Descrição : Herbácea que atinge até 80 cm de altura, com raizes, rizoma e caule compridos. De folhas ovais e dentadas, suas flores são amarelas ou violetas, pequenas e dispostas em cachos. Também conhecida como alfafa-de-flor-roxa, alfafa-verdadeira, melga-dos-prados.
Indicações : Analgésico, diurético (frutos) e antiespasmódico.
Dosagem : Eacute; uma das plantas mais usadas pela indústria para a obtenção da vitamina K e clorofila. É indicada nos casos de anemia e deficiência em vitamina K e cálcio. Nesses casos, usa-se o chá e o suco das folhas.
Principios Ativos : Rica em beta-caroteno, vitaminas C, D, E e K; cálcio, potássio e ferro.
Contra-indicações/cuidados: Crianças, idosos e pessoas com sistema imunológicc comprometido devem evitar a ingestão de brotos alfafe devido à contaminação bacteriana frequente dos mesmos, a não ser que o produtor seja confiável e tenha certificação orgânica.
Efeitos colaterais: Sementes e broto de alfafa de origem duvidosa pedem ser contaminados com bactérias como Sa/monete i entérica e Echerichia coli. A maioria de pessoas a tas expostas a S. entérica ou E. Coli tem sintomas j como diarreia, náusea, vómito, cólica abdominaj e l febre. Infecção por E. coli pode causar síndrone-hemolitico-urinêmica e falência renal. Ingestão de alfafa seca e geralmente livre de efeitos colaterais sérios em pessoas adultas; Ingestão i tabletes de alfafa foi associado com reativação c em pelo menos 2 pacientes.
Estudos científicos: Redução de colesterol; Resultados de estudos em animais: Vários estudos indicam que a ingestão da alfafa reduz absorção de colesterol e a formação de placas ateroescleróticas em animais. Em um estudo, a habilidade de alfafa em reduzir a acumulação de colesterol hepático em ratos alimentados com coles-terol, foi aumentada com a remoção das saponinas presentes na alfafa. Em um estudo em cães-da-pradaria, a menor incidência de pedra de colesterol na vesícula biliar foi obtida com uma dieta rica em fibras (85% alfafa).
Resultados de estudos clínicos: Em um estudo com 15 pacientes, sementes de alfafa adicionadas na dieta ajudaram a normalizar a concentração do colesterol no sangue de pacientes com hiperlipoprotenemiatipo II. Cholestaid - produto disponível nos Estados Unidos que contém 900mg de Esterina processada e patenteada do extraio de alfafa, com 100mg de acido cítrico, reclama que neutraliza o colesterol no esto-mago antes que este chegue ao fígado, assim facilitando a excreção do colesterol sem nenhum efeito colateral ou toxicidade. Não existe nenhuma evidência que a canavaina ou seus produtos metabólicos afetam os níveis de colesterol.
Posologia: 5g de planta seca ou 10 g de planta fresca e 1 colher de sopa para cada xícara de água em decocto ou infuso. Pó: SOOmg a 1 g diários. Extraio fluido: 5 a 10ml.
Interação medicamentosa: A vitamina K encontrada na alfafa pode antagonizar o efeitc coagulante da warfarina, resultando na redução do tempc de protrombina. É possível que a alfafa também interfira na atividade imuno-supressiva de cortico-esteroides (prednisona ou ciclosporina).
