o destruidor de todas as coisas criadas.

* * *

Nunca, como hoje, na longa História de nosso planeta, uma afirmativa foi mais verdadeira e tão tragicamente atual.
Nosso século, que vê o homem voar como os pássaros, e emigrar para outros planetas, também assiste a cenários tristes de destruição.
Por onde passa, o homem deixa as suas pegadas destrutivas.
Vai à praia e a enche de latas, garrafas, lixo de toda espécie. Polui rios e mares, interferindo na vida aquática.
Transita pelas estradas, que cortam as florestas ao meio, lançando toda sorte de detritos.
O homem, tido como o senhor da Criação, estabelece a caça e a pesca como lazeres predatórios, esquecendo-se de que todo abuso redundará em carência, logo mais.
E, se destrói o que está em seu entorno, projeta para si próprio uma vida de muitas dificuldades.
Isso porque a natureza responde à agressão com temperaturas extremas, com falta d´agua, com terras áridas, onde antes abundavam as searas.
Se Deus envia pessoas especiais para nos apontar coisas Divinas, sinalizando as venturas de que podemos gozar, atentemos para o que nos prescrevem.
Repensemos nossas atitudes. Ainda há tempo de reconstruir, de refazer caminhos, de revigorar uma Terra exaurida e explorada, sem limites.

Pensemos nisso.

Redação do Momento Espírita, com base em dados biográficos de Leonardo da Vinci, colhidos no site


Em 22.6.2016.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Raça de Gatos: Maine Coon


O Maine Coon é a raça de gato de pelo longo mais antiga dos Estados Unidos, além de ser conhecida como a maior entre todas as raças de gato. Foi reconhecida como raça oficial do estado do Maine, onde ficou famosa pela capacidade de caçar ratos e tolerar climas rigorosos.

História da raça Maine Coon

As origens da raça são, como as de tantas outras, incertas. A teoria mais aceita entre os criadores é que o Maine Coon teria sido desenvolvido à partir do cruzamento entre gatos nativos de pelo curto e gatos europeus de pelo longo, possivelmente levados da Europa por Vikings. Esta seria uma explicação plausível para a semelhança entre esta raça e o Norwegian Forest, também chamado de Noruguês da Floresta, raça norueguesa que viajava com os Vikings do século XI. Muitos gatos desta raça apresentam um grande fascínio por água. Este traço sa sua personalidade pode vir de seus ancestrais, que viviam à bordo de navios durante boa parte de suas vidas.

Com o aparecimento de outras raças de pelagem longa no início do século XX, como por exemplo o gato Persa, que se originou no Oriente Médio, o Maine Coon acabou perdendo popularidade. A queda do interesse pela raça foi tão grande, que acabou sendo declarada como extinta prematuramente. A raça voltou a crescer em popularidade nos anos 50 e foi declarada em 1985 como a raça de gato oficial do estado do Maine. Hoje é, segundo a CFA, a terceira raça de gato mais popular em número de registros, permanecendo atrás somente do Persa e do Exótico.

Descrição e aparência da raça Maine Coon

Originalmente um gato de trabalho, o Maine Coon, também conhecido como American Longhair, ou Gato Americano de Pelo Longo, é um gato resistente, rústico e capaz de suportar as intempéries. Seu corpo é muito bem proporcionado, de aparência retangular e balanceada, sem partes exageradas em tamanho.

O Maine Coon é um gato forte e musculoso. De tamanho grande, esta é considerada umas das maiores raças de gatos do mundo, podendo pesar até 11 kg. As fêmeas, geralmente são um pouco menores que os machos. A pelagem do Maine Coon é curta nos ombros e mais longa na região do estômago. É densa, macia e sedosa, caindo levemente, embora sua textura possa variar de acordo com a cor. O padrão de cor mais comum é o castanho (marrom) com marcações. Os olhos do Maine Coon são grandes e expressivos. Em geral, as cores dos olhos são verdes ou douradas, mas todas as cores, exceto o azul, são permitidas pelos padrões da raça.

