quinta-feira, 30 de julho de 2009

Receita com Baixo Colesterol - Peito de Frango com Espinafre


2 filetes finos de peito de frango
½ dente de alho amassado
sal a gosto
1 xícara (chá) de espinafre cozido
1 colher (sopa) de óleo de girassol
½ cebola ralada
3 tomates sem pele e sem semente picados
1 folha de louro


Tempere os filetes com alho e sal. Recheie cada filete com uma porção de espinafre, prenda bem com um palito e espere. Refogue no óleo, a cebola e o tomate. Junte a folha de louro e deixe apurar até formar um molho consistente. Se
necessário, adicione água aos poucos. Coloque os filetes, tampe e deixe cozinhar por 15 minutos, ou até que os filetes estejam macios. Retire os palitos e sirva acompanhado do molho.


Autor: Dr. Mário Augusto de Moura Pereira

Curiosidades felinas: Dr. Pet fala sobre a inteligência dos gatos!


É muito comum donos de cães e de gatos tentarem argumentar a favor da inteligência do bichinho preferido deles.

Neste artigo, você vai saber um pouco mais sobre a inteligência dos gatos e entender porque é tão complicado compará-la com a de outras espécies.

Missão Impossível

Os humanos são considerados – por nós mesmos, é claro – o ser mais inteligente do planeta.

Mas quando se trata do mundo animal, dizer se este ou aquele bicho é mais ou menos inteligente que outros, é uma resposta complexa e quase impossível de ser dada.

De um modo geral, a inteligência está relacionada a algumas capacidades cerebrais (cognitivas) como memória, capacidade e velocidade de processamento (respostas), insigth, capacidade de observar e relacionar, de aprender e reter o aprendizado.

Ser ou ser, eis a questão

Os gatos demonstram todas essas capacidades. Logo, são inteligentes. Mas como acontece com outros animais, alguns gatos são mais inteligentes que outros.

A inteligência do seu gato vai depender da genética e da criação dele. Bichanos filhos de pais inteligentes tendem a ser mais inteligentes, assim como acontece com gatos que foram alimentados de forma correta e bastante estimulados, principalmente quando jovens.

É uma ordem!

Muitos acreditam que o gato é mais inteligente que o cachorro porque não se submete a ordens. Tá certo que obedecer não é necessariamente um sinal de inteligência. Mas ato de não obedecer também não é.

Os cães têm uma predisposição natural para mandar ou ser mandados, já que evoluíram como membro de um grupo – os lobos – dentro do qual a hierarquia era fundamental. Se não se submetessem ao líder, poderiam ser expulsos do grupo e até morrer de fome.

Já com os gatos a situação é bem diferente… São caçadores solitários natos. Nunca dependeram de outros felinos para caçar suas presas. Portanto, não precisavam se submeter a ninguém para sobreviver.

Conclusão: não espere que os bichanos acatem ordens da mesma maneira que os cães. Não por ser um mais inteligente que o outro, mas sim porque o cachorro precisa da nossa aprovação, e o gato não.

Fonte: http://colunistas.ig.com.br/bichoamigo/

Máscaras de aveia para as mãos


Ter uma mão suave e macia não é fácil, todos sabemos que nossas maõs ficam expostas a várias situações, como produtos químicos, variações no tempo, expostas a água e tudo isso acaba tornando-as ressecadas e ásperas.

Para minimizar o problema pode utilizar uma receita caseira de máscara com mel para hidratar e esfoliar a mão.

Receita para Hidratas as Mãos

- Primeiro separe duas colheres de aveia;
- Em seguida acrescente três colheres de sopa de leite;
- Depois misture bem a aveia com o leite;
- Então adicione uma colher de chá de mel;
- Finalize mechendo com uma colher.

Agora basta espalhar a mistura que acabou de fazer toda a mão com movimentos circulares para esfoliar a mesma. Depois basta lavar.

Fatos históricos do dia 30 de julho


Henry Ford
Em 30 de julho de 1863, nasce Henry Ford. Ele cria o seu primeiro motor de dois cilindros em 1893. Na época, Ford era engenheiro-chefe da Detroit Automobile Company. Em 1901, a empresa muda de nome para Ford Motor Company. Em 1915, surge o Modelo T, que garante o sucesso à fábrica Ford.

1762 - Tropas inglesas ocupam a fortaleza do Morro, em Havana, apesar da heróica resistência dos espanhóis.

1784 - Morre Denis Diderot, escritor e enciclopedista francês.

1792 - Uma música escrita sob encomenda por Claude-Joseph Rouget de Lisle torna-se popular quando tropas voluntárias a cantam durante a marcha de Marselha para Paris. A canção, chamada de Marselhesa, passa a ser o símbolo da revolução e é escolhida como o hino nacional da França.

1811 - O líder da independência mexicana Miguel Hidalgo é fuzilado em Chihuahua, junto com outros companheiros, pelos espanhóis.

1863 - Nasce Henry Ford, fabricante de automóveis norte-americano.

1898 - Morre Otto von Bismarck, estadista alemão.

1906 - Gabriel Lippmann apresenta na Academia de Ciências de Paris um método para a reprodução fotográfica a cores.

1907 - Rússia e Japão assinam um tratado sobre a China, que garante a integridade territorial e a liberdade de comércio.

1920 - Tropas chilenas invadem o sul do Peru, em conflito entre os dois países pela posse de Tacna e Arica.

1930 - O Uruguai vence em casa a primeira Copa do Mundo de Futebol.

1932 - Eleições na Alemanha: os nazistas duplicam suas cadeiras (230) no parlamento, o Reichstag, mas não conseguem a maioria, dando início a uma campanha terrorista.

1947 - Ataque militar peruano na localidade equatoriana de El Progreso.

1965 - Estado de sítio em Honduras, após as manifestações que ocorrem em frente ao palácio presidencial.

1967 - Um terremoto assola a costa venezuelana, deixando 80 mortos em Caracas.

1968 - Violenta erupção do vulcão Arenal, na Costa Rica, deixando 70 mortos e 90 desaparecidos.

1973 - O fabricante da talidomida perde uma ação judicial na Inglaterra e é obrigado a pagar indenização a 433 crianças. O remédio, tomado por mulheres grávidas, provocava a deformação dos fetos.

1976 - Acordo de cessar-fogo entre Honduras e El Salvador.

1976 - O Cruzeiro, de Belo Horizonte, ganha a Copa Libertadores da América, vencendo o River Plate, da Argentina, por 3 a 2.

1980 - O Knesset aprova uma lei anexando Jerusalém Oriental ao território israelense. A medida, uma reação nacionalista à devolução do Sinai ao Egito, dificulta o processo de paz no Oriente Médio.

1987 - Explosão de um avião próximo da Cidade do México, deixando 58 mortos e mais de 60 feridos.

1988 - Mônica Lewinsky, ex-estagiária da Casa Branca, entrega ao promotor Kenneth Star o vestido manchado com o sêmen do presidente americano Bill Clinton.

1989 - Os chilenos aprovam por grande maioria (mais de 85 por cento dos votantes) o plebiscito sobre reformas constitucionais.

1997 - Explosão de potentes bombas carregadas por ativistas suicidas do Hamas em um mercado de Jerusalém, deixando 15 mortos e 170 feridos. O governo israelense suspende as negociações de paz com a Autoridade Nacional Palestina (ANP).

2000 - Hugo Chávez é reeleito presidente da Venezuela (59,05% dos votos), frente ao opositor Francisco Arias (38,04%).

2000 - Rubens Barrichello ganha a primeira corrida na Fórmula 1.

2001 - O senado da Argentina aprova o ajuste de gastos públicos para tentar atingir o "déficit zero". Os salários dos funcionários e as pensões superiores a 500 dólares são diminuídos.

2001 - A Corte Suprema do Chile aprova interrogar o ex-secretário de Estado dos EUA, Henry Kissinger, sobre a morte do jornalista norte-americano Charles Horman no Chile, em 1973.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Pó de diamante é o segredo da maquiagem de Madonna


A maquiadora Gina Brooke, responsável pela maquiagem de Madonna, usa um segredinho bem caro para deixar a pele da diva irretocável: uma mistura de sombra branca com diamantes triturados. A cada show, ela usa também dois pequenos diamantes colados perto das têmporas.

"O resultado vale a pena. É um brilho nos olhos incrível", diz a maquiadora.

Microsoft e Yahoo anunciam parceria em buscas na web


A Microsoft e o Yahoo anunciaram nesta quarta-feira (29) um acordo para concorrer com o Google em pesquisas na internet, prevendo associar a tecnologia Microsoft à força de venda publicitária do Yahoo.

"Como esse acordo, vamos inovar nas buscas, gerar mais valor para os anunciantes e alternativas para o usuário em um mercado dominado por uma única companhia", disse o diretor-executivo da Microsoft, Steve Ballmer, referindo-se à concorrência com o Google.

O acordo prevê que os sites de busca do Yahoo vão utilizar a ferramenta de busca Bing, da Microsoft. O Yahoo, por sua vez, vai administrar as vendas em publicidade on-line. O comunicado oficial afirma que a parceria não vai afetar outros serviços das empresas, como e-mail, comunicadores instantâneos e produtos.

