Descrição : Planta da família das Asterecea, também conhecida como alcachofra-hortense, alcachofra-comum e alcachofra-de-comer. Possui caule esbranquiçado, grandes folhas verdes, lanceoladas e carnosas. Podem atingir até 80 cm de comprimento.
Origem: Planta européia das regiões do Mediterrâneo, sendo cultivada no sul da Europa, na Ásia menor e ainda na América do Sul, principalmente no Brasil.
Plantio : Multiplicação: por rizoma e por semente; - Cultivo: plantio em clima temperado e subtropical . Forma touceira de até 2m. Exige solos férteis, frescos e arejados e espaçamento de 0,5m X 1,00m; - Colheita: colhe-se as folhas antes da floração ou as flores. Os rizomas também podem ser colhidos 100 a 140 dias após o plantio. As folhas são secas à sombra, em local fresco e arejado, devendo ser acondicionadas em sacos de papel ou pano. As flores devem ser consumidas logo após a colheita.
Propriedades : Diurético, remineralizante, tônico e regulador das funções hepáticas e biliares, laxativa.
Indicações : Afecções hepato-biliares; Colesterol, ácido úrico, obesidade, diabetes; Debilidade geral, clorose, convalescença, dispepsia; Afecções dos rins, litíase renal; Hipertensão, hipertireoidismo, toxemia; Afecções reumáticas.
Mode de Conservar : As brácteas frescas devem ficar em geladeira. As folhas devem ser secas ao sol e guardadas em ambiente arejado.
Origem : Regiões do Mediterrâneo, sendo cultivadas em todo o sul da Europa, na Ásia Menor e ainda, na América do Sul, pricipalmente no Brasil.
Principios Ativos : alcooís ácidos:glicérico, málico, cítrico, glicólico, lático, e succínico, metil-acrílico; Lactonas sesquiterpênicas a-iargas: geosheimina, cinaratriol, cinaropicrina,cinaroli-dina, dihidrocinaropicrina, ;rossheimina, grosulfeimina e outros guaianolideos re-ac:onados; Flavonóides: glicosídeos da flavona aptgenina , luteolina, cinarosideo, escolimosideo, cosmosideo, quercetina, isoramnetina, maritimeina. Compostos fenólicos; óleos voláteis: 13-selineno, cariofileno, eugenol, fenilacetaldeido e óleo decanal -5ãc 32 compostos; Ácidos graxos poliinsaturados essenciais: ácido esteárico, palmítico, oleico e linoleico; sais minerais: cálcio, fósforo, potássio, Vitaminas vitamina C; Aminoácidos: niacina, tiamina, fenilalanine, tirosina histidina, alanina, e glicina :altenóides. e pigmentos antocianicos; A alcachofra ;;nte ideal de ácidos graxos; Açor da alcachofra contêm já foram Enzimas: oxidases, peroxidases, onarase, e a ascorbinase.
Modo de usar : infusão de 2 colheres de sopa de folhas picadas para 1 litro de agua. Tomar o chá 3 vezes ao dia, após as refeições. 1 Coloque 1 colher (sopa) de folhas fatiadas em 1 xícara (chá) de água em fervura. Deixe ferver por 5 minutos. Abafe por 10 minutos e coe. Tome 1 xícara (chá), 2 ou 3 vezes ao dia, antes das principais refeições.
2 Coloque 2 colheres (sopa) de folhas fatiadas em xícara de álcool de cereais a 70%. Deixe em repouso por 5 dias e coe. Tome 1 colher (café) diluído em um pouco de água, antes das principais refeições.
3 Coloque 3 colheres (sopa) de folhas fatiadas em uma garrafa de vinho branco. Deixe em maceração por cinco dias, agitando às vezes e coe. Tome 1 cálice antes das principais refeições.
Inflamações rebeldes, anemia: Consumir as brácteas tenras e cruas ou ligeiramente aferventadas(cabeça), comer duas a três vezes ao dia, durante algumas semanas. Nefrite: Caldo cozido da cabeça da alcachofra misturado ao suco do limão, 1 xícara três a quatro vezes ao dia.Diabetes: Consumir a cabeça da alcachofra ao natural, juntamente com suco de limão, três a quatro vezes ao dia.Bronquite asmática: Caldo cozido da cabeça da alcachofra misturado ao suco de limão e um pouco de azeite de oliva, 1 xícara de 3 a 4 vezes ao dia.Hemorróidas, prostatite e uretrite: Caldo em mistura com suco de cenoura ou limão, 1 copo quatro vezes ao dia. Debilidade cardíaca: Comer brácteas cruas ou cozidas, sob a forma de salada, acompanhada de suco de limão. Hepatite, colecistite, arterioesclerose: Chá por decocção, na proporção de 30g de folhas para 1 litro de água, 1 xícara 3 vezes ao dia.Diurético: Ferver 20g de raízes de alcachofra por cinco minutos em 1 litro de água. Deixar o líquido amornar, adoçar e tomar na dose de 3 xícaras ao dia.
Toxicologia : Não deve ser usado durante a lactação, pois pode reduzir a secreção lactea. Contra-indicado para alérgicos à alcachofra, quando há obstrução do canal biliar.
Contra-indicações: Alergia às plantas da família Asteraceae e qualquer obstrução do duto biliar. O diagnóstico de cálculos biliares deve ser feito por um profissional de saúde. Pacientes propensos à fermentação intestinal.
Efeitos colaterais: Em um estudo com 143 pacientes, a administração da alcachofra não causou nenhuma reação adversa O contato frequente com alcachofra ou outras plantas da família Asteraceae, causou reações alérgicas em indivíduos sensíveis - dermatite de contato e urticá-ria com contato ocupacional com alcachofra - os componentes responsáveis são a cinaropicrina e outras lactonas sesquiterpênicas; De acordo com as monografias da German Commission e, as contra-in-dicações do uso da alcachofra incluem pigmentos da cor e antocianicos também já foram avaliados.
Uso na gravidez e na lactação: Por causa da falta de dados sobre a toxicidade da alcachofra, sugere-se que seu uso seja limitado durante a gravidez. A cnaropicrina e a cinarase promovem a coagulação do leite, portanto a planta está contra indicada para lactantes..
Posologia: 5 a 25ml de tintura, divididos em até 3 doses diárias, com intervalos menores que 12 horas; Vinho medicinal, 2 cálices antes das principais refeições Flores como alimento e medicinal; 2g de folhas frescas ou 1g de folhas secas (1 colher de sobremesa para cada xícara de água) em infuso ou decocto; Extraio líquido: 0,5 a 1 g/dia; Extrato seco; 100 a 150mg até 3 vezes ao dia.
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