Temperamento da raça Maine Coon

Conhecido por seu temperamento gentil, o gato Maine Coon possui inteligência acima da média. É, portanto, considerado um gato fácil de se treinar, de fácil adaptação e essencialmente muito amigável. São fiéis à sua família, cautelosos com estranhos e muito independentes. São brincalhões durante toda a vida, mesmo depois de adultos e seu temperamento faz com que sejam, de maneira geral, muito tranquilos com outros gatos, cachorros e crianças.


O Maine Coon é extremamente dócil, meigo e companheiro, e normalmente se da muito bem com outros gatos e outros animais de estimação, como o cão. É um gato de fácil adaptação, e essencialmente muito amigável. Carente de cuidados e atenção, necessita sempre de companhia. Seu miado é um dos mais curiosos, por ser semelhante ao som de um grilo.



Fonte: http://www.blogdogato.com.br/gatos/racas/maine-coon/

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Divulgar o mal


Todos sabemos que as nossas relações sociais são dirigidas pela força das nossas mentes ou pelo poder dos nossos pensamentos.
Não é possível, pois, que você não saiba que, tanto quanto há pessoas do seu convívio nas quais você acredita piamente, há diversas outras que creem em você de olhos fechados.
Do mesmo modo que é seu dever, como pessoa adulta e reflexiva, analisar tudo o quanto ouve de terceiros, a fim de que não seja joguete das circunstâncias ou instrumento passivo da inteligência alheia;
Cabe-lhe ter muito cuidado com aquilo que parte de você e ocupa a mente daqueles que veem você como seu padrão de verdade e correção.
Evite trançar informações sobre a vida dos outros, quando não tenha real conhecimento das ocorrências.
E, quando precisar referir-se a alguém e seus feitos infelizes, adoce a sua informação ou o seu comentário – caso seja imperioso externá-los - com os aromas da fraternal caridade.
Não exponha a intimidade dos outros, principalmente se foram eles que a confiaram aos seus ouvidos, sob pena de tornar-se considerado um traidor tanto no mundo quanto para quem o acompanha do invisível.
Mais cedo ou mais tarde, você irá responder por essa infidelidade à própria consciência.
Não publique as fragilidades dos seus amigos ou conhecidos, justificando que todo o mundo já o sabe, uma vez que conduzir alguém à praça aberta do ridículo costuma render, no futuro, muitos conflitos e dores morais ao animado indiscreto de agora.
O que você disser e fizer, no seu trilho cotidiano, servirá de referência e será verdade para muita gente que sofre a sua influência.

* * *

As redes sociais tornam tudo público muito rapidamente. Fotos, vídeos, pensamentos, emoções de momento.
Tudo pode ser publicado e logo é de conhecimento de uma infinidade de pessoas.
Se pararmos para pensar, isso nos dá um poder e, por consequência, uma responsabilidade imensos.
Muitas vezes, em nome do humor, da brincadeira, estamos expondo pessoas ao ridículo, a situações vexatórias, que trazem consequências em suas vidas que não podemos calcular.
Em outros casos, divulgamos notícias, relatos, denúncias que não sabemos serem verdades ou não, em nome de uma espécie de cultura da desgraça ou cultura dasteorias de conspiração que, com a mesma rapidez que surgem, desaparecem, nos meios digitais.
Assim, pensemos bem no que é construtivo ou não. No que é apenas passatempo e no que realmente pode contribuir com o bem comum.
Não permitamos que as emoções de momento, das paixões em ebulição, nosfaçam escrever algo do qual nos arrependamos meia hora depois. Concedamo-nos esta meia hora de reflexão antes.
Finalmente, pensemos se fôssemos nós naquela mesma situação, se gostaríamos de estar no foco de tais apontamentos irônicos, de tais brincadeirinhas.
Para tudo na vida, até para as regras de atuação e relação nas redes sociais, a recomendação do fazer aos outros o que gostaríamos que nos fizessem vale muito, e deve ser a norma número um.
Pensemos nisso.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 43, do livro Ações corajosas para viver em paz, pelo Espírito Benedita Maria, psicografia de Raul Teixeira,ed. Fráter.
Em 27.6.2016.