Apostando no Bing

A parceria que deve ser iniciada em 2010, será válida por 10 anos, com implementação total prevista para um prazo de dois anos após aprovação dos órgãos responsáveis. As empresas também afirmam que o acordo vai limitar ao "mínimo necessário" o compartilhamento de dados de usuários, em nome da privacidade.

Com esse acordo, o buscador Bing, da Microsoft, pode ter um crescimento repentino no mercado dominado pelo Google. A gigante da internet é responsável por 65% das buscas realizadas na internet nos Estados Unidos, contra 19,6% do Yahoo e 8,4% da Microsoft, segundo a ComScore.

O Yahoo calcula que pode aumentar seu volume de negócio anual em US$ 500 milhões e economizar cerca de US$ 200 milhões em custos.

Em 2008, a Microsoft tentou comprar o Yahoo, mas sua oferta de US$ 47,5 bilhões foi recusada. Na sequência, o líder de buscas na internet, Google, também tentou fechar negócios com o Yahoo, mas o acordo não foi aprovado por órgãos reguladores.

* Reuters e France Presse.

Cachorro: Queda de pelos



A queda normal de pêlos refere-se à sua troca, que ocorre anualmente, devido ao seu envelhecimento e em seu lugar nascem outros novos.
Esta queda é generalizada e ocorre principalmente no verão, contribuindo para que os animais se adaptem ao aumento na temperatura.
A queda anormal de pêlos ocorre por diversos fatores, um deles são as próprias doenças de pele, tais como as sarnas ou dermatites psicológicas, hormonais ou referentes ao contato com produtos químicos.

Verminoses também podem causar o enfraquecimento e a queda dos pêlos.
Além disso, a má alimentação também causa o enfraquecimento e a queda dos pêlos, bem como infecções ou a falta de vitaminas, tais como A e E.
Os sintomas da queda anormal, se forem genéricos, devem ser perceptíveis, além da perda de brilho nos pêlos. Se a queda for localizada, aparecerão falhas nos pêlos.

É preciso verificar se a região apresenta irritações ou vermelhidão e se o seu cão sente coceiras.
Para um diagnóstico preciso é realmente necessário que o cão seja levado a um veterinário. Deste modo, o tratamento será mais eficaz. Em alguns casos, deve-se dar vitaminas à base de ômega 3 e 6, A e E.

Além disso, para manter os pêlos do seu cão sempre fortes e bonitos, é necessário que ele tenha uma alimentação equilibrada e somente à base de ração.

Bolo Moça Pão de Mel


INGREDIENTES:

Massa:

2 ovos
1 lata de Leite MOÇA
1 xícara (chá) de mel
1 colher (sopa) de NESCAFÉ
3 colheres (sopa) de leite morno
1 colher (chá) de canela em pó
1 colher (chá) de cravo-da-índia moído
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 xícara (chá) de Chocolate em Pó Solúvel NESTLÉ
1 colher (sopa) de fermento em pó
1 tablete de Chocolate NESTLÉ CLASSIC Meio Amargo, picado
manteiga para untar
farinha de trigo para polvilhar

MODO DE PREPARO:

Bata no liquidificador os ovos com o Leite Moça, o mel, o Nescafé dissolvido no leite morno, a canela e o cravo moído, até ficar homogêneo.

Despeje em uma vasilha e acrescente a farinha, o Chocolate e o fermento.

Misture muito bem.

Coloque a massa em uma fôrma retangular grande (26x38cm) untada e enfarinhada e asse em forno médio (180°C), preaquecido, por cerca de 25 minutos.

Desenforme e cubra-o, ainda quente, com o Chocolate Meio Amargo derretido, alisando com uma espátula.

Emmanuel


O momento é de prova? Ergue-te e aceita a vida.

Não te queixes, trabalha. Nem te desculpes, ora.

O serviço no bem é paz e esquecimento.

Ante as crises que encontres, faze o melhor que possas.

Nas árvores podadas, Deus multiplica os frutos.

Ama, serve e não temas. Deus agirá por ti.

A Freirinha do Ônibus


O cara, de cabelo comprido, está no ônibus, sentado, quando entra no coletivo uma freirinha excepcionalmente gostosa. Ela escolhe sentar justamente do lado do sujeito.
Depois de passar toda a viagem olhando a freira de cima a baixo, o homem não se controla e, com toda a cara-de-pau do mundo, convida a religiosa para uma noite de sexo.
Assustada, a freirinha recusa veementemente o convite e desce no ponto seguinte.
O cobrador, que ouviu todo o diálogo, chama o cabeludo e diz:
— Eu sei como você pode transar com essa freira!
O passageiro, curioso, pergunta qual é a receita. E o cobrador responde:
— Toda quarta-feira à noite, ela vai ao cemitério rezar. Aproveite que você tem esse cabelo comprido, vista uma túnica e cubra um pouco o rosto. Vá até lá e diga que é Jesus Cristo. E, claro, ordene que ela transe com você.
No dia e hora marcados, lá estava o cabeludo no cemitério esperando a freira. Assim que ela chega, ele salta de trás de um túmulo e diz:
— Eu sou Jesus! Todas as suas preces serão atendidas, mas com uma condição: você terá que transar comigo!

A freira concorda, porém pede que eles façam sexo anal, pois ela deve manter o voto de castidade.
O falso Jesus concorda e eles passam mais de duas hora transando sobre a lápide.
Assim que termina, o cabeludo não resiste a sacanear, ainda mais, a freira. Tira a túnica do rosto e grita:
— Há, há, há! Eu sou o cara do ônibus!
A freira tira o véu e diz:
— Há, há, há! E eu sou o cobrador!

O que é Seikatsu Hogo?

Foto: Prefeitura de Nagoya

Conforme estabelecido na Constituição, o Seikatsu Hogo tem por objetivo garantir o padrão de vida mínimo saudável e cultural a todos os cidadãos necessitados. Presta auxílio conforme as necessidades e circunstâncias de cada um, criando condições próprias e forças para se recolocar no mercado de trabalho o mais rápido possível.
Este auxílio é um direito de todo cidadão, mas para poder usufruir, deverá cumprir as seguintes obrigações:

*As pessoas em condições para trabalhar, devem trabalhar de acordo com a sua capacidade.

*Quem possuir bens, deve primeiramente se desfazer e utilizar o dinheiro para a subsistência. (por exemplo, poupança, seguro de vida, carro, propriedades como terreno ou casa própria, que não são considerados essenciais para sobreviver, por regra, a posse sobre esses ítens não são aceitos).

*Caso seja possível, solicite primeiro a ajuda de seus familiares diretos.

*Caso seja possível, receber outros benefícios como aposentadoria ou subsídios determinados por lei, dê prioridade a esses benefícios.

●Os tipos de subsídios: Existem 8 tipos de assistência no Seikatsu Hogo:

*Subsídio para manutenção: despesa para alimentação, vestuário e outras despesas essenciais no cotidiano.
*Subsídio para moradia: despesa de aluguel de residência e terra. Subsídio para educação: despesas necessárias com material escolar e outros durante o ensino obrigatório.
*Subsídio para idosos: despesas para serviços de assistência.
*Subsídio para despesa médica: despesas com consultas médicas e internações.
*Subsídio para parto: despesas de parto
*Subsídio ocupacional: despesa de aprendizagem profissional, qualificação para trabalho e ingresso no colegial, da escola japonesa.
*Subsídio para funeral: despesas de funeral.

●Mecanismos do Seikatsu Hogo: O valor é determinado pelo Ministro da Saúde, Trabalho e Bem Estar, levando em consideração as circunstâncias sócio-econômicas do momento, com base nas normas previdenciárias. O valor será calculado comparando-se os valores do rendimento de todos os membros da família e o valor do custo de vida básico necessário para a família, conforme idade, estrutura familiar, condições de saúde e outros.

●Trâmites para solicitação: Para poder usufruir deste sistema, será necessário efetuar a sua solicitação junto ao setor de Kumin Fukushibu Minsei Kodomo-ka (Departamento de Bem-Estar Social Divisão da Criança) nas Subprefeituras e sucursais. Porém por motivos de força maior como internação, impedindo o seu deslocamento até a prefeitura, poderá solicitar a um parente próximo. O assistente social regional também poderá auxiliar nos trâmites.

●Ao receber o subsídio: Para que seja possível compreender corretamente a situação de vida atual, um funcionário (assistente social) irá à residência para ouvir as condições e esclarecer dúvidas. (será mantido sigilo absoluto).

*Mais informações, consulte o Setor de Bem-Estar Social Divisão da Criança do distrito onde reside.

★Informações baseadas no folheto informativo “Seikatsu Hogo no Goannai” do Departamento de Bem-Estar e Saúde da Cidade de Nagoya.★

(Citado da home page Centro Internacional de Nagoya, Newsletter do NIC, julho)
URL: http://www.nic-nagoya.or.jp/portugues/dicas_em_geral/seikatsu_hogo.htm

Chawan Mushi [茶碗蒸し] | Pudim salgado a vapor


O chawan mushi [茶碗蒸し] é um creme de ovos salgado, com consistência e método de preparo semelhante ao pudim. O prato, normalmente servido como acompanhamento quente, é preparado através do cozimento a vapor. A palavra traduzida literalmente significa:

chawan = tigela
mushi = cozido a vapor

Não existem muitos registros sobre a origem do referido prato. Mas sabe-se que surgiu na Era Edo, por volta de 1790 na cidade de Kyo, Osaka, expandindo-se posteriormente para Edo (atual Tóquio) e Nagasaki.

