terça-feira, 30 de junho de 2009
Vira-latas
Quem consegue resistir a seu charme?
E como acontece com toda figura que faz parte do imaginário popular, muito se fala sobre os vira-latas. Veja algumas dessas crenças:
Vira-latas são mais resistentes que cães de raça pura...
Em parte isso acaba sendo motivo de discussão, pois cães de raça pura apresentam um maior potencial genético para determinadas doenças. Com a mistura genética, algumas doenças podem não mais aparecer porém isso não torna os vira-latas imunes às doenças, sejam elas genéticas ou adquiridas.
Vira-latas são mais inteligentes...
Esta é outra crença muito difundida entre os amantes dos vira-latas. Mas a inteligência é algo que podemos medir em nossa convivência com nossos cães em várias situações do dia-a-dia, seja qual for a raça.
Se você morar em uma fazenda e criar ovelhas, provavelmente vai querer um cão de pastoreio que tenha aptidões para tal tarefa. Mas só por isso um cão de companhia poderá ser classificado como menos inteligente? Claro que não! A inteligência é algo que não se mede tão facilmente.
Vira-latas sobrevivem com qualquer comida...
Por sua rusticidade, os vira-latas acabam passando por situações que devem ser evitadas, como comer sobras (ou o famoso angu) e mesmo rações de origem e conservação duvidosa, o que acaba por minar pouco a pouco a saúde destes valorosos companheiros.
Na verdade, o que acontece com um vira-lata vindo da rua é que ele se torna mais esperto e astuto, pois ali depende apenas de si para sobreviver.
De qualquer forma, o fator surpresa é uma constante em se tratando de vira-latas. Principalmente em uma ninhada de vira-latinhas, pois nunca se pode dizer como serão os filhotes: pêlo longo ou pêlo curto, malhados ou tigrados, baixinhos, pernaltas...
E justamente por seu aspecto único, os vira-latas acabam ganhando o carinho do público. Como não se encantar com Benji, Frajola, Boomer, Tom e tantos outros... você se lembra de todos eles?
Houve uma época em que a criação de raças era o que realmente importava, até que o mundo inteiro se apaixonou por um vira-lata chamado Benji. Na verdade, Benji era Higgins, estrela de produções para cinema e televisão, que também trabalhou como um "embaixador canino da boa vontade". "As pessoas vinham me perguntar onde podiam adquirir um cão igual a Benji", conta o treinador e proprietário Frank Inn, de Sylmar, Califórnia. "Respondia que fossem ao Abrigo Burbank". Desde então Higgins inspirou mais de um milhão de adoções em abrigos.
TORI NO ICHI
Em meados do mês de novembro, acontece um festival chamado Otorisama nos Templos Ootori Jinja. Inicialmente, Otorisama era tido como Deus dos Samurais, mas hoje é Deus da prosperidade nos negócios e do transporte marítimo. Os mais famosos Templos Ootori Jinja são o de Sakai, em Osaka e o de Asakusa, em Tóquio.
No dia do festival, a área do templo fica repleta de barracas comerciais, onde o produto mais procurado é o kumadê (ancinho, um instrumento agrícola com um longo cabo, usado para juntar palhas, folhas secas, etc.).
Kumadê significa literalmente "pata de urso", e é assim chamado devido ao seu formato. Quando à relação existente entre este instrumento e a festividade, existe a seguinte explicação: antigamente, a região onde situa o Templo Ootori de Asakusa era uma área agrícola, e na ocasião da festividade, vendiam-se utensílios e instrumentos agrícolas.
Como a venda não era satisfatória, colocou-se nos ancinhos o desenho do rosto da Deusa da Felicidade Okamê (rosto feminino engraçado e simpático) e vendeu-se como um objeto que atraía boa sorte. Assim, o produto passou a ser muito procurado.
A idéia de dar ao objeto um valor adicional foi uma estratégia comercial bem sucedida. Atualmente são penduradas no kumadê inúmeras outras coisas como: koban (moeda da Era Edo de elevado valor), o peixe Tai (pargo, por rimar com medetai, palavra usada para expressar boa ventura; a beleza deste peixe o faz indispensável nas ocaisões de festas), sacas de arroz (o arroz sempre foi o principal alimento e simboliza riqueza), grou e tartarugas (esses animais simbolizam longevidade, conforme o ditado:Tsuru wa sennen, kame wa mannen, que significa " O grou vive mil anos e a tartaruga, dez mil").
