Descrição : Planta da família das Asteraceae. Também conhecida como chicarola, endiva, endívia, escarola, Possui talo cilíndrico e flores azuis. As raízes, quando torradas e moídas, possuem propriedades tonificantes e são usadas como sucedâneo do café. A Cichorium endivia, L., pequena planta da mesma família, tem folhas sinuado-denteadas e cordiforme-ovais. Apresenta duas variedades: a chicória brava e a chicória cultivada. A admirável chicória-amarga é também medicinal, além de constituir ótimo alimento desde tempos imemoriais. Erva permanente de raiz fusiforme, oblonga, da espessura de um dedo, revestida de pele castanho-escura, seu caule lactescente é ramoso, até l m de altura, cilíndrico, reto, canelado, verde ou avermelhado, seus ramos divaricados, suas folhas inferiores oval-oblongas, espatuladas, sinuadas, lobos agudos, denteados ou recortados. É planta expontânea em toda a Europa, no norte da África e na Ásia. Muito cultivada no Brasil, especialmente no Rio de Janeiro e em todos os Estados do Sul. Antigamente eram fabricados medicamentos com esta planta, ligeiramente tónicos, curativos da icterícia e das obstruções dos órgãos abdominais e ainda hoje suas folhas são empregadas como estomáquicas, depurativas e antidiarréicas. Na Rússia ela, ou melhor, sua raiz é usada como sacarífero. O amargo de suas folhas é um glicosido produzido pela decomposição e transformação da inulina. Pela torrefação da chicória é extraído um óleo denominado "chicoreol", composto de ácidos acético e valeriânico, acroleína, furfural, álcool furfurflico. Esse óleo é obtido pela torrefação das raízes. O álcool furfurflico é um constituinte tóxico. Essa planta chega a ser rival do café, existindo mesmo uma indústria, na Itália, dessa bebida denominada "café-chicória" que, embora deficiente, substitui realmente o café em alguns países, sendo o seu comércio legal ou clandestino, conforme a região. É planta usada como forragem. Entra também, com grande proveito, na alimentação dos animais, inclusive as aves domésticas. Dado o grande número de apreciadores do amargo da planta, foram sendo cultivadas outras variedades, sobretudo a da barba-de-capuchinho (barba-de-capucin, dos franceses), que é obtida graças à privação de luz à planta. Através de outro processo forçado, igual a este, porém ao ar livre, é que se obtém a forma selvagem, de raiz grande, de Bruxelas, o "Witloof", legume de grande consumo em vários países, principalmente na França, onde é conhecido pelo nome de Endive.
Origem : originária das zonas temperadas da Ásia e da Europa. A Cichorium endivia, L., pequena planta da mesma família, é originária da índia
Princípios Ativos: albuminas, celulose, cálcio, carboidratos, cloro, ferro, fósforo, potássio, proteínas, sódio, silício, vitaminas A, C e complexo B.
Propriedades medicinais: antiescorbútica, aperiente, depurativa, digestiva, diurética, emenagoga, estomacal, hepática, laxante (leve), mineralizante, tônica, vermífuga.
Indicações: afecções da pele, artrite, catarros do pulmão, escarros sangüíneos, escorbuto, estômago, hipocondria, icterícia, inflamação (fígado, intestinos), olhos inflamados, reumatismo, rins, vermes.
Parte utilizada: folhas.
Contra-indicações/cuidados: não encontrados na literatura consultada. Porém nenhuma planta deve ser consumida em excesso e nenhum tratamento deve ser feito sem orientação médica.
Efeitos colaterais: não encontrados na literatura consultada. Porém nenhuma planta deve ser consumida em excesso e nenhum tratamento deve ser feito sem orientação médica.
Modo de usar: consumir crua ou cozida, em saladas e em sucos .
Fonte: http://www.plantasquecuram.com.br
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