Yossou Yoshida [吉田吉宗], do clã Iyo da província de Ehime, situado na ilha de Shikoku, quando passava por Nagasaki, experimentou e apaixonou – se pelo sabor do chawan mushi, ainda pouco difundido na época. Decidiu então, em 1899, abrir um restaurante especializado em chawan mushi, nomeando-o Yossou [吉宗], na cidade de Nagasaki.

Após vários experimentos, Yossou definiu 9 ingredientes como sendo recheios básicos e tradicionais do chawan mushi: frango, kamaboko [カマボコ] (massa prensada de peixe), anago [アナゴ] (tipo de peixe), ginnan [銀杏] (semente de nogueira), shiitake [椎茸] (cogumelo), takenoko [筍] (broto de bambu), fu [麩] (pão desidratado), mitsuba [三つ葉] (trifólio) e peixe branco. Porém, atualmente os recheios do chawan mushi variam de acordo com o gosto e costume das pessoas.

Segue abaixo uma receita básica de chawan mushi:

Ingredientes:
[creme de ovo]
- 2 unidades de ovo
- 2 copos de dashi (caldo de peixe)
- 1/2 colher de sobremesa de sal
- 1 colher e 1/2 de shoyu
- 1 colher de sobremesa de saquê mirin

[recheio]
- 4 camarões
- 100g de peito de frango
- 1/2 colher de sobremesa de shoyu
- 2 unidades de shitake fresco
- 4 fatias de kamaboko
- 8 unidade de ginnan
- 8 folhas de mitsuba

Modo de preparo:

1. Quebrar os ovos e misturá-los com o caldo dashi. Coar o líquido formado com um pano ou peneira. Temperar com shoyu , o saquê mirin e sal.
2. Preparar os ingredientes do recheio: limpar os camarões e cortar o frango em pedaços pequenos. Fatiar os cogumelos em tiras de aproximadamente 5mm.
3. Arrumar todos os ingredientes do recheio no fundo das tigelas. Despejar a mistura por cima e colocar as folhas de mitsuba na superfície.
4. Estourar as bolhas de ar da superfície e colocar as tigelas em cima para cozinhar em banho-maria. Cozinhar em temperatura moderada, em fogo baixo, de 15 a 20 minutos. Servir ainda quente no mesmo recipiente no qual é cozido.

Rendimento: 4 porções

O Bushidô


A concepção que o ocidente costuma atribuir ao Bushidô (literalmente, o caminho do guerreiro; no ocidente, livremente traduzido como código de honra do guerreiro samurai), é algo restrito apenas à conduta dos samurais. Como guerreiros, adestravam-se nas artes da esgrima, do arco e flecha, da equitação, nas diversas formas de luta corporal e nas extraordinárias habilidades dos ninjas – samurais extremamente ágeis e hábeis em camuflagem, simulação, espionagem e sabotagem – concomitantemente, primavam sua conduta pela lealdade, coragem, honra e respeito.

Para se compreender a essência do Bushidô, é preciso mergulhar nas suas origens ideológicas, mais do que ler e entender a obra Hagakure, de Tsunetomo Yamamoto, considerada a origem escrita do Bushidô, a partir da qual o mundo conheceu a idéia nipônica do caminho do guerreiro. Tsunetomo Yamamoto foi samurai em fins do século XVII do feudo de Saga, servindo ao daimyô Nabeshima, e depois, monge zen-budista num templo perto do monte Kinryu. Como monge, vários discípulos ouviam-lhe as sábias palavras da doutrina budista e samuraica, mas nunca escreveu nada. Um dos discípulos, Tsuramoto Tashiro, atentamente registrou as palavras do mestre compiladas em onze volumes, a que intitulou “Hagakure” (oculto nas folhas), da qual se extraiu a ética do Bushidô. Obra escrita em estilo clássico, de difícil compreensão para leigos, foi interpretada e condensada pelo professor Tatsuya Naramoto. Mesmo esta interpretação é ainda de difícil compreensão para não familiarizados com a cultura samuraica. Vale dizer, para quem não conhece as raízes ideológicas da cultura japonesa.

Mas o Bushidô não nasceu dos onze volumes do Hagakure. Pelo contrário. O Hagakure é que nasceu do Bushidô. Esta obra apenas deu existência escrita a algo que já existia na alma do japonês. As normas de conduta determinando a função e o comportamento em sociedade havia sido regulamentado pelo Estatuto Militar do século XVII, “Buke hatto”, promulgado no xogunato Tokugawa, mas o lado ético do guerreiro, a raiz invisível da ideologia que se formou ao longo de muitos séculos, era conhecida apenas por provérbios e sentenças, algumas escritas, esparsas, mas profundamente arraigadas na cultura do povo. Suas origens perdem-se no tempo mas possivelmente foram surgindo à medida que as ideologias chinesas eram aceitas e incorporadas à primitiva. Esta origem foi não apenas o nascedouro do Bushidô, mas também dos princípios ideológicos que moldaram as artes e a alma do povo japonês. Na sociedade japonesa feudal, a figura do guerreiro samurai – considerada a excelência de ideal de todo homem - foi quem mais visibilidade deu ao Bushidô.

Samurai é palavra derivada do verbo saburau, que significa apenas servir.

O prof Rizo Takeuchi, em sua obra “Bushi no Tôjô – entrada em cena dos samurais – , cita que já no Nihon shoki (crônicas do Japão), escrito em 720, existem referências à figura do saburai-bito, pessoa que serve, que acompanha o patrão.

No período Heian (794-1192), o saburai serve aos nobres no palácio, já então dentro de uma hierarquia que o situava acima de outros criados e servidores comuns, mas não exercia ainda funções militares.
O aprendizado do Bushidô consiste em educar e amalgamar ao espírito supremos valores éticos e morais. É assumi-los como conduta máxima irrefutável e insubstituível, superior à qualquer outra. É o preparo espiritual e psicológico para trocar, se preciso for, a essencialidade da vida por estes valores.

Para o espírito do Bushidô seus valores são superiores à vida. Esta é finita, os valores são eternos. Em outras palavras, o homem é finito mas não seu nome. Os valores espirituais superam os valores materiais. Somos parte efêmera de uma humanidade que se eterniza em valores imutáveis. A matéria é mutável, está em constante transformação, a vida é impermanente, transforma-se a todo instante, segundo a doutrina budista. Morrer é o destino de todo homem, mas deixar nome honrado é apenas para o homem superior. Lê-se em Confúcio, a relativização da morte face a outro valor superior: no caso, a perpetuação de uma nação.

“os requisitos do governo são três: abundância de alimento, suficiente poder militar e confiança do povo no governante”. Tsze-kung disse, “se for preciso eliminar um desses requisitos, qual deles sacrificaremos primeiro?” “o militar”, respondeu Confúcio. Tsze-kung repetiu a pergunta quanto ao segundo requisito a ser eliminado e a resposta foi que “o alimento; a morte está no destino do homem; mas se o povo não tem fé (em seus chefes) não haverá salvação (para o estado)”.

São consideradas fontes do Bushidô: o budismo que deu ao guerreiro o conforto psicológico na vida além da vida e lhe ensinou a perecibilidade da matéria; o xintoismo que lhe deu orgulho de seus antepassados e lhe ensinou o amor e o respeito a todo ser humano pela sua origem divina; o confucionismo que lhe ensinou a ética social. (vide “a alma do povo japonês: conseqüência no ideário do guerreiro”); do zen-budismo o guerreiro aprendeu que a perfeição está no fazer, está na ação; que o melhor adestramento para sua arte consiste em esvaziar a mente para que o inconsciente o conduza ao caminho da perfeição.(vide: “a alma do povo japonês: conseqüência nas artes“).

No zen-budismo há um conto que ilustra alguns dos princípios.

Bankei era um monge zen-budista famoso por sua sabedoria. Os retiros de treinamento espiritual que promovia recebia discípulos do Japão inteiro. Numa ocasião, monges flagraram um discípulo praticando furto. Levaram o fato ao conhecimento de Bankei, mas este nada disse e nenhuma providência tomou. O fato tornou a ocorrer e os monges, irados, exigiram que Bankei expulsasse o infrator. Caso não o fizesse, abandonariam o retiro. Disse o mestre: vocês podem abandonar o treinamento porque já sabem o que é certo e o errado, mas este monge não. Se eu não o acolher, que templo acolherá um monge errante? Eu ficarei com ele, até que desperte e vocês podem ir embora. O monge infrator chorou copiosamente despertando naquele instante.