Pinheiro/bambu/ ameixeira ( o pinheiro, por ter suas folhas perenes, simboliza a vida imutável; bambu simboliza a retidão e o crescimento vigoroso; a ameixeira que floresce no início da primavera simboliza uma beleza que supera as adversidades), porta-amuleto (amuletos recebidos nos templos xintoístas: figuras com imagens ou escritos que as pessoas carregam junto de si ou fixam na parede de sua casa, para afastar desgraças ou malefícios), seta e alvo (para que as metas traçadas sejam alcançadas), plaqueta com a inscrição shoobai hanjoo ( sucesso nos negócios e prosperidade), outra plaqueta com a inscrição kanai anze (bem estar da família, para que tenha saúde e nada de negativo aconteça), martelinho (é a versão japonesa da "lâmpada de Alladin", ou seja, realiza qualquer desejo, bastando para isso, agitá-lo), etc.
Será isso uma mostra de como o homem moderno recorre a Deus para realizar sus desejos?
Segundo contam, quanto mais recessivo o ano for, a procura pelo ancinho é maior. No ato da compra, o comprador e o vendedor realizam juntos o teuchi (bater palmas ao mesmo tempo). Este objeto que atrai a sorte é adquirido antes da passagem do ano, colocado na parede ou no santuário da família e as pessoas oram para que o novo ano traga boas venturas. Mesmo nesta era de alta tecnologia estas tradições ainda continuam sendo seguidas.
No dia do festival, a área do templo fica repleta de barracas comerciais, onde o produto mais procurado é o kumadê (ancinho, um instrumento agrícola com um longo cabo, usado para juntar palhas, folhas secas, etc.).
Kumadê significa literalmente "pata de urso", e é assim chamado devido ao seu formato. Quando à relação existente entre este instrumento e a festividade, existe a seguinte explicação: antigamente, a região onde situa o Templo Ootori de Asakusa era uma área agrícola, e na ocasião da festividade, vendiam-se utensílios e instrumentos agrícolas.
Como a venda não era satisfatória, colocou-se nos ancinhos o desenho do rosto da Deusa da Felicidade Okamê (rosto feminino engraçado e simpático) e vendeu-se como um objeto que atraía boa sorte. Assim, o produto passou a ser muito procurado.
A idéia de dar ao objeto um valor adicional foi uma estratégia comercial bem sucedida. Atualmente são penduradas no kumadê inúmeras outras coisas como: koban (moeda da Era Edo de elevado valor), o peixe Tai (pargo, por rimar com medetai, palavra usada para expressar boa ventura; a beleza deste peixe o faz indispensável nas ocaisões de festas), sacas de arroz (o arroz sempre foi o principal alimento e simboliza riqueza), grou e tartarugas (esses animais simbolizam longevidade, conforme o ditado:Tsuru wa sennen, kame wa mannen, que significa " O grou vive mil anos e a tartaruga, dez mil").
Pinheiro/bambu/ ameixeira ( o pinheiro, por ter suas folhas perenes, simboliza a vida imutável; bambu simboliza a retidão e o crescimento vigoroso; a ameixeira que floresce no início da primavera simboliza uma beleza que supera as adversidades), porta-amuleto (amuletos recebidos nos templos xintoístas: figuras com imagens ou escritos que as pessoas carregam junto de si ou fixam na parede de sua casa, para afastar desgraças ou malefícios), seta e alvo (para que as metas traçadas sejam alcançadas), plaqueta com a inscrição shoobai hanjoo ( sucesso nos negócios e prosperidade), outra plaqueta com a inscrição kanai anze (bem estar da família, para que tenha saúde e nada de negativo aconteça), martelinho (é a versão japonesa da "lâmpada de Alladin", ou seja, realiza qualquer desejo, bastando para isso, agitá-lo), etc.
Será isso uma mostra de como o homem moderno recorre a Deus para realizar sus desejos?