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Uma palavra amiga

Donald Ritchie

Ele é um australiano de 82 anos. Seu instrumento de trabalho mais precioso é um binóculo.
Com isso e mais uma conversa amiga, ele já conseguiu salvar das garras do suicídio nada menos de quatro centenas de pessoas.
Ao realizar seu salvamento de número 401, foi entrevistado pela BBC Brasil, narrando a sua atividade.
Corretor de seguros de vida aposentado, há cinco décadas ele monitora, de forma voluntária, o movimento no penhasco The Gap, perto de sua casa, nos arredores de Sidney.
A média anual de suicídios no penhasco é de cinquenta pessoas. E Donald Ritchie, que já recebeu o apelido de anjo da guarda, fica atento. Basicamente, o trabalho é de observação.
Sempre que vê alguém por ali, muito pensativo, ou ultrapassando as cordas postas no lugar, vai em direção à pessoa e puxa conversa.
Não é raro que a convide para um café, em sua casa. É um dos seus métodos preferidos.
E com o café, oferece um sorriso, uma palavra amável, uma conversa amiga. Conforme ele narra, muitas vezes consegue fazer com que a pessoa mude de ideia.
Por toda essa dedicação, Ritchie tem recebido muitas manifestações de agradecimento e carinho. Em sua porta, já foram deixadas cartas, pinturas e outros mimos.
Naturalmente, ele não consegue ter êxito total, mas a contabilização de quatrocentas e uma pessoas salvas, graças à sua atuação, é uma significativa marca.

The Gap - Sydney
 
À semelhança desse australiano aposentado, quantos de nós podemos realizar benefícios, sem ir muito longe de nossa própria casa, do nosso bairro.
Tantas vezes idealizamos ser missionários em longínquas terras, em prestar serviços nessa ou naquela entidade internacional.
E, contudo, bem próximo de nós, há tanto a se fazer. Tantas questões nos requerem a ação.
Bom, portanto, nos perguntarmos o que será que podemos fazer que ainda não foi feito e tem urgência de ser realizado, em nosso quarteirão, em nosso bairro, em nossa cidade.
Não são poucos os exemplos que temos. Estudantes, donas de casa, profissionais diversos que se dedicam em horas que lhes deveriam ser de lazer, a servir ao próximo.
Jovens que buscam comunidades carentes para oferecer aulas de reforço escolar. Ou praticar esportes com as crianças, retirando-as das ruas.
Donas de casa que se organizam em equipes para atender a pessoas do bairro, que enfrentam enfermidades longas, sem família por perto.
Ou mães que trabalham fora do lar e têm necessidade de quem lhes atenda os filhos por algumas horas, no retorno da escola.
Um detalhe aqui, outro ali. Quantas benesses!
Alguns salvam vidas como Donald Ritchie. Outros podemos salvar criaturas do analfabetismo, nos transformando em pontes entre o iletrado e a escola.
Ou retirar do desespero uma pessoa em solidão que apenas espera que alguém se disponha a ouvi-la.
Pensemos nisso e nos disponhamos a ofertar a nossa palavra amável, a mão amiga, a presença atuante.

Redação do Momento Espírita, com base no artigo Contra o suicídio, uma palavra amiga, do Boletim Serviço Espírita de Informações, nº 2182, de 15.06.2010, editado pelo Conselho Espírita Internacional.

Em 28.6.2016.

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Raças de Gato: Oriental de Pelo Curto


A raça Oriental Shorthair, ou simplesmente Oriental, está diretamente relacionada com o Siamês. Sua aparência física é a de um Siamês, mas apresenta uma maior variedade de cores e padrões de pelagem. A variedade de pelagem longa, difere somente no que diz respeito ao comprimento do pelo.

História da raça Oriental

De acordo com o padrão da raça, os gatos orientais representam um grupo diversificado de gatos que têm seu fundamento na raça Siamês. Os gatos siameses foram levados ao Reino Unido na metade do século 19, tornando-se com o passar do tempo uma das raças mais populares na Europa. Muitas dessas variações chegaram a ser registradas como siameses, ou eram considerados como sendo gatos de pelagem curta de diferentes raças. Outras raças também foram desenvolvidas a partir de gatos nativos da Tailândia (antigo Sião), como por exemplo o Havana Brown, que algumas entidades preferem classificar como uma variante do Oriental de Pelo Curto.