A introdução da ética confucionista apenas confirmou a lealdade ao superior e o respeito à família, já praticadas no Japão e reforçando a virtude da sabedoria.
Este caldo cultural formou a excelência do homem japonês na figura do samurai. Guerreiro orgulhoso, ético, leal, habilidoso, corajoso, culto e destemido diante da morte. Assim como o autor intelectual do Hagakure, Miyamoto Musashi, considerado o mais hábil espadachim japonês de todos os tempos, após vencer 60 duelos resolveu ser monge, poeta e pintor de sumi-ê. O cultivo do intelecto faz parte do ideal budista, cujo ápice é alcançado pelo estado de iluminação, atingido por Buda. Segundo essa doutrina, a salvação só se dá pela sabedoria, pela perfeita compreensão dos ensinamentos.

Para o samurai, o tripé ideológico que sustenta o Bushidô é chi (sabedoria), jin (benevolência) e yu (coragem). Para o Bushidô, o guerreiro deve dominar a arte da esgrima, do arco e flecha, jujutsu, equitação, lança, tática e estratégia militar, caligrafia, literatura, aí compreendidas as diversas formas de poesia, ética e história. A aritmética era indispensável apenas para os estratagemas militares, pois o samurai não se envolvia nas relações com o dinheiro, considerada indigna de um guerreiro, e deixava a aritmética monetária para cabeças menos privilegiadas. Sabia ser o dinheiro o sustentáculo de uma guerra, mas não o elevava ao grau de virtude. A poupança era conseqüência da frugalidade. Para os adeptos do Bushidô não se podia pagar em ouro ou prata os serviços de um sacerdote ou de um professor. Não que não valessem. Mas porque eram inestimáveis. Na moderna Economia paga-se “por serviços cujos resultados sejam definidos, tangíveis e mensuráveis, enquanto que o melhor serviço feito em educação – notadamente, no desenvolvimento da alma (e isso inclui os serviços de um pastor), não é definido, tangível ou mensurável. Sendo imensurável, o dinheiro, a medida ostensiva de valor, é de uso inadequado”, explica Inazo Nitobe.

Objetivamente todo o mandamento do Bushidô era resumido nas palavras “Bun-bu-ryodo” (o caminho do pincel e da espada), ou seja, conhecimento mais habilidade técnica, mandamento para o espírito, mente e corpo. Adestrar primeiramente o espírito, governo da mente e do corpo.

São considerados mandamentos éticos do Bushidô, segundo José Yamashiro: retidão ou justiça, giri (pronuncia-se guiri) , palavra japonesa que significa senso de justiça e dever, coragem, benevolência, polidez, veracidade e sinceridade, honra, dever e lealdade.
Segundo Mencius (Meng Tzu, filósofo chinês – 372 – 289 a. C.), benevolência é a mente do homem e a retidão ou honradez, seu caminho. “Quão lamentável”, exclama ele, “é negligenciar o caminho e não procurá-lo, perder a mente e não saber como procurá-la novamente!”.

A palavra de um samurai – bushi no ichigon – era garantia de veracidade. O juramento ou o compromisso escrito era considerado algo abaixo da sua palavra, portanto, desonroso e indigno.
Durante mais de um milênio com predominância dos sete séculos que durou o governo dos xoguns, os samurais foram considerados a elite intelectual, política e social do Japão antigo. Com a Reforma Meiji de 1868 foi extinta a classe dos samurais, mas tão longo reinado da ideologia criou raízes na alma deste povo que permanecem vivas hoje e possivelmente ainda por muito tempo. O “Bushidô”, como intitula originariamente seu livro Inazo Nitobe, é “a alma do Japão”. (no Brasil lançado como “Bushidô – alma de samurai”).

Referências:
História dos samurais – José Yamashiro – 2ª ed – ed Aliança Cultural Brasil-Japão – Masao Ohno
Will Durant – História da Civilização – Nossa herança oriental – vol II – Cia Editora. Nacional – ed 1942
Inazo Nitobe – bushidô – alma de samurai
Para saber mais: O crisântemo e a espada – Ruth Benedict – editora Perspectiva
José Yamashiro – A História dos Samurais

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Ninguém mais diz não sei


"Com a Internet, criou-se uma geração de palpiteiros, mais do que formadores de opinião
Fabrício Carpinejar*

Não conheçoatêntica modéstia: "não sei". Todos professam conhecimento sobre tudo, opinam sobre qualquer coisa, exercem uma rede de certezas que me deixa entontecido. Parece que virou crime dizer "não sei". Se o cara fala isso no emprego, logo será encaminhado ao departamento pessoal e fichado no arquivo morto. Se ele diz para a esposa ou namorada, sugere que andou aprontando. Basta chegar em casa tarde da noite e a mínima indefinição transforma-se em suspeita de infidelidade. A regra é falar sem parar, mesmo quando o assunto não começou. Diálogos epilépticos, pulando freneticamente de temas, sem fim possível. Ou é uma época prodigiosa de gênios ou a maioria das pessoas está mentindo.

Houve um tempo em que se queria ser Napo-leão no hospício e Pelé, Martha Rocha, Einstein e Fellini na vida. Hoje o desejo secreto de cada um é ser Google. As conversas giram em torno de referências e não de conteúdos. Encontra-se a informação, mas não se desenvolve o raciocínio para chegar até ela. O mais importante na matemática é o cálculo, nunca o resultado final. Fica-se atualmente satisfeito com o resultado e se envaidece de dizê-lo com rapidez, na ponta da língua. A velocidade tornou-se o objetivo primordial. A busca se encerra no próprio ato final antes de ter realmente começado. O que adianta uma herança que não é vivida?

Com a internet, orkut e céleres estruturas de informação, apesar de tantas virtudes comunicativas e de convivência que geraram, criou-se uma geração de palpiteiros, mais do que formadores de opinião. A vivência foi substituída pela vidência. Pior que enganar os outros é se enganar. Na verdade, dura verdade, a cultura não se adquire sem esforço, inquietações, ensaios e exercícios, vacilos e resistência. A memória não se dá bem com facilidades. A afetividade se desenvolve na dúvida, na absorção amadurada do raciocínio. Inteligência é também a humildade de se calar e de se retirar para estudar mais, ao contrário do que vem sendo alardeado aos quatro cantos do cérebro: de falar a todo momento para mostrar erudição. Ninguém mais leva tema para casa. Até as crianças estão ansiosas demais para escutar histórias e repetem "eu sei" no início delas. Não é um sintoma da pressa essa conversa fiada sem a devida contrapartida da lentidão de ouvir e aprender? A necessidade de aceitação social não estaria matando a honestidade da solidão?

Acredito que é o momento de preservar a ignorância, de instaurar uma "Renascença às avessas". Se a Renascença valorizou o homem completo, o Leonardo da Vinci, a multiplicidade dos talentos em um único indivíduo (pintor, inventor, fabulista, cientista, poeta, pensador), deve-se entusiasmar agora o "homem incompleto", insuficiente, que admite desconhecer temas e assuntos para não atrofiar sua curiosidade. Sem curiosidade, não há nem motivo para estar aqui lendo a Super ou este artigo.

Um teólogo das antigas, Nicolau de Cusa (1401-1464), elogiado por Giordano Bruno, escreveu um livro chamado Douta Ignorância, em que recomenda a conscientização do que não se aprendeu para saber mais. Quem não sabe vai atrás. Quem diz que sabe apenas se conforma em dizer que sabe. A sinceridade é a melhor forma de não sofrer para depois explicar o que o Google não listou. Viver já é uma pós-graduação e não admite fingimentos porque a vida não dá trégua para a imaginação ou fornece instruções de comissário de bordo. Exige o mais difícil sempre. Antes de um beijo, de um abraço, de uma despedida, não se recebe pausa para pensar o que fazer e escrever rascunhos. Não há tempo para raciocinar nem existe curso preparatório para viver — vive-se de cara.



*Poeta a jornalistas, autor de Cinco Marias (bertand Brasil, 2004), entre outros. Site: www.carpinejar.com.br

INTELIGÊNCIA NOS ANIMAIS



Inicialmente, cumpre definir inteligência e instinto.

Uma definição de inteligência foi dada pelo psicólogo W. Stern, na segunda década do século XX: “Inteligência é a capacidade de se adaptar a situações novas mediante o consciente emprego de meios ideativos.”

Outra definição, de William James: “Inteligência diz respeito à adaptação a novas condições ambientais pela variação da conduta.”

Afirma outro cientista: “A inteligência humana é composta de um número de funções neurais correlacionadas e cooperativas, muitas das quais já estão presentes em outros primatas, como memória de longo prazo, visão colorida , uso de símbolos complexos, etc.”

Inteligência vem do latim inter + legere – é a capacidade de escolher algo entre outras coisas, a capacidade de discernir. É a capacidade de resolver problemas.

Instinto é uma tendência natural, uma força de origem biológica. Instinto é um padrão herdado de respostas ou reações a certos tipos de situações ou características de determinadas espécies. Dirige os seres vivos em suas ações, fora de sua vontade e no interesse de sua conservação.

Instinto vem do latim instinctus, e quer dizer impulso ou excitação. Como ensina o biólogo Celso Martins, é o conjunto de todas as atividades ou tendências naturais derivadas das necessidades do ser vivo. Este ser vivo é como que impulsionado a agir de um determinado modo a fim de favorecer a sua preservação individual e a da espécie. O instinto não está sujeito a nenhuma aprendizagem.