Segundo contam, quanto mais recessivo o ano for, a procura pelo ancinho é maior. No ato da compra, o comprador e o vendedor realizam juntos o teuchi (bater palmas ao mesmo tempo). Este objeto que atrai a sorte é adquirido antes da passagem do ano, colocado na parede ou no santuário da família e as pessoas oram para que o novo ano traga boas venturas. Mesmo nesta era de alta tecnologia estas tradições ainda continuam sendo seguidas.
MAÇÃ DO AMOR
Ingredientes:
1 litro de agua
2 kg de acucar refinado
1 colher de sopa de corante bordo
2 colheres de sopa de vinagre branco
maças vermelhas
Modo de Preparo:
Leve todos os ingretientes (menos as maças) na devida ordem em uma panela e deixa em fogo brando ate a primeira fervura.
Quando atingir a primeira fervura abaixe o fogo e dê uma mexida de leve e deixe conzinhar por mais 25 minutos.
Depois com as maças devidamente lavadas e secas coloque um palito de picolé no fundo da maça e espere erminar o cozimento .Ao final dos vinte e cinco minutos desligue o fogo fire a panela
de ladinho e vai passando as maças espetadas coloque em cima de uma bandeija de aluminio e deixe esfriar.
Efeitos do materialismo
Crianças "materialistas" seriam mais propensas à depressão.” Esse é o título de uma matéria que foi publicada recentemente pela rede cnn.
Segundo o autor do artigo, “as crianças que equiparam a felicidade ao dinheiro, a fama e à beleza, são mais propensas a sofrer de depressão do que outras que não dão tanto valor à riqueza e à aparência, de acordo com um estudo realizado na Austrália.”
A Dra. Helen Street, do Queen Elizabeth Medical Centre, de Perth, disse, numa conferência sobre psicologia, na Grã-bretanha, que o fenômeno pode ser notado até mesmo em crianças de 4 anos, acrescentando que até 20 por cento correm o risco de sofrer da doença no futuro.
Ainda de acordo com Street, as crenças, em uma época da vida tão precoce, sobre felicidade e objetivos poderiam ser um indício, em crianças pequenas, de sua vulnerabilidade à depressão.
"As crianças que pensam que dinheiro suficiente e popularidade trazem a felicidade correm um risco maior de depressão do que aquelas que acreditam que o dinheiro pode ser uma coisa boa de ter, mas que sua felicidade vem de seu desenvolvimento pessoal", declarou a especialista.
O estudo foi realizado com 402 crianças australianas, com idades entre 9 e 12 anos.
A equipe da Dra. Street identificou 16 com sinais de depressão clínica e 112 com risco de sofrer de depressão no futuro.
As crianças foram incentivadas a revelar seus principais objetivos na vida e o que as tornaria felizes.
Boas relações com a família e os amigos e se sentir bem consigo mesmas apareceram entre os principais objetivos.
As quase 12 por cento disseram que ter muito dinheiro era a coisa mais importante.
Essas crianças foram, também, as que apresentaram maior propensão a sofrer de depressão, de acordo com a especialista.
Street aconselhou os pais a permanecer alertas para possíveis sintomas de depressão em crianças, que incluem mudanças nos hábitos de comer e de dormir, irritabilidade e perda de interesse na escola, nos amigos e nas atividades favoritas.
Os pais devem também, segundo a especialista, ajudar seus filhos a compreender o que é mais provável que as faça mais felizes na vida e que nem tudo gira em torno de fama e dinheiro.
Tal é a gravidade desse problema que já mobilizou especialistas, preocupados com o assunto.
Infelizmente, a idéia de que riqueza, beleza e fama são condições básicas da felicidade vem se alastrando de forma generalizada em nossa sociedade.
E essa idéia distorcida da realidade não infelicita somente as crianças, que ainda não tem o discernimento necessário para entender as leis que regem a vida.
A idéia de que valemos pelo que temos, e não pelo que somos, também tem levado muitos adultos à depressão e ao suicídio.
Isso tudo é resultado da falta de entendimento das leis de Deus, ensinadas por Jesus Cristo.
