Descrição : Planta da família das Liliaceae. Também conhecida como espargo, melindre, aspargo-hortense. O aspargo já era cultivado pelos romanos e gregos na antiguidade, acreditando-se que os egípicios jó o conheciam. É uma planta vivaz de rizoma horizontal escamos, cilindráceo e carnoso, emitindo numerosas raízes adventícias fasciculadas, filiformes, cilíndrocas, carnosas, brancas, de onde partem vários caules eretos, também cilíndricos, até glabros e ligeiramente glaucos. é planta medicinal. A raiz é amarga, aperitiva, diurética, entrando ainda na composição do famoso xarope das cinco raízes.
Partes utilizadas : sementes, raízes e brotos.
Princípios Ativos: ácido ascórbico, ácido aspártico, ácido glutâmico, ácido linoléico, alanina, asparagina, asparagosídeo, asparasaponinas, cholina, coniferina, diosgenina, fenol, fitosterol, jamogenina, kaempferol, prolina, quercetina, rutina, sarsapogenina, tiamina, tocoferol, zeaxantina, cálcio, ferro, fósforo, potássio, sódio, cobre, enxofre, iodo, magnésio, manganês e zinco.
- planta: alfa-caroteno, asparasaponins, luteína, sinistrin, água, zeaxanthin;
- rizoma: alfa-aminodimethyl-gama-butyrothetin, colina, frutose, mannan, pseudoasparagose, sacarose;
- raiz: inulina, kaempferol, officinalisin-ii, quercetin, rutina;
- semente: alanina;
- parte aérea: 22-spirostan-3beta-ol, 4-vinylguaiacol, 4-vinylphenol, ácido alfa-linolenic, alumínio, arginina, arsênico, ácido ascórbico, cinzas, asparagina, asparagosides, asparagusic-acid, ácido aspártico, bário, beta-caroteno, cádmio, cálcio, carboidrato, cromo, cobalto, coniferin, cobre, cyanidin-3,5-diglucoside, cyanidin-3-monoglucoside, cyanidin-3-rhamnosylglucoside, cyanidin-3-rhamnosylglucosylglucoside, cystine, diosgenin, gordura, fibra, filicinins “A” e “B”, glicose, glutamic-acid, glicina, filicinosides “C” e “D”, ácido fólico, guaiacol, histidina, inositol, ferro, isoleucina, jamogenin, kilocalorias, ácido láurico, chumbo, leucina, ácido linoléico, lítio, lisina, m-cresol, magnésio, manganês, mercúrio, metionina, molibdênio, mufa, ácido miristico, niacina, níquel, o-cresol, ácido oléico, p-cresol, paeonidin-3-glucosylrhamnosylglucoside, paeonidinrhamnosylglucoside, ácido palmítico, ácido palmitoléico, pantothenic-acid, pentosans, penol, penilalanina, philothion, fósforo, fitosterol, potássio, prolina, proteína, pufa, rhamnose, vitamina B1 e B12, sarsapogenin, selênio, serina, sfa, prata, sódio, ácido esteárico, estrôncio, ácido sucínico, açúcar, enxofre, treonina, titânio, vitamina E, triptofano, tirosina, valina, vanádio, zinco, zircônio.
Propriedades medicinais: adstringente, antiinflamatória, diurética, estimulante, laxante, remineralizante, sedativa.
Indicações: acalmar palpitações, acne, afecções do coração, asma, baço, cicatrizar pequenos ferimentos, distúrbio cardíaco, estimular o crescimento dos cabelos, estômago, evitar vômito, fígado, hidropsia, hipertrofia do coração, icterícia, inchaços do fígado e do baço, mau funcionamento dos rins, obstruções das vísceras abdominais, palpitações.
Contra-indicações/cuidados: não empregado quando de inflamação das vias urinárias, pois irrita as membranas da mucosa; deve ser evitado por pessoas que sofrem de blenorragia, de afecções das vias urinárias, exceto em casos de cálculos urinários, gota, litíase e reumatismo; pessoas com histeria, pois pode causar agitação e insônia; não ingerir os frutos pois contém grande concentração de saponinas tóxicas.
Pode precipitar uma crise de gota; as brotações, se comidas cruas, podem desencadear reações alérgicas em pessoas sensíveis.
Modo de usar:- raiz: obstruções das vísceras abdominais, mau funcionamento dos rins e icterícia;
- sementes: inchaços do fígado e do baço e para evitar vômito;
- decocto das raízes: diuréticas e sedativas, doenças do fígado, do baço e do estômago, hidropisias, distúrbios cardíacos, hipertrofia do coração, acalmar palpitações;
- extrato: 1 a 4 g por dia: diurético;
- xarope: moer uma porção de pontas de aspargo frescas e decantar o sumo, filtrar em papel adequado. Adicionar um quilo e meio de açúcar para cada quilo de sumo, deixar cozinhar em banho-maria até adquirir a consistência de xarope. Conservar em garrafas hermeticamente fechadas, tomando 5 colheres, das de sopa, pela manhã e à noite: diurético;
- decocção de 50 g de raízes de aspargo em um litro de água, deixar em repouso até esfriar. Tomar três cálices por dia, entre as refeições principais, sem adoçar: doenças do coração;
- decocção de 40 g de raízes de aspargo em três quartos de litro de água. Beber pela manhã, em jejum, e durante todo o dia: hidropisia, obesidade, pessoas nervosas e excitáveis, diurético, sedativo; afecções do fígado, estômago e rins; palpitações cardíacas.
Contra-indicações/cuidados: inflamação das vias urinárias.
Efeitos colaterais: Pode precipitar uma crise de gota; das cruas, podem desencadear reaçòes pessoas sensíveis. A ingestão de talos produz um odor pungente característico na indivíduos dentro de poucas horas.
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