O ser humano é dotado de inteligência e instinto.
Já o instinto domina na maioria dos animais, contudo, há neles também inteligência – e, num mesmo ato pode haver instinto e inteligência, simultaneamente.

Afirmam alguns pesquisadores que, o que nos diferencia dos animais é a percepção de certo e errado. Mesmo os animais mais inteligentes não parecem possuir sentido moral. Eles têm certos controles sobre seus comportamentos mas, esses controles são instintivos e não baseados num código moral. O homem é dotado de razão - de juízo e senso moral. Por isso o homem é responsável por seus atos. Esse código moral além de ser individual, varia de grupo social para grupo social e, através do tempo.

A inteligência humana manifesta-se através da linguagem, para transmitir conhecimento, pelas seguintes formas:
- linguagem oral verbal.
- linguagem oral escrita.
- linguagem corporal.

E os animais, possuem linguagem (e, portanto inteligência)?
Será a linguagem exclusiva da raça humana?
Animais podem comunicar-se?
Os cientistas afirmam que os animais possuem um tipo de linguagem diferente dos humanos. Os animais podem comunicar-se entre si e conosco e, usam a linguagem oral verbal: latidos, miados, resmungos, choramingos, etc. e a linguagem corporal: abanar o rabo, rolar no chão, encolher-se, balançar a cauda, etc.

Os animais exprimem as sensações que experimentam – não é só o homem que possui a faculdade da linguagem e, portanto, pode-se afirmar que possuem inteligência.
Mas, além de se comunicarem através da linguagem, novos estudos mostram que os animais conseguem fabricar ferramentas, desenvolver a memória, transmitir cultura e planejar estratégias.

Marc Hauser, psicólogo da Universidade de Harvard, em seu livro “Mentes Selvagens”, propõe que, os animais evoluíram de acordo com suas necessidades, respondendo a desafios diferentes para desenvolver suas habilidades. Logo, cada espécie é inteligente à sua maneira.

A maioria das espécies é, de modo geral, equipada com mecanismos de aprendizado que podem ocorrer por dedução ou tentativa e erro e se espalhar por imitação ou pelo ensinamento: peixes (pesquisador César Ades) e aranhas (pesquisador Culum Brown) têm memória ; cães entendem um vocabulário básico ; macacos desenvolvem um novo comportamento e repassam-no aos seus semelhantes, o que é transmissão de cultura (macaca Imo que passou a lavar batatas-doces, no Japão) ; chimpanzés que panejam estratégias de caça; macacos pregos e corvos que usam ferramentas para alcançar alimentos.

E, como afirma Marc Hauser:
“ Cada espécie, com sua mente única, favorecida pela natureza e moldada pela evolução, é capaz de enfrentar os mais fundamentais desafios que o mundo apresenta. Apesar de a mente humana deixar uma marca característica no planeta, nós certamente não estamos sozinhos nesse processo.”
“ Convivemos nesse planeta com animais pensantes.”

É, a natureza é mesmo sábia !!!

por Dra. Martha Follain

Por que os casais usam apelidos?


Para os espiritualistas, o ser humano é o resultado do conjunto formado pelo corpo e a alma, reforçado pelo poder oculto do seu nome e por isso, muitas vezes, o apelido é usado como forma de comunicação de um casal para conferir um significado de proteção.

O apelido serve como substituto da identidade, uma ferramenta de emoção que proporciona prazer, bem estar e felicidade. Ele é um investimento afetivo que vai coincidir com a elevação da auto-estima.

Quem o criou estava buscando uma linguagem própria para sua intimidade, servindo para superar uma falha em um dos nomes. Ele pode ter nascido em decorrência de uma brincadeira, mas para ter se fixado, deve ter proporcionado ao casal um significado positivo, revelando uma criatividade benéfica.

Todos nós temos a necessidade de comunicação, especialmente quando se trata das relações amorosas, e por isso, os casais usam uma linguagem própria que pode ou não se modificar com o passar do tempo, mas ele só vai “pegar” se existir a idéia de aconchego, familiaridade e exclusividade.

Apelidar alguém é saudável, natural, espontâneo e deve ter afinidade com quem recebe o nome, já que nasceu de uma observação. Também pode evidenciar uma falha (gordinha) ou proteger o ser amado (bebê, neném, baixinho, anjinha), mas claro, só terá efeito se o outro aceitar o apelido.

A maioria dos apelidos é expressa através do diminutivo; quando uma terceira pessoa o usa ele perde a força, já que a idéia oculta é a de proteger o que está em segredo. Quanto mais envolvido está o casal, mais este apelido se tornará um suporte protetor. Abaixo, colocamos o significado da primeira vogal do seu apelido:

Vogal A
Pessoa franca, leal e dotada de um temperamento forte, você transmite a idéia de ser muito segura, mas na verdade, precisa de proteção. É afetuosa e alegre, está sempre sorrindo, mas quando provocada, pode ser áspera. Recebe o amor do parceiro como algo que tem direito; acha que é seu merecimento por transmitir sempre palavras de incentivo ao parceiro.

Vogal E
A letra está associada às mudanças de humor em um único dia (euforia e tristeza). Pessoa bastante emotiva tem a tendência a ser crédulo e seu grande defeito consiste no desejo que o outro adivinhe o que está pensando. Criativo e requisitado, será o centro das atenções de toda a família.

Vogal I
Representa a graciosidade, as boas maneiras e a inteligência. Raramente é econômico no que se refere ao relacionamento amoroso. Será o melhor dos amigos, contanto que tenha o cuidado de não exigir muito dele. Psicólogo nato, altamente intuitivo, "sente no ar" algo ruim que esteja para acontecer.

Vogal O
Quem tem no seu apelido a vogal "o" está sempre pronto para ouvir, e aconselhar. Ama de todo o coração e não sabe disfarçar suas emoções. O parceiro sabe que pode contar com você devido sua sabedoria. Dotada de incrível paciência, trabalha firmemente em uma coisa de cada vez. Bom gosto é sua palavra-chave.

Vogal U
Alegre, elegante, não gosta de ver o parceiro triste, pois acredita que a vida é feita para viver as mais belas emoções. Possui vontade firme e autoconfiança quase narcisista. O problema reside nos ciúmes, pois é assediado por pessoas que gostam de estar com você. Sempre se esforça para ser gentil, mesmo quando está aborrecido.

Monica Buonfiglio/Especial para o Terra

Jarros evidenciam que povos antigos consumiam chocolate


Por muitos anos, Patricia Crown viveu intrigada com os jarros cilíndricos de cerâmica encontrados nas ruínas do Chaco Canyon, o grande complexo de habitações de pedra de múltiplos pavimentos aninhado em meio ao planalto árido e escarpado do Novo México. Eles não se pareciam em nada com as vasilhas e cântaros que Crown havia encontrado anteriormente na região.

Alguns historiadores acreditavam que os moradores de Chaco, ancestrais do moderno povo pueblo que se espalhou pelo sudoeste do atual território dos Estados Unidos, usavam esses cilindros como tambores, por meio de peles de animais estendidas por sobre as aberturas, enquanto outros estudiosos os classificavam como objetos sacros.

Mas a resposta é mais simples, ainda que não menos intrigante, de acordo com estudo de Crown publicado na última terça-feira pela revista Proceedings of the National Academy of Sciences: os jarros eram usados para beber chocolate líquido. As descobertas dela oferecem a primeira prova do uso de chocolate na América do Norte ao norte da fronteira mexicana.

Como é que o antigo povo pueblo, instalado em um deserto a cerca de dois mil quilômetros de distância do cacaueiro mais próximo, dispunha de cacau? Crown, antropóloga da Universidade do Novo México, constatou que o milho e o feijão se espalharam pelo sudoeste dos Estados Unidos depois de serem domesticados no sul do México.

Escavações anteriores em Pueblo Bonito, a maior das estruturas do complexo de Chaco, haviam identificado araras escarlates e outros itens importados. Dorie Reents-Budet, curadora do Museu de Belas Artes de Boston e pesquisadora associada da Smithsonian Institution, é especialista nos vasos cilíndricos dos maias e diz que uma sofisticada rede comercial estava em operação na Mesoamérica e se estendia até Chaco, ao norte, e até o Equador e a Colômbia, no sul.

Os vasos maias, decorados com cenas da corte e hieróglifos, eram usados para beber chocolate em ocasiões cerimoniais e banquetes suntuosos, diz Reents-Budet. Produto dispendioso e de luxo, os grãos de cacau eram fermentados, torrados e moídos, e depois misturados com água e condimentos; a mistura era mexida para formar espuma. Faria sentido servir essa bebida em um recipiente especial, ela diz.

"É como se você fosse dar um jantar no qual pretende servir champanhe", ela afirma. "Para servir champanhe, todo mundo usa suas melhores taças". Depois de um diálogo com Reents-Budet sobre a semelhança entre a cerâmica maia e a do Chaco, em 2007, Crown conta que teve a idéia de pedir uma verificação de resíduos de cacau nas jarras do povo pueblo.