Os ensinamentos de Jesus são todos voltados para os valores espirituais.
E as conquistas espirituais dependem exclusivamente de cada pessoa. A felicidade não está ligada à beleza física nem aos bens materiais, e sim na disposição íntima de conquistá-la.
Na educação está a chave para solucionar esse problema. Se as crianças com idéias materialistas receberem dos pais e outros educadores, lições que enalteçam os verdadeiros valores da vida, certamente ajustarão seus sentimentos e aquietarão seus corações aflitos.
Você que é pai, mãe ou responsável por alguma criança, pense com carinho no que está fazendo com esse espírito que o criador lhe confiou para que o eduque e proteja.
Lembre-se que o destino dessa criatura de Deus está basicamente em suas mãos.
Equipe de Redação do Momento Espírita com base em matéria publicada no site: http:www.cnnemportugues.com2003saude0317criancasindex.html, no dia 17 de março de 2003.
Segundo o autor do artigo, “as crianças que equiparam a felicidade ao dinheiro, a fama e à beleza, são mais propensas a sofrer de depressão do que outras que não dão tanto valor à riqueza e à aparência, de acordo com um estudo realizado na Austrália.”
A Dra. Helen Street, do Queen Elizabeth Medical Centre, de Perth, disse, numa conferência sobre psicologia, na Grã-bretanha, que o fenômeno pode ser notado até mesmo em crianças de 4 anos, acrescentando que até 20 por cento correm o risco de sofrer da doença no futuro.
Ainda de acordo com Street, as crenças, em uma época da vida tão precoce, sobre felicidade e objetivos poderiam ser um indício, em crianças pequenas, de sua vulnerabilidade à depressão.
"As crianças que pensam que dinheiro suficiente e popularidade trazem a felicidade correm um risco maior de depressão do que aquelas que acreditam que o dinheiro pode ser uma coisa boa de ter, mas que sua felicidade vem de seu desenvolvimento pessoal", declarou a especialista.
O estudo foi realizado com 402 crianças australianas, com idades entre 9 e 12 anos.
A equipe da Dra. Street identificou 16 com sinais de depressão clínica e 112 com risco de sofrer de depressão no futuro.
As crianças foram incentivadas a revelar seus principais objetivos na vida e o que as tornaria felizes.
Boas relações com a família e os amigos e se sentir bem consigo mesmas apareceram entre os principais objetivos.
As quase 12 por cento disseram que ter muito dinheiro era a coisa mais importante.
Essas crianças foram, também, as que apresentaram maior propensão a sofrer de depressão, de acordo com a especialista.
Street aconselhou os pais a permanecer alertas para possíveis sintomas de depressão em crianças, que incluem mudanças nos hábitos de comer e de dormir, irritabilidade e perda de interesse na escola, nos amigos e nas atividades favoritas.
Os pais devem também, segundo a especialista, ajudar seus filhos a compreender o que é mais provável que as faça mais felizes na vida e que nem tudo gira em torno de fama e dinheiro.
Tal é a gravidade desse problema que já mobilizou especialistas, preocupados com o assunto.
Infelizmente, a idéia de que riqueza, beleza e fama são condições básicas da felicidade vem se alastrando de forma generalizada em nossa sociedade.
E essa idéia distorcida da realidade não infelicita somente as crianças, que ainda não tem o discernimento necessário para entender as leis que regem a vida.
A idéia de que valemos pelo que temos, e não pelo que somos, também tem levado muitos adultos à depressão e ao suicídio.
Isso tudo é resultado da falta de entendimento das leis de Deus, ensinadas por Jesus Cristo.
Os ensinamentos de Jesus são todos voltados para os valores espirituais.
E as conquistas espirituais dependem exclusivamente de cada pessoa. A felicidade não está ligada à beleza física nem aos bens materiais, e sim na disposição íntima de conquistá-la.
Na educação está a chave para solucionar esse problema. Se as crianças com idéias materialistas receberem dos pais e outros educadores, lições que enalteçam os verdadeiros valores da vida, certamente ajustarão seus sentimentos e aquietarão seus corações aflitos.