Farmacologia: A atividade hemolítica e anticolesterol das folhas e broto de alfafa é atribuída a uma saponina esteroidal composta de vários fatores {sapogenol de soja, hederagenina, acido medicagenico). A semente de alfafa contém o aminoácido tóxico, L-canavanina, análogo a arginina. Alguns brotos de alfafa podem conter ate 13g/kg de canavanine (peso seco). A quantidade de canavanina diminui com a idade da planta. Os alcalóides estaquidrina e l-estaquidrina encontrados na semente da alfafa, possuem atividades emenagoga e lactogenica. As sementes da alfafa contem ate 11% de um óleo secante usado na preparação de tintas e vernizes. Foram observadas mudanças na morfologia celular do intestino de ratos que foram alimentados com alfafa. Estes efeitos foram mais extensivos em animais que ingeriram a planta inteira do os que comeram somente o broto da alfafa. Acredita-se que a interaçao da saponina com o colesterol na membrana plasmática é apenas parcialmente responsável pelas mudacacas celulares observadas. A mudança em morfologia celular quando acompanhadas com mudanças na excreção de esteróides pode relacionar-se com um aumento na susceptibilidade de câncer de cólon. Uma doença similar a Lúpus eritre-matoso sistémico (LÊS) foi observada em macacos que foram alimentados sementes de alfafa - anemia hemolítica, diminuição dos niveis de complemento plasmático, mudanças imunológicas e deposição de imunoglobulinas nos rins e na pele. Em um estudo, ingestão de alfafa resultou em pancitopenia e hipocomplementenemia em participantes saudáveis. L-oanavanina foi apontado com um possível agente causador. A toxicidade da L-canavanina e principalmente causada por sua similaridade em estrutura com a arginina. A canavanina bloqueia o sitio de ligação de arginina em enzimas dependentes da arginina, interferindo sua açao enzimática. A arginina reduz o efeito tóxico da canavanina in vitro. A canavaina pode também ser metabolizada em canalina, uma molécula análoga a ornitina. Canalina pode inibir o fosfato piridoxal e enzimas que requeiram o cofator B6. L-canavaina também foi capaz de alterar o nível de cálcio intracelular e alterar também a habilidade de regular síntese de anticorpos de algumas populações de células B e T. Tabletes de alfafa também foram associados com a reativação de LÊS in pelo menos 2 pacientes. Houve um caso asimtomático e reversível de pancitopenia com esplenomegalia em um homem que que ingeriu ate 160 gramas de sementes de alfafa diariamente como parte de uma dieta para reduzir colesterol. O colesterol plasmático reduziu de 218 mg/ dL para 130 a 160 mg/dL. Acredita-se que a pantocitopenia foi causada pela canavaina. Ingestão de tabletes de alfafa e um autotratamento popular para asma e polinose (febre de feno). Não há nenhuma evidência cientifica que este tratamento e efetivo. Felizmente, a ocorrência de sensibilização cruzada entre alfafa (uma leguminosa) e pólen de grama e pouco provável, assumindo que a alfafa não esteja contaminada com grama. Um paciente faleceu de listeriose apôs ingerir tabletes de alfafa contaminados. Não existe nenhuma evidência que a folha ou o broto da alfafa possuam efeito diurético, antiinflamatório, antidiabético ou atividade antiúlcera em humanos. As saponinas da alfafa são hemoliticas in vitro. Resultados de um pequeno estudo em humanos, mostrou que a planta pode reduzir os níveis de colesterol. Mudanças da morfologia celular intestinal foram observadas em ratos que ingeriram alfafa. As fibras e saponinas da planta da alfafa sequestram quantidades significativas de colesterol in vitro; saponinas do broto de alfafa exibem um nível menor de interaçao com o colesterol. A absorção do ácido biliatico in vitro é maior quando a planta inteira é usada e esta atividade não reduz quando as saponinas são removidas do extraio da alfafa.
Boa tarde,
ResponderExcluirPrimeiramente gostaria de parabenizá-los pelo conteúdo do blog e lhes dizer que estou produzindo um guia de plantas medicinais e gostaria de pedir sua autorização para utilizar algumas das imagens em minha publicação. As imagens pelas quais me interesso são as da flor da alfafa e a do anador. Os créditos serão devidamente publicados dentro do projeto
Por gentileza encaminhe uma resposta para o e-mail:paula@2deditora.com.br
Obrigada
Paula Zanforlin
Obrigado Paula pelos elogios.
ExcluirOlha, as imagens em sua maioria foram achadas na internet usando o Google.
Não tenho os direitos autorais por elas.
Nunca me procuram para reclamar...
Acho que não haverá problema.
Abraxos e boa sorte!!!