Ela recorreu a W. Jeffrey Hurst, analista bioquímico sênior da Hershey, a fábrica de chocolate, cujos superiores permitem que ele colabore em testes de cerâmicas mesoamericanas há duas décadas. Em 2002, Hurst foi co-autor de um estudo, publicado pela Nature, no qual demonstrava que os antigos maias já estavam usando cacau em 600 AC, o que representa um recuo ao passado de cerca de mil anos quanto aos primeiros indícios químicos do uso de cacau.

Crown apresentou cinco lascas de jarras ao laboratório de Hurst, que as sujeitou a cromatografia líquida de alto desempenho e a testes de espectroscopia de massa. Os testes confirmaram a presença de teobromina, o marcador biológico do cacau, em três dos fragmentos. "Os resultados foram completamente conclusivos", disse Hurst, que é co-autor do novo estudo, com Crown.

Os fragmentos de jarros estavam entre os 200 mil artefatos escavados nas lixeiras de Pueblo Bonito, uma povoação com 800 cômodos. Eles datam de entre 1100 e 1125, quando a civilização de Chaco estava em seu pico.

Uma expedição anterior havia descoberto 11 jarros cilíndricos sob uma sala em Pueblo Bonito. Os jarros, de argila local, tem cerca de 25 centímetros de altura e ostentam desenhos geométricos em preto sobre um fundo branco, diz Crown, que é especialista em cerâmicas de Pueblo.

Crown especulou que o povo do Chaco bem poderia estar seguindo as práticas rituais maias para o consumo de chocolate, dadas as semelhanças encontradas entre os recipientes destinados à bebida em ambas as civilizações.

"Provavelmente, o chocolate não era algo que todo mundo consumisse", ela afirma. "É provável que o produto fosse destinado apenas ao consumo de um determinado segmento da sociedade".

Os planos de Crown para a seqüência do trabalho envolvem procurar implementos que poderiam ter sido usados na preparação ritual da bebida, e determinar se ela era apreciada também em outras regiões da área sudoeste dos Estados Unidos. Por enquanto, ela se sente gratificada por ter conseguido ampliar o conhecimento sobre os antigos moradores da região de Chaco.

"A maior parte do trabalho que fazemos como arqueólogos têm natureza interpretativa, e interpretações podem mudar ao longo do tempo", ela disse. "É raro que encontremos algo de tão definido como isso, e que represente uma resposta clara para uma pergunta. A sensação é ótima".

Vaslav Nijinsky


Gênio da dança com a alma de um fauno

Um deus de sapatilhas nasceu aqui.
Por onde passou, deixou rastros de perfeição artística e de sonhos desfeitos.

Polêmico, atormentado, genial e esquizofrênico, o bailarino russo Vaslav Nijinsky traz em sua biografia os ingredientes exatos para compor à perfeição o perfil de um personagem romântico. Dono de uma personalidade ambígua, para dizer o mínimo, o mesmo Nijinsky que escandalizava as platéias com a ousadia de sua arte mostrava-se, fora dos palcos, uma criatura frágil e dependente. Um deus de sapatilhas que jamais soube conviver com as limitações impostas pela convivência social.

Nascido em 1888, Nijinsky iniciou nas aulas de ballet aos 9 anos, levado por sua mãe. O primeiro papel de destaque veio aos 18 anos, em Le Pavillon d’Armide. Em 1908 é apresentado ao empresário e diretor de balé Sergei Diaghilev (1872-1929), através de seu então namorado, o príncipe Pavel Lvov.

Carismático e de forte personalidade, Diaghilev dirigia com mão de ferro o Ballets Russes, criado por ele em 1909 com o objetivo de sacudir o marasmo que acreditava haver feito o ballet estacionar no tempo. O empresário, que sonhava com a europeização da dança russa, utilizava àquela época o talento do coreógrafo Michel Fokine (1888-1942), dos cenógrafos Leon Bakst /1866-1924) e Alexandre Benois (1870-1960), e dispunha de estrelas de primeira grandeza, como a legendária Anna Pavlova (1881-1931).

A apresentação a Diaghilev – um divisor de águas na vida de Nijinsky – causou forte impressão no rapaz, que escreveu mais tarde em seu diário: “Não gostei dele por sua voz segura. Evitei fazer amor com ele mas fingi, porque sabia que, de outro modo, minha mãe e eu morreríamos de fome”. Há quem duvide da afirmativa, uma vez que o testemunho de Nijinsky foi cunhado quando o bailarino já apresentava distúrbios mentais. Há de se observar, também, que o relacionamento com Diaghilev havia sido marcado por paixão e desespero. O rompimento com o empresário é freqüentemente apontado como a causa que desencadeou o processo de desequilíbrio que arrastou ao limbo o maior mito da dança de todos os tempos.

A personalidade de Diaghilev não permitia que se lidasse com muita facilidade com o empresário. Incensado por seus contemporâneos – sua companhia excursionava por todo o mundo e recebia colaborações de mestres como Claude Debussy, Maurice Ravel e Albert Roussel – , corre a lenda de que Diaghilev tinha verdadeiro horror a doenças e tomava cuidados extremos para não se contaminar: vivia a limpar as mãos, não permitia que seus lábios fossem beijados e usava um lenço imaculadamente limpo para proteger a face. Também é notório o pavor que sentia de viajar em navios. Por haver uma cigana previsto que morreria afogado (o que efetivamente acabou ocorrendo), Diaghilev evitava a qualquer custo aventurar-se ao mar.

Quando a Nijinsky, apesar de fora dos palcos mostrar uma personalidade frágil, que buscava o apoio de Diaghilev (e mais tarde da mulher, Romola) para decisões mínimas, revestia-se de força descomunal ao encarar a platéia. Aliado a uma técnica perfeita, que mantinha hipnotizados os espectadores de sua dança, o carisma do bailarino deu ensejo a transformações significativas no panorama do ballet de seu tempo.

“Dançar é estabelecer um contato visceral com forças misteriosas da natureza; é chegar às máximas possibilidades de articulação do corpo humano em harmonia com os sons em volta. Dança é, muita além disso: acompanhar a música interior que torna divino o meramente humano, é ser ao mesmo tempo deus e demônio, pela sublimidade do movimento”

(Adler Stern)

Nijinsky amava um sonho

Seu maior triunfo foi elevar a figura masculina à mesma altura que o elemento feminino nos balés. Em alguns casos, tanto engenho e arte foram premiados ao manter cativos os olhos do público. O primeiro papel de destaque de Nijinsky depois que conheceu Diaghilev foi como Albrecht, em Giselle, que estreou em Paris em 1911. Com o mesmo papel o bailarino protagonizou seu primeiro escândalo: instado por Diaghilev, Nijinsky dançou sem o calção que cobria seu leotard (a malha justa usada pelos bailarinos). A performance ocorreu em São Petersburgo, em apresentação a que estava presente a família imperial.

O coquetel teve efeito imediato e custou a Nijinsky, logo no dia seguinte, sua demissão do corpo de ballet do teatro Mariinsky. O mais renomado biógrafo do bailarino, Richard Buckle, acredita que o episódio pode ter sido um ardil de Diaghilev para que Nijinsky perdesse o emprego e se tornasse exclusivo dos Ballets Russes.

No período em que trabalhou exclusivamente para Diaghilev, Nijinsky protagonizou alguns dos mais importantes ballets do inicio deste século. Quase todas as peças eram de autoria de Michel Fokine, então no auge da carreira: Le Espectre de la Rose, Petrushka, Daphne e Chloé, Narciso e Le Diesu Bleu (esse com libreto de Jean Cocteau). Foi um período de glória, com uma sucessão de excursões e êxito. Encorajado por Diaghilev, por quem mostrava verdadeira adoração, Nijinsky decide que as coreografias de Fokine já não suprem sua alma sedenta de novas experimentações e passa a criar seus próprios ballets. Indignado, Fokine abandona os Ballets Russes.

As três coreografias assinadas por Nijinsky – “L’Après Midi d’un Faune”, “Jeux” e “A Sagração da Primavera” – revolucionaram os círculos ligados à dança. L’Après Midi d’un Faune causou um escândalo sem precedentes ao ser apresentada em Paris a 13 de maio de 1912. O público que naquela noite foi ao Théâtre du Châtlet para assistir à estréia de Nijinsky como coreógrafo teve motivos de sobra para surpreender-se. Primeiro porque L’Après Midi mostrava uma sensualidade quase afrontosa para os padrões da época e depois porque rompia violentamente com as características fundamentais do ballet tradicional: em vez de tentar aprisionar os espectadores também com o olhar, nenhum dos bailarinos olhava de frente, todos mantinham-se de perfil diante da platéia, tratada com indiferença pelo coreógrafo. Mesmo a mudança de direção não fazia com que os espectadores pudesse contemplar os rostos: os bailarinos, com rápidos movimentos, trocavam o perfil esquerdo pelo direito. A sexualidade transbordava do fauno protagonizado por Nijinsky que, entretanto, em nenhum momento dava mostras de gestos sensuais, nem mesmo chegava a tocar as ninfas/bailarinas que lhe desatavam as amarras da imaginação. Mas por uma técnica quase sublime, o desejo do fauno é sensível. O fogo que lhe percorre as veias não está atestado senão por um sorriso de lascívia quase imperceptível, mas há paixão, há sexo e uma ousadia suprema. Volúpia de sonho e delírio. Audácia. Nijinsky escancara o rosto debaixo da máscara, revela a sensualidade escondida, abre as janelas. O final do ballet, com o bailarino simulando masturbar-se no palco, entrou para a história como o maior escândalo da dança neste século.