Você que é pai, mãe ou responsável por alguma criança, pense com carinho no que está fazendo com esse espírito que o criador lhe confiou para que o eduque e proteja.
Lembre-se que o destino dessa criatura de Deus está basicamente em suas mãos.
Equipe de Redação do Momento Espírita com base em matéria publicada no site: http:www.cnnemportugues.com2003saude0317criancasindex.html, no dia 17 de março de 2003.
domingo, 28 de junho de 2009
A última bacalhoada
Ele já foi chamado de “o peixe que mudou o mundo”, mas uma descrição mais precisa hoje seria “o peixe que está indo pro saco”.
OK, peço desculpas pela expressão engraçadinha, mesmo porque a atual situação do pobre Gadus morhua, o tradicional bacalhau, não é nada divertida. Depois de alimentar (literalmente) a expansão viking, as navegações portuguesas e a colonização dos EUA, o peixe foi pescado de forma tão intensa nas últimas décadas que sua população entrou em colapso em vários lugares. E, conforme mostra um estudo recente, até a dinâmica evolutiva da espécie está sendo afetada – com mais um colapso pesqueiro como o subproduto provável do fenômeno.
A má notícia está num artigo da revista científica de acesso livre “PLoS One”. Os autores são Einar Árnason e Ubaldo Hernandez, da Universidade da Islândia, e Kristján Kristinsson, do Instituto de Pesquisas Marinhas da Islândia. (Como se vê, a Islândia é um dos poucos lugares do mundo, se não o único, onde ainda se fazem nomes vikings como antigamente). Já se sabe há tempos que a pesca intensiva é capaz de fazer as vezes de uma versão turbinada da seleção natural. Afinal, os pescadores sempre tentam capturar os peixes maiores, o que faz com que as populações mais visadas passem a ser dominadas por nanicos precoces. Isso porque os peixes que conseguem chegar à idade reprodutiva mais cedo e com menor tamanho têm mais chances de sobreviver, de forma que só acabam sobrando os pequeninos. Mas o processo pode demorar décadas para se completar.
Árnason, Hernandez e Kristinsson foram além dessa constatação: conseguiram flagrar diferenças genéticas importantes na população de bacalhau, algumas das quais estavam sendo claramente favorecidas pela pesca predatória. Estamos falando de variantes do gene Pan I, que permitem que diferentes populações de bacalhau se adaptem à vida no raso ou no fundo.
Lembrando muito rapidamente: quase todos os animais carregam duas cópias de cada gene, um oriundo do pai e outro da mãe do bicho (ou da pessoa) em questão. E, além disso, cada cópia pode vir em dois ou mais “sabores” ou variantes, os chamados alelos. No caso dos bacalhaus e do gene Pan I, os peixes podem carregar duas cópias do alelo A (são, portanto, AA), o que significa que passam a maior parte do tempo em águas rasas, ou duas cópias do alelo B (são os BB), o que os leva a viver quase sempre em águas profundas. Cruzamentos entre essas duas formas, os AB, são possíveis, mas os peixes “mestiços” tendem a morar em profundidades compatíveis com as de seus ancestrais AA.
Vida no raso
Acontece, porém, que para os pescadores vale muito mais a pena capturar peixes em águas rasas do que em águas profundas, mesmo com a tecnologia atual. Por isso, as áreas rasas do Atlântico perto da Islândia correspondem à grande maioria da cota de 160 mil toneladas de bacalhau capturadas em 2007, por exemplo. E o resultado disso é inconfundível: de ano a ano, a proporção de indivíduos que são classificados geneticamente como AA e, em menor grau, como AB está diminuindo.
Parece algo simples, eu sei, mas na verdade se trata de uma mudança evolutiva considerável. Na prática – e sem nem pensar muito a respeito disso –, os pescadores islandeses estão eliminando uma fatia da diversidade genética do bacalhau, de maneira que não haverá mais populações de água rasa da espécie se a coisa continuar do jeito que está. É, é exatamente o que você está pensando: além de extinguir os bacalhaus “rasos”, os pescadores vão extinguir a si mesmos no processo, se nada for feito.
