Deus, em Sua Criação, fez no infinito, um belo jardim. Pelo Universo lançou sementes de amor. Sol a sol, luz a luz, um por um, um por vez.
Em todo o jardim encontramos o Criador. Em tudo, a divina assinatura. Feche os olhos, sinta e creia, procure.
No Universo, tudo é movimento, dinâmica, equilíbrio, perfeição. Não há pergunta sem resposta, não há efeito sem causa, conquista sem trabalho, mérito sem doação.
As sementes foram lançadas, espalhadas por onde a vista não alcança. Não há morte, não há fim. Em cada morte, um recomeço. Em cada fim, uma esperança.
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Olhos atentos encontrarão a mais bela flor do jardim do Onipotente. Para ela, adjetivos diversos: ternura, vida, carinho, amor, devoção. Ou mãe, simplesmente.
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Senhor, rogo a Ti por todas as mães.
Em todo gesto de amor Tu te revelas e, ainda mais te encontro, ó Pai, no amor de mãe, pois sei que a maternidade é uma de Tuas faces.
Mães, Senhor. Mães que são exemplo de doação, de sacrifício, de abnegação, de generosidade, de fé.
Rogo-te, Pai, pelas mães que, durante nove meses, carregaram em seus ventres os rebentos de amor e que, para toda a vida, continuam a lhes guiar os passos, a perdoar-lhes as fraquezas e a lhes ofertar o abraço reparador.
Peço, também, pelas mães adotivas, que amam com desprendimento e desinteresse o filho de outras mães. E por aquelas que tiveram seus filhos desaparecidos, jamais recuperados e, assim, perderam parte de seu próprio coração.
Eu te rogo, Deus do perdão, pelas mães presidiárias, que não podem estar junto dos seus e sofrem a aguda dor da saudade.
E, por aquelas que têm os filhos na prisão e que, esperançosas, depositam neles a confiança, aguardando retornem ao bom caminho que elas lhes apontaram.
Pelas mães doentes, acamadas, hospitalizadas. Que os bons Espíritos, cumpridores de Tua vontade, lhes fortaleçam os ânimos e derramem sobre elas o bálsamo de Teu consolo, misericórdia e paz.
Rogo também pelas mães abandonadas. Aquelas que, na velhice, foram deixadas em asilos, derramando as lágrimas amargas da solidão.
E pelas avós, tias, madrastas que, por amor, transformam netos, sobrinhos, enteados, em filhos do coração.
Ainda, Senhor da eternidade, te rogo pelas mães desencarnadas, esses verdadeiros anjos da guarda, que continuam a zelar pelos seus, pois compreendem que a maternidade não é mero fenômeno biológico e, sim, um laço eterno de almas.
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Doce mãe de Jesus, na singela manjedoura, Tu o acolheste em Teus braços. Teu coração, no silêncio, bateu no ritmo do dEle e Tu soubeste: era o Teu filho, também o filho de Deus.
Acolhe, mãe por excelência, todas as mães do mundo em Teu amor. Faz do coração delas manjedoura para o Cristo Jesus, a fim de que Ele nasça no Espírito de cada filho deste nosso chão.
Redação do Momento Espírita.
Em 22.6.2015.