Sobre as águas calmas da baía de Tóquio, no mesmo dia em que a Indochina proclamava independência vietnamita, o príncipe do Japão Higashikuni assinava formalmente o acordo de rendição aos Aliados. Em uma cerimônia simples, a bordo de um navio americano, representantes das potências Aliadas reuniram-se com o herdeiro do arrasado trono japonês para presenciar a Majestade se curvar como um súdito aos pés dos grandes vencedores.
“Sua Majestade Imperial graciosamente baixou um decreto e esclareceu que recebera ordem de assinar pelo governo os documentos de rendição. Ao mesmo tempo, sua Majestade ordena a nós, o povo, a abandonar todas as atividades hostis, a depor nossas armas e executar fielmente todos os artigos do documento de rendição e as ordens gerais. Sinto-me profundamente impressionado e animado ao compreender sua solicitude imperial”, declarou o príncipe e também primeiro-ministro da Terra do Sol Nascente.
No dia anterior, os primeiros contingentes militares norte-americanos já desembarcavam no porto da capital japonesa à espera de uma negociação entre as mais importantes autoridades militares de ambos os lados, a qual definiria os rumos da ocupação estrangeira no território, que seria iniciada em dois dias.
A rendição japonesa para os Aliados fora anunciada pelo Imperador Hirohito em meados de agosto do mesmo ano, quando o pequeno arquipélago oriental estava destruído pela Guerra do Pacífico e paralisado pela explosão das bombas de Hiroshima e Nagasaki. Sua economia estava arrasada e Hirohito não tinha mais condições financeiras, morais e emocionais para prosseguir com o conflito que terminara na Europa alguns meses antes. O Japão estava sozinho e desperançado. Sua única opção era se render às exigências internacionais e anunciar a rendição, oficializada, assim, no início de setembro, marcando o final definitivo do maior conflito bélico da história humanidade.
Fonte: http://www.jblog.com.br
“Sua Majestade Imperial graciosamente baixou um decreto e esclareceu que recebera ordem de assinar pelo governo os documentos de rendição. Ao mesmo tempo, sua Majestade ordena a nós, o povo, a abandonar todas as atividades hostis, a depor nossas armas e executar fielmente todos os artigos do documento de rendição e as ordens gerais. Sinto-me profundamente impressionado e animado ao compreender sua solicitude imperial”, declarou o príncipe e também primeiro-ministro da Terra do Sol Nascente.
No dia anterior, os primeiros contingentes militares norte-americanos já desembarcavam no porto da capital japonesa à espera de uma negociação entre as mais importantes autoridades militares de ambos os lados, a qual definiria os rumos da ocupação estrangeira no território, que seria iniciada em dois dias.
A rendição japonesa para os Aliados fora anunciada pelo Imperador Hirohito em meados de agosto do mesmo ano, quando o pequeno arquipélago oriental estava destruído pela Guerra do Pacífico e paralisado pela explosão das bombas de Hiroshima e Nagasaki. Sua economia estava arrasada e Hirohito não tinha mais condições financeiras, morais e emocionais para prosseguir com o conflito que terminara na Europa alguns meses antes. O Japão estava sozinho e desperançado. Sua única opção era se render às exigências internacionais e anunciar a rendição, oficializada, assim, no início de setembro, marcando o final definitivo do maior conflito bélico da história humanidade.
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