O trio de pesquisadores sugere que se estabeleça urgentemente um sistema de áreas protegidas em que não se pode pescar – as chamadas zonas de “no-take” – em vários locais da costa da Islândia, como forma de tentar evitar o pior. Espero que eles consigam ser uma voz da razão em meio às pressões favoráveis à pesca predatória. De qualquer maneira, a análise deles é um dos testemunhos mais eloqüentes em favor do estudo teórico e prático da seleção natural. Ignorar a teoria da evolução é ruim para o bolso, para o estômago – e, em última instância, para o legado que a nossa espécie quer deixar na Terra.
OK, peço desculpas pela expressão engraçadinha, mesmo porque a atual situação do pobre Gadus morhua, o tradicional bacalhau, não é nada divertida. Depois de alimentar (literalmente) a expansão viking, as navegações portuguesas e a colonização dos EUA, o peixe foi pescado de forma tão intensa nas últimas décadas que sua população entrou em colapso em vários lugares. E, conforme mostra um estudo recente, até a dinâmica evolutiva da espécie está sendo afetada – com mais um colapso pesqueiro como o subproduto provável do fenômeno.
A má notícia está num artigo da revista científica de acesso livre “PLoS One”. Os autores são Einar Árnason e Ubaldo Hernandez, da Universidade da Islândia, e Kristján Kristinsson, do Instituto de Pesquisas Marinhas da Islândia. (Como se vê, a Islândia é um dos poucos lugares do mundo, se não o único, onde ainda se fazem nomes vikings como antigamente). Já se sabe há tempos que a pesca intensiva é capaz de fazer as vezes de uma versão turbinada da seleção natural. Afinal, os pescadores sempre tentam capturar os peixes maiores, o que faz com que as populações mais visadas passem a ser dominadas por nanicos precoces. Isso porque os peixes que conseguem chegar à idade reprodutiva mais cedo e com menor tamanho têm mais chances de sobreviver, de forma que só acabam sobrando os pequeninos. Mas o processo pode demorar décadas para se completar.
Árnason, Hernandez e Kristinsson foram além dessa constatação: conseguiram flagrar diferenças genéticas importantes na população de bacalhau, algumas das quais estavam sendo claramente favorecidas pela pesca predatória. Estamos falando de variantes do gene Pan I, que permitem que diferentes populações de bacalhau se adaptem à vida no raso ou no fundo.
Lembrando muito rapidamente: quase todos os animais carregam duas cópias de cada gene, um oriundo do pai e outro da mãe do bicho (ou da pessoa) em questão. E, além disso, cada cópia pode vir em dois ou mais “sabores” ou variantes, os chamados alelos. No caso dos bacalhaus e do gene Pan I, os peixes podem carregar duas cópias do alelo A (são, portanto, AA), o que significa que passam a maior parte do tempo em águas rasas, ou duas cópias do alelo B (são os BB), o que os leva a viver quase sempre em águas profundas. Cruzamentos entre essas duas formas, os AB, são possíveis, mas os peixes “mestiços” tendem a morar em profundidades compatíveis com as de seus ancestrais AA.
Vida no raso
Acontece, porém, que para os pescadores vale muito mais a pena capturar peixes em águas rasas do que em águas profundas, mesmo com a tecnologia atual. Por isso, as áreas rasas do Atlântico perto da Islândia correspondem à grande maioria da cota de 160 mil toneladas de bacalhau capturadas em 2007, por exemplo. E o resultado disso é inconfundível: de ano a ano, a proporção de indivíduos que são classificados geneticamente como AA e, em menor grau, como AB está diminuindo.
Parece algo simples, eu sei, mas na verdade se trata de uma mudança evolutiva considerável. Na prática – e sem nem pensar muito a respeito disso –, os pescadores islandeses estão eliminando uma fatia da diversidade genética do bacalhau, de maneira que não haverá mais populações de água rasa da espécie se a coisa continuar do jeito que está. É, é exatamente o que você está pensando: além de extinguir os bacalhaus “rasos”, os pescadores vão extinguir a si mesmos no processo, se nada for feito.
