Descrição : Planta da família das retaceas, também conhecida como arruda domética, arruda de jardins e arruda fedorenta. Arbustiva lenhosa de origem européia de caule ramificado com pequenas folhas verde-cinzentas compostas. Suas flores são verde-amarelada com frutos capsulares e sementes rugosas.Atinge de 40 a 60 centímetros de altura, granulosa e de coloração verde-amarelada. As folhas são alternadas, pecioladas, bracteadas e divididas em segmanetos como lobos iguais. O plantio é feito por sementes ou estscas de galhos, de preferência em solo arenoso ou argiloso e pouco úmido, em locais quentes e ensolarados. É muito cultivada em vasdos e jardins. A colheita deve ser feita na floração.
Partes utilizadas : Folhas e Flores.
Modo de Conservar : A planta inteira florida deve ser seca ao sol, em local ventilado e sem umidade. Guardar em sacos de papel ou de pano.
Origem : Sul da Europa.
Plantio : Multiplicação: por estaquia (mudas) e sementes; Cultivo: prefere solos secos e orgânicos, desenvolve-se em qualquer clima. É exigente em irrigação e adubação orgânica. Produz-se mudas com estacas dos ramos e depois de 2 ou 3 meses planta-se no local definitivo em espaçamento de 0,5 metro entre plantas em fileiras de 1 metro entre elas. A adubação orgânica deve ser feita nos sulcos ou nas covas 15 dias antes do plantio; Colheita: colhem-se os ramos com folhas verdes (existe a arruda "macho" e a "fêmea" de folhas menores).
Propriedades : Analgésica, béquica, emoliente e anti-helmíntica.
Indicações : É empregada como emplasto no peito para combater a tosse. É muito usada para combater piolhos e coceiras. Por sua toxidade, não fazemos recomendação de seu uso; A planla tem um potencial terapêutico muito grande, mas seu uso interno deve ser alicerçado em formulações estandartizadas e com acompanhamento clínico.
Principios Ativos : Rica em arborina,arborinina,egama-fagarina; Alcalóides nas raízes: acridonas - rutacri-dona e hidroxirutacridona; Outros alcalóides: graveo-lina, graveolinina, kokusaginina, rutacridona, e esquimianina. Flavonóide: rutina Óleo volátil: nonil-cetona metílica, cetonas, ésteres, efenóis; Furocu-marinas: bergapteno, psoraleno, xanloxanlina, xantotoxina, isopimpinelina, e rutama-rina; a hexo-dehydrochalepina foi sintetizada a partir da rutamarina.
Modo de usar - Vermífugo - 20 gramas de arruda para um litro de azeite comestível. Ingerir 2 ou 3 colheres de chá por dia. infusão duas ou três grmas de folhas secas em um litro de água, ingerir duas xícaras de chá por dia. Tintura um copo de folhas frescas picadas em um litro de álcool, contra sarna. Sumo três gotas de sumo em uma gota de alcool, pingar duas gotas para cada ouvido. cataplasma - varizes e febrites. maceração - utilizar 100 gramas da planta fresca em 1/2litro de água. Fazer a lavagem dos olhos.
Usando a arruda para combater piolhos e lêndeas.
Toxicologia: Os extraíos revelaram positividade em testes experimentais de mutagenicidade, mas a importância clínica deste resultado não foi estabelecida. A toxicidade das folhas secas é provavelmente menor do que aquela das folhas frescas por causa da perda do óleo volátil. Uma tintura de R. graveolens exibiu uma fotomutagenicidade marcante de grau variável, baseados nas várias concentrações de alcalóides presentes na solução. Grandes doses (mais de 100mL de óleo ou aproximadamente 120g de folhas em 1 única dose) podem causar uma dor gástrica violenta, vômi-lo, e complicações sistémicas, incluindo a morte. Uma única dose oral de 400 mg/kg administradas às cobaias foi relatada ser fatal, causando hemorragias das glândulas adrenais, do fígado, e do rim. Porém uma dose oral diária de 30 mg administrada por 3 meses a voluntários humanos não resultou em uma função hepática anormal.
Contra indicação e cuidados : Na gestação e na lactação é contrar-indicada em ambos os casos. Abortiva. Não deve ser ingerida por mulheres em idade fértil. Gravidez, lactação, crianças, idosos, pessoas sensíveis; A despeito de alguns efeitos mediciniais, a planta envolve mais riscos que benefícios.