As outras duas coreografias – Jeux, sobre uma partida de tênis, e A Sagração da Primavera - não tiveram o reconhecimento que o bailarino esperava. Nesta última, sobre a música do genial Igor Stravinsky, Nijinsky elaborou uma coreografia que é sua mais arrojada criação. A história do sacrifício de uma virgem aos deuses russos não é aceita com facilidade pelas platéias acostumadas a aplaudir o estritamente conhecido.

Em setembro de 1913, os Ballets Russes excursionam pelo Rio de Janeiro e Buenos Aires. Por ser uma viagem marítima, Diaghilev não veio. Atormentado pelos ciúmes, Nijinsky casou-se precipitadamente com uma das bailarinas da companhia, Romola de Pulszky, mulher determinada que passa então a controlar a vida do marido.
Ao saber da notícia, Diaghilev demite Nijinsky, dando ensejo aos problemas mentais do bailarino. A tentativa de Nijinsky de montar seu próprio grupo sucumbiu 16 dias após o início. Durante a I Guerra Mundial esteve internado em um campo de concentração na Hungria, de onde só saiu em 1916 por intercessão de Diaghilev. Dançou pela última vez em 1919, aos 29 anos. A aceleração de seu desequilíbrio mental fê-lo sofrer por aproximadamente dois anos antes que a morte viesse estender-lhe braços amigos.

Verdadeiras jóias


Narra uma lenda romana do século II antes de Cristo, que uma matrona romana, de nome Cornélia, tinha dois filhos.

Certo dia, chamou os meninos que brincavam no jardim e lhes disse que, naquele dia, deveriam receber a visita de uma amiga para jantar. Ela era muito rica e viria para lhes mostrar suas jóias.

Quando a mulher chegou, ambos os irmãos arregalaram os olhos, ao ver os anéis que trazia nos dedos, os braceletes nos braços, as correntes de ouro que contornavam seu pescoço e os fios de pérolas que cintilavam nos seus cabelos.

Olharam para sua mãe, que trajava uma túnica branca, sem adereços, e na cabeça trazia somente suas tranças enroladas.

Um servo trouxe uma caixa e a colocou sobre a mesa. E, ante a surpresa dos meninos, a mulher lhes mostrou rubis vermelhos como sangue, safiras azuis como o céu, esmeraldas verdes como o mar, e diamantes que luziam ao sol.

O menorzinho sussurrou para o maior: Seria tão bom se nossa mãe pudesse ter algumas dessas pedras ou dessas jóias.

Olhando com quase piedade para Cornélia, a ilustre visitante lhe indagou:

É verdade que você não tem jóias? Será verdade que você é assim tão pobre?

Sem pestanejar, a anfitriã respondeu: De forma alguma. Tenho jóias muito mais valiosas que as suas!

Os irmãos Tibério e Caio se entreolharam. Seria possível que sua mãe possuísse jóias e eles não soubessem? Acaso teria ela um cofre secreto? Seriam suas jóias de tamanho valor que ela não as usasse, temendo ladrões?

Mas Cornélia se aproximou dos dois filhos, abraçou-os sorrindo e falou: Estas são as minhas jóias. Não são muito mais preciosas do que as suas pedrarias?

* * *

São verdadeiramente jóias preciosas os filhos que nos chegam. Alguns pedras brutas para lapidação, outros já deixando perceber o fino trabalho da ourivesaria dos tempos, da lapidação das várias vidas.

Quantos de nós nos apercebemos de tal riqueza? Quanta vez preferimos ilusões do mundo a estar com nossos pequenos?

Quantas vezes preferimos colocar-nos ante a televisão, permitindo que os anos se sucedam e nossas preciosidades cresçam sem o cuidado e o carinho de que necessitam!

E haverá algo mais precioso do que o sorriso de uma criança? De um abraço generoso? De suas carícias com as mãozinhas tépidas em nossos rostos?

Atendamos aos nossos pequenos, jóias raras que Deus nos confiou por breve tempo. Não percamos oportunidades de estar com eles, de senti-los, de amá-los.

Porque de todos os tesouros do Universo, o amor é o mais valioso e duradouro.

* * *

Cornélia era mãe de Tibério e Caio Graco, que se tornaram Estadistas em Roma.

Quando o povo romano erigia estátuas em honra dos irmãos, nunca esquecia de prestar tributo à mulher que os ensinara a ser sábios e bons.

Redação do Momento Espírita, com base em lenda romana do século II a.C.
Disponível no CD Momento Espírita nº 4 , ed. Fep.
Em 24.03.2008.

Gastronomia japonesa | Cores, Sabores e Tradições


A gastronomia japonesa oferece capricho e imaginação à apresentação das refeições, com sua comida cheia de cores e texturas e a delicadeza que envolve o seu preparo.

Tradicionalmente, a cozinha japonesa tem os seguintes conceitos: cinco cores, cinco métodos de cozedura e cinco sabores. Cabe a um bom cozinheiro saber encontrar o equilíbrio entre eles na preparação de uma refeição.

No preparo dos alimentos, os cinco métodos são: o cozimento a vapor, a forma mais adequada para manter o sabor natural dos alimentos, o grelhamento, a fritura, os preparos crus e a cozedura pelo processo do vinagre. Em uma refeição simples, no entanto, não se incluem todos estes processos. Nunca é duplicado qualquer estilo de cozimento, mas em uma refeição mais elaborada, incluirá um de cada estilo.

As cinco cores são: preto ou púrpura, branco, vermelho ou laranja, amarelo e verde. Como exemplo, em uma paleta de cores inclui-se o verde representado pelo espinafre, o preto das algas, o vermelho-laranja das cenouras, o branco do tofu (queijo feito a base de soja) e o amarelo do milho.

Os cinco sabores são: o doce; o salgado; o azedo; o amargo e o de especiarias. O sabor amargo, contrariamente aos julgamentos, não é de dispensar, pois em pequenas quantidades equilibra o paladar, e alguns pratos são especialmente apreciados por este fato.

domingo, 26 de julho de 2009

Razão de viver




Muitas pessoas erguem-se pela manhã acreditando não existir qualquer sentido para despertarem.

Dormem sem nenhum objetivo e acordam do mesmo modo, transformando o dia-a-dia, em uma experiência insossa ou vazia.

Vagam pelas ruas, sem destino certo, à mercê do que lhes aconteça no curso do dia.

Levam uma vida sem direção, desvalorizando o tempo e a oportunidade de estarem reencarnados.

Deixam-se levar pelos “ventos do acaso”.

Não vêem significado em família, em amigos, nem em trabalho.

Quando se estabelece este estado d’alma, a pessoa corre o risco de ser tragada pelo aguaceiro das circunstâncias, sem quaisquer resistências morais para enfrentar as dificuldades.

Com certeza, não é o melhor modo de se viver.

É urgente que nos possamos sentir como peças importantes nas engrenagens da vida.

É necessário que tomemos gradual consciência quanto ao nosso exato papel frente às leis de Deus.

Seria muito belo se cada pessoa – principalmente as que não vêem sentido para a própria vida – resolvessem perguntar-se: “O que posso fazer em prol do mundo onde estou?

Para que, afinal, é que eu vivo?

Para quem é que eu vivo?”

Dificilmente não achará respostas valiosas, caso esteja, de fato, imbuída da vontade de conferir um sentido para sua existência.

Cada um de nós, quando se encontra nas pelejas do mundo terreno, pode viver para atender, para cuidar de alguém ou de alguma coisa, dando valor às suas horas.

É importante dar sentido à vida.

É importante viver por algo ou por alguém.

Dedique-se a um ser que lhe seja querido, que lhe sensibilize a alma, e passe a viver em homenagem a ele, ou a eles, se forem vários.

Dedique-se a uma causa que lhe pareça significativa para o bem geral, e passe a viver em cooperação com ela.

Dedique-se a cuidar de plantas, de animais, do ambiente.

Apóie-se em algum projeto justo, desde que voltado para as fontes do bem, pois isso alimentará o seu íntimo.

Assim seus passos na terra não serão a esmo, ao azar.

Quando se encontram razões para viver, passa-se a respeitar e a honrar as bênçãos da existência terrestre.

Cada momento se converte em oportunidade valiosa para crescer e progredir.

A vida na terra não precisa ser um “campo de concentração” a impor-lhe tormentos a cada hora.

Se você quiser, ela será um jardim de flores ou um pomar de saborosos frutos, após a sementeira responsável e cuidadosa que você fizer.

Dedique-se a isso.

Empreste sentido e beleza a cada um dos seus dias terrenos.

Liberte-se desse amortecimento da alma que produz indiferença.

Sinta que, apesar de todos os problemas e dificuldades que se abatem sobre a humanidade, a chuva continua a beijar a face do mundo e um sol magnífico segue iluminando e garantindo a vida em todo lugar.

