Manter os gatos dentro de casa ou permitir que eles saiam de vez em quando? Essa é uma questão polêmica. Devemos considerar os riscos que um animal corre quando tem acesso às ruas: atropelamentos, envenenamentos e brigas com outros felinos, tanto por comida quanto por fêmeas no cio, são os principais problemas.
O confronto com outros felinos, por exemplo, favorece o aparecimento de feridas e unhadas, que são as formas de transmissão de muitas doenças que não têm cura, como o FIV (vírus da imunodeficiência felina) e o FLV (vírus da leucemia felina). Outro problema bastante comum é a infestação por ectoparasitas como pulgas, carrapatos, piolhos e sarnas e ainda a temida esporotricose, que é uma zoonose importante.
A domesticação do felino fez com que muitos de seus hábitos fossem adaptados à vida em ambientes internos. O gato passou a gostar da companhia do homem, das brincadeiras com bolinhas de papel, de dormir no colo e até mesmo brincar com os outros animais da casa. O bichano sente-se seguro em seu lar, onde está livre de predadores em potencial.
Mesmo assim, ele não perdeu a essência da vida selvagem: ele continua se protegendo de outros animais. Não são raras as ocasiões em que os gatos se escondem debaixo da cama e dentro do armário. Ou ainda sobem em prateleiras e ficam observando o “movimento” da casa. E quando inventam de desaparecer, ninguém consegue encontrá-los! Mas, de repente, reaparecem do nada com aquele bocejar, como se dissessem: “o que aconteceu?!?!!?”
Dessa forma podemos ver que os felinos não são infelizes e deprimidos por viverem reclusos em seus lares. Eles têm o carinho e a companhia do homem além de um ambiente seguro para viverem.
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