O Oriental foi aceito como raça pela CFA em 1977, e em 1985 foi reconhecida a variedade bicolor, mas foi somente ao final dos anos de 1990 que a raça foi finalmente reconhecida pelo Governing Council of the Cat Fancy (GCCF), sediana no Reino Unido, mas com algumas diferenças de conformação na pelagem.


Descrição da raça Oriental

O gato Oriental é um gato esbelto, de linhas longas, mas muito musculoso. Tem excelente condição física, é forte e magro. O corpo do gato Oriental é longo, uma combinação de ossos finos e músculos firmes. Os machos Orientais são proporcionalmente maiores do que as fêmeas. Assim como os gatos siameses, os olhos do gato Oriental são amendoados, de tamanho médio e de coloração verde. Gatos Orientais brancos e bi-colores podem ter olhos de coloração azul ou verde. A cabeça tem formato triangular, com orelhas grandes.

A pelagem do gato Oriental é curta, de textura fina, caindo bem rente ao corpo. Já os exemplares de pelagem longa, que diferem apenas no que diz respeito ao comprimento da pelagem, apresentam pelos de tamanho médio. Também são finos, sedosos, e caem rente ao corpo. De acordo com a as regras da CFA, mais de 300 combinações de cores e padrões são possíveis, sendo que as variedades mais comuns são o sólido, o sombreado (shaded), o esfumaçado (smoke), o parti-color, o bicolor e o tabby.

Temperamento da raça Oriental

Geralmente considerado mais dócil que o Siamês, o Oriental é um gato dócil, de temperamento calmo e extremamente apegado ao dono e a seus familiares. Gostam e precisam de atenção, adoram brincar, são ativos e dispõe de abundante energia. São conhecidos por serem gatos saltadores, e todos os cuidados nesse aspecto são necessários dependendo do ambiente onde vivem. São curiosos por natureza e adoram investigar tudo que está acontecendo ao redor. É considerado um gato de fácil adaptação, é extremamente sociável com pessoas e pode também se relacionar bem com gatos e outros animais.

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Seu filho deixará de fazer birra quando você disser isso a ele


Aos olhos dos outros, na rua ou dentro de uma loja, uma criança birrenta é, quase sempre, um problema que precisa ser resolvido (rapidamente!) pelos pais.

Mas, nem sempre sabemos lidar de um jeito prático e eficiente com as vontades e episódios de desrespeito de nossos filhos. Algumas expressões mais genéricas, entretanto, podem nos ajudar a construir um diálogo mais direto com os pequenos – e, por isso, separamos 4 frases que, se colocadas em prática, poderão ser importantes para estabelecer limites às crianças. Afinal, um bebê birrento hoje pode se transformar a relação entre vocês em um campo de batalha, futuramente.

Como fazer a criança parar de birra

1. “Já te respondi”

Aprenda a lidar com as vontades das crianças

Imagine que seu filho pede um chocolate na fila do mercado, mas você não poderá dar naquele momento. Ele insiste, como se o doce fosse imprescindível para ele sobreviver:

Filho: Mãe, compra esse chocolate para mim?
Mãe: Hoje não, querido.
Filho: Mas eu estou com vontade.
Mãe: Já te respondi.
Filho: Mas faz tempo que eu não como chocolate.
Mãe: Já te respondi.
Filho: Mas todos os meus amigos comem chocolate.
Mãe: Já te respondi.

Por que funciona?

A criança pode pensar em justificativas infinitas para conseguir o que quer, mas a mãe se mostra firme, apenas pedindo para que ele relembre o que ela disse na primeira vez. Em algum momento, a criança perceberá que a mãe não será manipulada e vai reavaliar o pedido e seu próprio comportamento.

2. “Não vamos discutir isso”

Demonstre para a criança que cada ação dela tem uma consequência

Em uma situação hipotética (mas, muito real), a menina pede para ir dormir na casa da amiga. E a mãe ou o pai não concordam que ela vá naquele dia.

Filha: Pai, posso ir dormir na casa da minha amiga?
Pai: Não, já está muito tarde.
Filha: Mas a minha outra amiga também vai.
Pai: Não vamos discutir isso.

Por que funciona?

O pai pode sair do ambiente, para reforçar a negativa. Esta expressão funciona como um ponto final na discussão – e você é quem deve decidir esse momento.

