Os ainus são uma minoria étnica que habita principalmente a ilha de Hokkaido, norte do Japão. Sua população atual é estimada em pouco mais de 20 mil pessoas. Os ainus puros são cada vez mais raros, devido a intercasamentos com japoneses. Até há pouco tempo, considerava-se que os ainus e os japoneses pertenciam a grupos étnicos distintos, sendo aqueles de origem caucasiana e estes, mongolóides.
De fato, um ainu típico é fisicamente diferente dos demais japoneses, possuindo, por exemplo, cabelos mais espessos e abundância de pêlos no corpo. Estudos mais recentes de antropologia cultural, hematologia e outros ramos da ciência, contudo, sugerem muita semelhança entre os ainus e os japoneses do Período Jômon (8000 a.C. - 300 a.C.).
Há também estudos de lingüística apontando similaridades entre a língua japonesa e a língua e a língua dos ainus no que se refere à gramática e ao vocabulário.
Seja como for, os principais líderes dos ainus consideram a si mesmos um grupo étnico diferenciado e lutam para serem reconhecidos como um povo indígena do Japão. Eles reivindicam a devolução de terras que, ao longo dos séculos, foram sendo ocupados pelos agricultores japoneses. Os ainus também querem medidas para proteger sua cultura e tradições, que gradualmente foram desaparecendo por força da assimilação promovida pelo governo. Os ainus vivem da caça e da pesca, atividades normalmente desempenhadas pelos homens.
As mulheres se dedicam mais à agricultura, basicamente primitiva. Tatuar o rosto e os braços é uma prática comum entre as mulheres, e tanto os homens quanto as mulheres costumam usar brincos. A religião tradicional, baseada na fé em uma divindade suprema, é uma forma de adoração da natureza que gira em torno de uma crença nos espíritos associados a fenômenos e forças naturais.
Um dos cultos religiosos mais conhecidos é o festival anual cujo clímax é o sacrifício de um urso. Os ainus capturam o urso ainda filhote, alimenta-o e, quando o animal atinge 2 ou 3 anos, é sacrificado em um ritual. Para os ainus, o urso é um visitante do outro mundo que aparece para oferecer sua carne como uma dádiva para os seres humanos. Assim, eles sacrificam o urso, comem sua carne e devolvem seu espírito ao outro mundo.
De fato, um ainu típico é fisicamente diferente dos demais japoneses, possuindo, por exemplo, cabelos mais espessos e abundância de pêlos no corpo. Estudos mais recentes de antropologia cultural, hematologia e outros ramos da ciência, contudo, sugerem muita semelhança entre os ainus e os japoneses do Período Jômon (8000 a.C. - 300 a.C.).
Há também estudos de lingüística apontando similaridades entre a língua japonesa e a língua e a língua dos ainus no que se refere à gramática e ao vocabulário.
Seja como for, os principais líderes dos ainus consideram a si mesmos um grupo étnico diferenciado e lutam para serem reconhecidos como um povo indígena do Japão. Eles reivindicam a devolução de terras que, ao longo dos séculos, foram sendo ocupados pelos agricultores japoneses. Os ainus também querem medidas para proteger sua cultura e tradições, que gradualmente foram desaparecendo por força da assimilação promovida pelo governo. Os ainus vivem da caça e da pesca, atividades normalmente desempenhadas pelos homens.
As mulheres se dedicam mais à agricultura, basicamente primitiva. Tatuar o rosto e os braços é uma prática comum entre as mulheres, e tanto os homens quanto as mulheres costumam usar brincos. A religião tradicional, baseada na fé em uma divindade suprema, é uma forma de adoração da natureza que gira em torno de uma crença nos espíritos associados a fenômenos e forças naturais.
Um dos cultos religiosos mais conhecidos é o festival anual cujo clímax é o sacrifício de um urso. Os ainus capturam o urso ainda filhote, alimenta-o e, quando o animal atinge 2 ou 3 anos, é sacrificado em um ritual. Para os ainus, o urso é um visitante do outro mundo que aparece para oferecer sua carne como uma dádiva para os seres humanos. Assim, eles sacrificam o urso, comem sua carne e devolvem seu espírito ao outro mundo.
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