Posologia: Pelas razões expostas acima, não fazemos indicação da dosagem.
Efeitos colaterais: O efeito anlispasmódico ocorre em doses relativamente pequenas, o planta somente deve ser usada com acompanhamento de profissional gabaritado. As furocumarinas foram associadas com uma fotosen-sibilidade, resultando em bolhas na pele após o contato com a planta seguida por exposição solar. Isso ocorre em pessoas que coletam a arruda fresca e também foi relatado em pessoas que esfregaram a arruda fresca na pele como um repelente de insetos. O óleo volátil é irritante, podendo resultar em danos renais e degeneração hepática se ingerido.
Superdosagem: Acima de 1 g em uso interno.
Farmacologia:
O óleo tem um gosto amargo forte e foi usado para o tratamento de parasitas inteslinais. O extrato da arruda é potencialmente útil como um bloqueadordo canal de potássio. Tem sido usado para tratar muitos problemas neuro-mus-culares e para estimular a menarca. Devido ao efeito antiespasmódico em doses relativamente baixas, a arruda não deve ser usada em manipulações caseiras. A planla da arruda e seus extratos, em particular o chá e o óleo, possuem efeitos antiespas-módkxís nos músculos lisos. Esta ação farmacológica foi atribuída aos alcalóides arborina e a arborinina e as cumarinas, particularmente a rutamarina. Enquanto a meia-vida farmacológica da arborinina é similar àquela da papaverina, a meia-vida da rutamarina é aproximadamente 20 vezes maior. Estes efeitos espasmolílicos lambem foram observados no músculo liso gaslrinleslinal isolado. O extrato da R. graveolens foi estudado como um potencial bloqueador de correntes iônicas pelo canal de potássio em células nervosas mielinizadas. Os efeitos abortivos do chá e de óleo da arruda são bem documentados. O eferto abortivo pode ser causado por uma ação antimplantação ou por um estado generalizado de toxicidade sistémica resultando na morte do feto. Mais de 15 compostos possuem alividade anlibacle-riana e antifúngica in vitro.
Os alcalóides do tipo acridona são os compostos antimicrobiais mais potentes, as cumarinas somente inibem o crescimento bacteriano em doses elevadas. O óleo essencial e os flavonóides testados não mostraram nenhuma atividade. Outros investigadores encontraram que vários componentes da arruda interagem diretamenle com o maquinário celular de replicacão do DNA, assim impedindo a propagação de alguns vírus. A folha da arruda é dita aliviar o câncer da boca, assim também como tumores e verrugas. Na medicina chinesa, a arruda é usada como um vermífugo e para mordidadeinsetos. Resultados de estudos em animais: Um estudo relata que o efeto do espasmolírjco da arborinina no músculo coronário do porco é tão potente quanto aquele produzido pela papaverina, enquanto a rutamarina mostrou ser 20 vezes mais eficaz do que a papaverina. Os efeitos antiespasmódicos destes compostos lambem foram reversíveis.
Uma ação antifertilidade da R. graveolens foi relatada em ratos. Em 1 relatório, a chalepensina identificada como o componente ativo, aluando na fase inicial da gravidez. Resultados de estudos clínicos A arruda foi usada para tratar muitas doenças, incluindo a epilepsia, o cansaço visual, a esclerose múltipla, a paralisia de Bell, e as condições cardíacas. Foi usada também como um estimulante uterino para promover o início da menstruação
Interação medicamentosa: Aumenta os níveis de enzimas do fígado, ureia e creatinina
Aromaterapia : Usado externamente como purificador de energias negativas.
Olá. andei procurando conhecer a planta que na minha terra é conhecida por, ARRUDE, e vim encontrar este blog, fiquei maravilhado com o vosso trabalho, gostaria que me informassem qual o efeito que a arruda poderá provocar na luta contra a varroa, que é um ácaro que ataca as abelhas.
ResponderExcluirTambém gostava de saber se alguma vez foi testado o seu efeito dentro da colmeia.
Um grande abraço para vocês.
José Afonso,
Excluirvejo que vem me visitar de terras lusitanas!!!
Como gosto de conhecer pessoas de Portugal!!!
São pessoas muito educadas e amigas!!!
Infelizmente não sei nada sobre sua pergunta...
Desculpe realmente não poder lhe ajudar...
Crias abelhas?!
Abraxos