3. “Esta conversa acabou”

Criança deve entender que os pais precisam colocar limites

Há vários desejos das crianças que se repetem com frequência, apesar de várias negativas dos pais. Você já se irritou com seus filhos por eles insistirem para jogar videogame, por exemplo?

Filho: Mãe, ainda quero muito jogar videogame.
Mãe: Mas você precisa estudar.
Filho: Mas eu preciso terminar um jogo que comecei...
Mãe: Você não pode jogar. Esta conversa acabou.

Por que funciona?

É uma variação da expressão “Não vamos discutir isso”.

Isto porque seu filho ou sua filha deve retomar a conversa em algum momento, tentando persuadir e manipular sua opinião. Você pode usar o “esta conversa acabou” justamente para que eles compreendam o fim do debate. Repita as expressões até que a criança se dê por vencida.

4. “Está decidido. Se continuar a mencionar a questão, haverá consequências”

Mãe deve conversar com o filho usando expressões específicas

A insistência das crianças pode ser algo infinito. Por isso, é importante estabelecer limites e mencionar o fato de que o que ela faz pode gerar consequências para ela.

Filha: Pai, posso ir brincar na rua?
Pai: Não, filha, hoje está muito movimentada.
Filha: Mas eu estou com vontade...
Pai: Não, é perigoso.
Filha: Mas eu vou ficar só na frente do prédio.
Pai: Está decidido. Se continuar insistindo, haverá consequências e você ficará sem brincar na rua por dois dias.

Por que funciona?

Relacionar uma birra a uma consequência que prive a criança de uma coisa que ela gosta e que tenha relação direta com a malcriação pode ser uma forma de fazê-la entender que não deve fazer birra e insistir em suas vontades.

Castigo em crianças em cada idade

É importante aprender a dar limites às crianças de acordo com cada idade, como explica a psicóloga Elizabeth Monteiro, autora do livro “Criando filhos em tempos difíceis – Atitudes e brincadeiras para uma infância feliz”.

A partir dos cinco anos, por exemplo, a criança já compreende o sentido das regras e, portanto, é possível explicar a ela por que ela pode ou não ter determinado comportamento, perguntar como ela se sentiria se alguém agisse daquela maneira com ela, etc.

A partir desta fase, ela também é capaz de compreender o castigo e poderá aprender com ele.

“Porém, a punição tem de ter uma ligação direta com o que a criança fez de errado. Se ela pintou a parede do quarto, não adianta deixá-la uma semana sem televisão, pois isso não vai fazer sentido para ela. O castigo, neste caso, deve ser limpar a parede. Agora, se ela deixou de fazer o dever de casa porque ficou assistindo à televisão, aí sim é devido cortar a TV”, explica a psicóloga.