O trio de pesquisadores sugere que se estabeleça urgentemente um sistema de áreas protegidas em que não se pode pescar – as chamadas zonas de “no-take” – em vários locais da costa da Islândia, como forma de tentar evitar o pior. Espero que eles consigam ser uma voz da razão em meio às pressões favoráveis à pesca predatória. De qualquer maneira, a análise deles é um dos testemunhos mais eloqüentes em favor do estudo teórico e prático da seleção natural. Ignorar a teoria da evolução é ruim para o bolso, para o estômago – e, em última instância, para o legado que a nossa espécie quer deixar na Terra.
Um órgão de altíssima… imperfeição
Parece quase ingratidão desancar um órgão que normalmente presta tão excelentes serviços à nossa espécie, mas vamos direto ao ponto: o olho humano é, no máximo, um quebra-galho. Se tivesse sido projetado para uma feira de ciências, levaria nota 6, e olhe lá. Se fosse um novo gadget, destinado a competir com o iPhone, encalharia nas prateleiras. Apesar do seu funcionamento aparentemente azeitado, nosso olho está longe de ser perfeito, e a culpa de seus inúmeros “defeitos de fábrica” é do processo evolutivo complicado e tortuoso que o trouxe até aqui.
É irônico chegar a esse tipo de veredicto sobre nosso aparato visual, principalmente quando se considera que a suposta perfeição dele foi e continua sendo usada como argumento CONTRA a ideia de evolução por meio da seleção natural. Um órgão tão complexo e de funcionamento tão avançado, argumentam os críticos da evolução desde Darwin, jamais poderia ter sido “montado” passo a passo, mas só poderia ter sido projetado de uma vez por todas pela interferência direta de uma inteligência divina.
Deixemos de lado o fato de que o mundo pulula de criaturas com olhos bem mais simples que os nossos, as quais sobrevivem um bocado bem mesmo assim (e cujo aparato visual, aliás, pode muito bem servir de análogo para o que deu origem ao nosso, mais sofisticado). Vamos analisar apenas o design do nosso olho, esse suposto prodígio de complexidade e infalibilidade. Por que será que todos os modelos dele já saem de fábrica com um ponto cego?
Gambiarra
Porque o design do sistema captador de luz do nosso olho é, digamos, meio porco. A coisa toda está de ponta-cabeça, para começar. A informação luminosa vinda do ambiente externo é captada pelas células fotorreceptoras (receptoras de luz), que estão situadas na camada MAIS FUNDA da nossa retina e depois passam esses dados para o cérebro através do nervo óptico. Não seria muito mais fácil e lógico se elas estivessem no topo da retina, de maneira a captar diretamente a luz? Seria, mas a luminosidade precisa atravessar várias camadas de células nervosas e vasos sanguíneos para finalmente ser “lida”.
Pior ainda: o fato de o corpo das células fotorreceptoras estar “de costas” para a luz faz com que as fibras nervosas oriundas delas se juntem mais em cima, formando o nervo óptico, o qual precisa passar por um BURACO na retina no seu caminho rumo ao cérebro. É justamente esse buraco que forma o ponto cego na visão de vertebrados como nós – um ponto cego que precisa ser corrigido “virtualmente” pelo cérebro quando este interpreta as informações visuais captadas pelo olho.
Essa gambiarra cerebral seria totalmente desnecessária se o design do olho fosse mais “racional”. E temos exemplos vivos disso. São os cefalópodes – moluscos como o polvo e a lula, cujo olho é muito parecido com o nosso, mas cuja retina está organizada segundo boas normas de engenharia e tem as células receptoras de luz no topo, e não no fundo. Isso dispensa a necessidade de o nervo óptico abrir um rombo na retina dos polvos e das lulas.
A explicação para a diferença é uma só: trajetórias evolutivas distintas. O mais provável é que o ancestral dos vertebrados, que nos legou uma forma primitiva do que acabaria se tornando o nosso olho, fosse um bicho marinho pequeno e quase transparente, explica o médico Steven Novella, da Universidade Yale (EUA), em artigo para a revista científica de acesso livre “Evolution: Education and Outreach”.