Isso porque, todos nós somos alvos da dedicação de Deus.

***

O tempo é uma dádiva que Deus nos oferece sem que o possamos reter.

Utilizá-lo de forma responsável e útil é dever que nos cabe a todos.

Dê sentido às suas horas, aos seus dias, e assim, por conseqüência, a toda a sua vida.

Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no livro Para uso diário, capítulo 25, de J. Raul Teixeira, ditado pelo Espírito Joanes.

Konpeito [金平糖] | Confeito japonês de origem portuguesa


O konpeito – do português confeito – foi trazido ao Japão no século XVI pelos portugueses. Segundo relatos, o padre jesuíta Francisco Xavier, após converter o primeiro japonês – um samurai chamado Anjiro, fugitivo de sua cidade natal pelo assassinato de um homem – na Malásia, partiu rumo ao Japão para pregar. Para obter a licença para a sua ação missionária, ele apresentou ao daimyo da época, Oda Nobunaga [織田信長], um frasco de konpeito.

Na época, este doce era restrito à nobreza, devido a sua beleza composta por esferas coloridas de 5 a 10 cm de diâmetro, envoltos por minúsculos “espinhos” de açúcar.

O processo do fabrico de konpeito era mantido em segredo pelos portugueses e a sua preferência em vendê-los para os japoneses como um doce raro, tornou konpeito cada vez mais valioso e cobiçado. Até que no período Edo o segredo foi descoberto pelos artesões de Nagasaki, Kyoto e Edo (atual Tóquio) e a iguaria difundiu-se pelo país todo.

Atualmente, konpeito ainda é um sucesso entre as crianças. Além da variedade de cores (laranja, roxo, verde, amarelo e branco), também é bastante utilizado como adoçante de chás e cafés. Tradicionalmente aparecem como integrante da cerimônia do chá e nas prateleiras de Hina Matsuri [ひな祭り], o dia das meninas comemorado em 3 de março.

O povo japonês diz que o konpeito, pela sua beleza e delicadeza, manifesta uma história de amor ou uma celebração da essência da simplicidade, assim como uma flor, um orvalho, ou ainda um pôr do sol.

Fontes:

http://www.konpeitou.jp/index_m.html
http://www.culturajaponesa.com.br/htm/quandoportugueses.html
http://www.biwa.ne.jp/~futamura/sub26C.htm
http://www.ebisudo.com/konpeito_hiroba/home2.html

Suco de laranja protege a saúde do coração


Consumir um copo de suco de laranja todos os dias pode fazer um bom trabalho para a o paladar e para a saúde. Pesquisadores apontam que um antioxidante presente na bebida, chamado de hesperidina, melhora a função dos vasos sanguíneos, reduzindo assim o risco de doenças cardiovasculares. O resultado do estudo será apresentado na conferência anual "American Heart Associations Basic Cardiovascular Sciences", em Las Vegas (EUA), durante essa semana.

A hesperidina é um composto flavonoide o mesmo que é encontrado nas uvas, no vinho, no chá verde e no chocolate amargo. Estudos anteriores já comprovaram os benefícios que esse grupo de alimentos traz para proteger o coração. Isso porque a substância melhora a saúde das células presentes nos vasos sanguineos e, portanto, evita danos como a obstrução das artérias, um agravante para a ocorrência de ataques cardíacos e infartos.

O estudo analisou 24 homens com propensão para desenvolver doenças cardiovasculares, sendo que cada um teve que consumir 500 mililitros de suco de laranja por dia; uma solução que continha 292 miligramas de hesperidina (o mesmo equivalente a 500 ml do suco) e outra solução placebo com o mesmo valor calórico do suco de laranja. Durante o estudo, os participantes beberam cada bebida citada por um período de um mês.

Os pesquisadores descobriram que quando os homens bebiam um copo diário de suco de laranja ou a solução concentrada de hesperidina, eles apresentavam melhor função endotelial (fluxo venoso nos vasos sanguineos) e menor pressão arterial diastólica (menor valor verificado duante a aferição da pressão arterial) do que quando consumiram o modelo placebo.

Imagens da versão final do Windows 7

A Microsoft anunciou oficialmente no dia 22 de julho a versão final do Windows 7. O sucessor do Windows Vista chegará às lojas do mundo todo no dia 22 de outubro deste ano.

Entre as novidades no Windows 7 estão as Jump Lists, suporte nativo para reprodução de arquivos DivX/Xvid, suporte nativo para gravação de arquivos ISO, a nova barra de tarefas, gerenciamento de energia melhorado, compartilhamento de arquivos em rede simplificado com o HomeGroup e muito mais.

Veja abaixo algumas imagens da versão final (clique para ampliá-las):







Fujifilm anuncia sua câmera digital 3D


A Fujifilm lançou uma nova câmera digital compacta capaz de capturar imagens estáticas e vídeos em 3D. A câmera, batizada como Fujifilm FinePix Real 3D W1, é a primeira câmera digital da empresa capaz de fazer isso.

A Fujifilm FinePix Real 3D W1 utiliza duas lentes e dois CCDs de 10 megapixels para capturar as fotos e vídeos em 3D e estará disponível no Reino Unido em setembro, de acordo com informações da empresa.

A câmera tem corpo feito em alumínio e possui um visor LCD 3D de 2,8 polegadas capaz de exibir as fotos e vídeos em 3D capturadas pela câmera.

A captura de fotos em 3D funciona capturando imagens usando as duas lentes e fundindo-as em uma única através do Fujifilm "Real Photo Processor 3D".

A câmera também permite que as duas lentes operem de forma independente, o que significa que uma foto de uma cena pode ser tirada por ambas mas com configurações fotográficas diferentes para cada uma.

Os preços da câmera ainda não foram divulgados.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

WORLD COSPLAY SUMMIT 2009


O World Cosplay Summit (WCS) é o Campeonato Mundial de Costume Player e reúne os melhores cosplayers de diversos países em uma disputa pelo título de melhor do mundo. Além disso, o evento é uma oportunidade única de confraternização, entre pessoas de diferentes nacionalidades, que apreciam o mesmo hobby. Estarão participando as 15 duplas finalistas de cada país, a Alemanha, Itália, Espanha, França, China, Brasil, Tailândia, Singapura, México, Coreia, Dinamarca, Estados Unidos, Austrália, Finlândia e Japão. A dupla brasileira foi a campeã de 2008.

Data: 1º (sábado) de Agosto – Osu Cosplay Parade (desfile dos cosplayers em Osu)
2 (domingo) de Agosto – World Cosplay Championship – (disputa pelo título de melhor do mundo)
Local: dia 1º – Galeria Comercial de Osu (Nagoya-shi Naka-ku Osu)
Acesso: Desça na estação [Osu Kannon] do metrô da linha Tsurumai ou [Yabacho] da linha Meijo
Local: dia 2 – No palco do Oasis 21 (Nagoya-shi Higashi-ku Higashi-sakura 1-11-1)
Acesso: Desça na estação [Sakae] do metrô das linhas Higashiyama ou Meijo
Informações: Aichi Television Divisão de Relações Públicas 052-201-9266 (somente em japonês).

Massa podre básica e algumas variações


Massa podre básica

Para uma torta de 26 cm de diâmetro

200g de farinha
100g de manteiga
1 pitada de sal
água

Coloque a farinha, o sal e a manteiga fria cortada em pedaços em uma tigela. Desfaça a manteiga e misture-a com a farinha usando a ponta dos dedos. Adicione água, em fio, pouco a pouco, enquanto continua trabalhando a massa até, até que ela fique homogênea e se solte das bordas do recipiente. Envolva-a com uma folha de filme plástico e deixe-a na geladeira por no mínimo 30 min.
Após esse tempo, abra a massa com um rolo em uma superfície enfarinhada e enrole-a ao redor do rolo para transportá-la até a forma.

Dicas:
Trabalhe a massa rapidamente sem mexer demais nela.
Se quiser, você pode substituir a manteiga pela margarina. A massa será um pouco menos sutil ao paladar, mas mais fácil de abrir.
Retire a massa da geladeira com alguma antecedência para facilitar na hora de abrir.
Você pode empregar um processador para fazer a massa, verifique o seu manual de instruções.



Para variar você tem várias opções:

Massa podre com tomate: transforme 50g de tomates secos bem escorridos em uma pasta e adicione à massa no final.

Massa podre com manjericão ou ervas finas: pique muito bem um punhado de folhas de manjericão (ou de salsinha, estragão ou mistura de cebolinha e salsinha) e incorpore à massa no final de seu preparo.

Massa podre com parmesão: Adicione 50g de parmesão ralado à farinha quando começar a fazer a massa, mas não use sal.

Massa com vinagre balsâmico: substitua a metade da água por vinagre balsâmico e suprima o sal. Essa massa é muito boa para as tortas salgadas e quiches, mas também é boa para tortas de morango.

Massa podre com azeitonas: substitua 40g da manteiga por uma tapenada de azeitonas verdes e não use sal.

Essa é minha: às vezes substituo parte da manteiga por azeite, a massa não fica tão quebradiça como aquela feita só com manteiga, mas é boa.