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Perdendo a noção do tempo


A frase estampada na revista aberta sobre a mesa do escritório nos chamou a atenção.
Compromisso não é chegar sempre no horário. Por vezes, quer dizer perder a noção do tempo.
Tempo é algo que, hoje em dia, quase todos dizemos não ter.
Não temos tempo para o papo mais longo, quando o telefonema nos chega em horários que consideramos inapropriados.
Alegamos não ter tempo para estudar, para ler, para pesquisar. Não temos tempo para o café com os amigos, o encontro no final de semana, a confraternização com o grupo de trabalho.
Por vezes, em nome da falta de tempo, não cumprimos tarefas, no prazo estipulado, criando embaraços para a instituição ou grupo, que contava com nosso desempenho.
No entanto, de todos os compromissos e deveres de que nos furtamos, por falta de tempo, o mais grave é a ausência familiar.
Esse núcleo íntimo precisa de nossa presença. Nossa ausência continuada e, em certos momentos especiais, pode determinar a sua desestruturação e até o seu fracasso.
É assim quando um dos cônjuges se envolve, de forma excessiva, no exercício da profissão ou elege para si mais tarefas do que as horas lhe permitem.
Ser dinâmico, ativo, é saudável. Ambicionar crescimento profissional, lançar-se no voluntariado, também.
No entanto, quando tudo isso nos exige horas em demasia longe dos amores, a questão se torna nevrálgica.
Cônjuge que não recebe o alimento do carinho, da afeição, começa a alimentar carência.
E, por não considerar mais o lar como esse ninho aconchegante e acolhedor, esfria a relação, permitindo-se buscar alhures o que lhe falta.
As crianças, que requisitam atenção, se tornam esquivas.
Afinal, o pai ou a mãe não compareceu à escola no dia da sua apresentação teatral.
Chegou atrasado à homenagem aos pais, não foi ao recital assistir sua performance musical.
Nesse compasso, as crianças e os adolescentes vão se esquivando, se recolhendo para dentro de si mesmos.
De todos os compromissos humanos, os que têm a ver com afeição, são os mais preciosos.
Isso porque as lesões afetivas marcam profundamente as criaturas, influenciando, no futuro, seu próprio desempenho como ser humano.
Assim, é bom aprendermos a administrar o nosso tempo. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra.
E, no estabelecimento da nossa grade de compromissos, assinalar algumas horas para se permitir perder a noção do tempo.
Perder a noção do tempo andando de bicicleta no parque com os filhos, jogando bola, indo ao cinema, passeando no shopping, comendo pipoca; fazendo um longo passeio pela trilha ecológica; viajando de carro, sem horário para chegar.
Sem horário para chegar porque poderá parar na beira da estrada para fotografar a paisagem; ou para admirar a carruagem do sol recolhendo-se; ou o voo encantador das aves migratórias; ou simplesmente para tomar um sorvete, sem pressa nenhuma.
Perder a noção do tempo contando estrelas, uma por uma, com seu amor.
Perder a noção do tempo para explodir de alegria, para gravar na intimidade da alma as cenas mais emocionantes.
Perder a noção do tempo com os amores não tem preço.

Pensemos nisso.

Redação do Momento Espírita.
Em 1.7.2016.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

A inigualável engenhosidade de um Criador


Quando adentramos o conhecimento do que nos rodeia, mais somos convidados a reverenciar a Divindade, que tudo fez, descendo a mínimos detalhes.
No reino animal, por exemplo, ao observar como cada espécie se reproduz, tem seu ciclo de desenvolvimento, numa perfeita cadeia alimentar.
O guepardo, entre os animais terrestres, é o maior corredor. Seu corpo esguio, pernas longas, espinha flexível, é perfeitamente desenhado para arrancadas rápidas.
Em três segundos, a partir da imobilidade, ele pode alcançar cem quilômetros por hora.
O segredo dessa incrível velocidade é a flexão e extensão da sua espinha, que aumentam muito o comprimento de sua passada, ou seja, a distância entre o ponto onde suas patas traseiras deixam o solo e o ponto onde voltam a tocá-lo.
A enorme aceleração desse felino é aumentada porque as suas garras, que não se retraem totalmente, funcionam como as travas dos tênis dos corredores, enquanto a cauda, que pode chegar a oitenta centímetros de comprimento, auxilia na estabilidade das curvas.
Nesse processo todo, ele mantém a cabeça firme devido à grande flexibilidade de suas espáduas. Uma estreita faixa de células fotossensíveis concentradas em suas retinas permite que ele distinga a presa no meio da paisagem.
Sua presa favorita é a gazela. Se ela estiver quieta, ele age furtivamente, escondendo-se na vegetação. Qualquer que seja a forma de aproximação, muita energia será despendida no momento do ataque.
O felino corre em linha reta, prevendo a direção da sua presa para interceptá-la. Então, ataca as patas traseiras da sua vítima, joga-se sobre ela e a sufoca, em minutos, com forte mordida na garganta.
Quando não consegue alcançar a presa, depois de uns vinte segundos, ele desiste da caça. Isso porque a velocidade que desenvolve exige muito de seu organismo.
Embora a corrida seja curta, o guepardo precisa descansar e recuperar o fôlego.
Nessa corrida, a temperatura do corpo sobe perigosamente a quarenta graus, um nível que, mantido por mais de um minuto, pode causar lesão cerebral.
Por isso, ele se senta e respira fundo por uns quinze minutos. Após o descanso, estará pronto para comer ou, caso não tenha conseguido nada, recomeçar a caçada.
O que é extraordinário não é observar todos os detalhes desse corpo aerodinâmico, a velocidade incrível que alcança em segundos, mas observar que, para manter o equilíbrio da natureza, sua vítima foi equipada com recursos importantes que determinam a sua sobrevivência.
Por exemplo, ela dispõe de um processo de ventilação, graças às narinas, que refrigera o cérebro e, por isso, pode correr por mais tempo do que seu perseguidor.
Também, por instinto, ela o confunde, por vezes, na sua fuga, dando saltos verticais de até três metros, saindo, portanto, do campo de visão do guepardo.
Erro e acerto, fracasso e êxito, determinam, exatamente, o controle predatório, de forma que se mantenha o equilíbrio na natureza.
Não é extraordinário estudarmos zoologia e descobrirmos a engenhosidade Divina em cada detalhe, milimetricamente pensado, analisado, providenciado?

