segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Fenômeno natural



Anúbis (em grego antigo: Ἄνουβις, Anoubis) é o nome dado pelos antigos gregos ao deus com cabeça de chacal associado com a mumificação e a vida após a morte na mitologia egípcia. Na língua egípcia, Anúbis era conhecido como Inpu (também grafado Anup, Anpu e Ienpw). A menção mais antiga a Anúbis está nos Textos das Pirâmides do Império Antigo, onde frequentemente é associado com o enterro do Faraó. Na época, Anúbis era o deus dos mortos mais importante, porém foi substituído durante o Império Médio por Osíris.
Assume nomes ligados ao seu papel fúnebre, como Aquele que está sobre a sua montanha, que ressalta sua importância como protetor dos mortos e de suas tumbas, e o título Aquele que está no local do embalsamamento, associando-o com o processo de mumificação.Como muitas divindades egípcios, Anúbis assumiu diversos papeis em vários contextos, e nenhuma procissão pública no Egito era realizada sem uma representação de Anúbis marchando em seu início.
A esposa de Anúbis é a deusa Anput, seu aspecto feminino, e a sua filha é a deusa Kebechet.

O fenômeno da morte física ainda consegue nos aturdir e surpreender.

Quando ela se apresenta, abala-nos as fibras emocionais ao arrebatar violentamente aqueles que ainda há pouco conosco conviviam.

Deixa rastro dolorido quando, lentamente abraça o ser amado, que se vai aos poucos, minado pela doença fatal que, imbatível, vence todas as resistências orgânicas.

Aturde-nos quando se faz intensa, retirando do palco da vida centenas de criaturas, pelos desastres naturais, como se a natureza em fúria quisesse se vingar de algo ou de alguém.

Chega a nos chocar quando seleciona aqueles que, no vigor da vida física, vão em seus braços, levando consigo sonhos, planos futuros, expectativas e esperanças inconclusas.

Desperta indignação, quando não revolta, quando vem abraçada pela violência urbana, ainda mais se atinge crianças, trabalhadores, mães ou pais de família.

* * *

A morte é a etapa final da existência física, não da vida. É a conclusão do fenômeno biológico, que nenhum de nós se eximirá de experimentar.

A vida porém, transcende em muito o vaso orgânico por intermédio do qual se manifesta sobre o planeta.

Assim, analisando o fenômeno da morte, que é unicamente fisiológico, não há por que temê-lo. Trata-se de processo natural da vida. Também não há por que ignorá-lo, desde que se mostra inexorável para cada um de nós.

Por tudo isso, não é viável alimentar a revolta ou o inconformismo quando ela chegar para aqueles a quem amamos.

Nem tampouco devemos nos permitir o desequilíbrio ou desentendimento das leis da vida, quando ela assaltar a muitos, de forma coletiva.

Desaconselhável alimentarmos o inconformismo quando forem vidas infantis ou juvenis aquelas que a morte der por concluídas, mesmo que possamos cogitar de aparente injustiça divina.

Melhor será trocarmos o inconformismo, a revolta, o desânimo e a desesperança pela canção da Imortalidade, da vida plena e da libertação que enseja a morte física.

A existência corporal é veste breve, que logo mais se fará rota para cada um de nós, exigindo que dela nos apartemos, para que a vida plena estue em nós.

A certeza da imortalidade da alma e o entendimento de que os laços do amor, do afeto e do querer bem não serão por ela desatados, nos permitirão entender a verdadeira dimensão do fenômeno da morte.

Assim, se hoje ela nos faz apartar de quem queremos bem, ou se nos assusta pela violência com que arrebata a tantos, vejamo-la apenas como processo natural da vida.

E tenhamos a certeza, na intimidade do coração, de que dia virá em que também nós receberemos a sua visita, a nos libertar das vestes físicas, para retornarmos à casa, nas asas da Imortalidade, sob as bênçãos de Deus.

* * *

Ante a morte, guardemos a certeza da Imortalidade e honremos os que partem, deixando-nos mergulhados em saudade, não cedendo ao desespero e à revolta.

Discípulos do Cristo, recordemos que Ele, o Modelo e Guia por excelência, nos ensinou que a morte é vencida pelo Espírito imortal.



Redação do Momento Espírita, com base no cap.13, do livro Momentos de felicidade, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Em 10.02.2012.

2 comentários:

  1. Olá amigo, sábias essas palavras de Divaldo franco, sem dúvida.
    desejo-lhe uma excelente semana.
    Beijinhos de Luz!
    Ana Maria

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