Redação do Momento Espírita.
Em 5.7.2016.

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Raças de Gato: Angorá


O gato Angorá é uma raça de gato doméstico, considerada uma das raças mais antigas e naturais. O Angorá, ou Angorá Turco, como é conhecido em diversos países de língua inglesa, é proveniente da região de Ancara, na Turquia. Esta raça é conhecida na Europa desde o início do século XVII. A raça de hoje trata-se de uma recriação artificial que trouxe grandes melhorias para a pelagem do animal, e também aumentou a variedade de cores.

História da raça Angorá

Como todos os gatos domésticos, o Angorá descende do gato selvagem africano (Felis Silvestris Lybica). Aparentemente, a história dos angorás e dos persas estão conectadas. O gato Persa foi desenvolvido por criadores americanos e britânicos a partir de mutações do gato Angorá. Apesar de algumas associações de felinos afirmarem que o gato Persa é uma raça natural, no século 19 os exemplares de gatos persas e angorás eram fisicamente idênticos.

No século 20, o gato Angorá foi usado para a melhoria da pelagem do gato Persa, mas as duas raças já eram muito diferentes, especialmente se considerarmos os exemplares de exposição da raça Persa, que apresentavam características flat-face muito mais acentuadas que anteriormente. No início do século 20, o Jardim Zoológico de Ancara iniciou um meticuloso programa de reprodução com a finalidade de proteger e preservar o que era considerado um tesouro nacional: o Angorá de pelagem branca pura. Uma das características mais valorizadas eram os olhos de cores diferentes, porém o único critério utilizado foi mesmo a cor da pelagem.

A raça foi levada ao Canadá em 1963 e foi aceita em 1973 pela Cat Fanciers Association (CFA). No entanto, apenas os exemplares brancos tinham reconhecimento até o ano de 1978. Hoje em dia, todos os clubes felinos dos Estados Unidos aceitam a raça Angorá em várias cores e padrões. Apesar da raça ainda não ser muito popular, os registros de novos filhotes estão em crescimento. Criadores turcos, no entanto, não reconhecem a versão americana do Angorá como uma verdadeira representação da raça original. De acordo com a opinião desses criadores, a versão americana do “Angorá Turco” é uma raça pura somente no papel.

Descrição e Aparência da Raça Angorá

Os gatos da raça Angorá tem tamanho médio, são muito elegantes, e apresentam uma linda pelagem semi longa. O branco e o laranja com dois tons têm sido tradicionalmente a cor mais representativa dos Angorás turcos. Foi a única cor aceita no início de sua criação, no entanto, todas as cores são aceitas atualmente, com exceção daquelas que demonstram um eventual cruzamento com gatos siameses. As cores mais comuns além do branco são o preto, azul, tricolor e escama de tartaruga. Alguns exemplares podem apresentar olhos de cores diferentes; um azul, e outro verde, por exemplo.

Temperamento da Raça Angorá

O gato Angorá é dócil, brincalhão e amistoso. Gosta de companhia e costuma ser muito apegado ao dono. É um gato inteligente e carinhoso e bastante ativo durante toda a sua vida. Esse felino gosta de escalar para pontos altos a partir de onde observa os seus donos. É muito apegado ao seu dono, o seu comportamento parece com o de um cão. São animais carinhosos e inteligentes, mas não é fácil conseguir um exemplar, uma vez que suas ninhadas costumam ser muito pequenas.

Fonte: Blog Do Gato