Nas condições desse protovertebrado, a organização específica das camadas da retina pouco importava. Por isso, a ordem não muito razoável acabou se fixando nos descendentes dele, da mesma maneira que a ordem mais “lógica” se tornou o padrão entre os descendentes dos primeiros cefalópodes. O problema é que, nos dois casos, a disposição das camadas da retina virou um esquema fixo do desenvolvimento embrionário, que o organismo não mais conseguia reverter. Ora, não era possível simplesmente “demolir” tudo e recomeçar do zero. A evolução do olho teve de prosseguir usando as matérias-primas à mão, aperfeiçoando onde dava e não mexendo onde não dava, mais ou menos como quem constrói um puxadinho quando acabou o espaço da casa.
Doenças da evolução
Para Novella, é justamente esse modelo evolutivo do puxadinho que explica uma série de problemas de saúde ligados ao design emporcalhado da visão. Exemplo número 1: perda de acuidade visual associada à diabetes crônica, a chamada retinopatia diabética. O que ocorre é que os vasos sanguíneos que alimentam a retina ficam em cima dela. Nos casos crônicos de diabetes, ocorre uma falta de oxigenação nesses vasos. Para compensar, a retina estimula o crescimento de mais deles – o que faz com que os vasos sanguíneos simplesmente fiquem na frente da retina, atrapalhando a visão. Seria muito mais lógico que a irrigação sanguínea viesse DE TRÁS da retina. Seria, mas não é o que acontece.
Exemplo número 2: descolamento da retina, que também pode causar cegueira. Você nunca vai achar um polvo com esse problema, porque as terminações nervosas (os chamados axônios) das células fotorreceptoras desse bicho ajudam a ancorar tais células firmemente nas camadas mais profundas da retina. Já a organização invertida da retina humana deixa tais terminações “no ar”, o que pode favorecer o descolamento.
Exemplo número 3: degeneração macular, a causa mais comum de cegueira no mundo. Trata-se de uma disfunção na mácula, a região da retina onde há a concentração mais densa de células fotorreceptoras. Acontece que a mácula só existe como uma forma de compensar a organização tosca da retina: é uma pequena área que está “limpa” de nervos e vasos sanguíneos, tornando-se central para a visão. Problemas nela levam a uma perda séria da precisão visual. De novo, polvos e lulas não precisam de mácula e, portanto, não sofrem de degeneração macular.
Músculos demais
Engana-se quem pensa que a retina invertida é a única grande falha de design no olho humano, diz Novella. Ainda mais sem-vergonha é a estrutura dos músculos que governam o movimento dos olhos. Primeiro, há mais músculos do que o necessário: são seis, enquanto três bastariam para todos os movimentos possíveis do globo ocular. Pior ainda, esses seis músculos NÃO são redundantes entre si: se houver falhas em qualquer um deles, o movimento fica tão prejudicado que o resultado é uma visão dupla ou outros problemas.
Bastaria que o número de músculos fosse reduzido para que o design se tornasse mais robusto, menos sujeito a falhas – afinal, há menos peças para “quebrar” ao longo do caminho. Mas tudo indica que o nosso olho é só uma versão modificada do olho de peixes primitivos, que tinham SETE músculos oculares (os cães ainda têm esse mesmo número, o qual também já foi registrado em alguns poucos indivíduos humanos). A nossa bagagem histórica, mais uma vez, acaba pesando e causando problemas.
Eis, portanto, o paradoxo da evolução de órgãos complexos, que pode ser estendido, em maior ou menor grau, para qualquer característica humana ou animal. O “design” é sempre de baixo para cima, e nunca de cima para baixo. A reciclagem e o pão-durismo imperam: estamos falando de puxadinhos, e não do Empire State. E, no entanto, essa fraqueza é um bocado forte; do simples e do não-guiado emerge a variedade, a beleza e a adaptação a todo tipo de ambiente. De certa maneira, é uma forma de “arte” espontânea e colaborativa que já dura 4 bilhões de anos.
Trapaça
Um dos clichês mais surrados do mundo coloca em pólos opostos animais “inocentes” e humanos “maldosos”. Bichos não têm “malícia”, é o que muita gente diz. Eis uma visão confortável de como as coisas funcionam na natureza, mas está redondamente errada. Deixando de lado as considerações estritamente morais desse clichezão, o inegável é que diversos animais são tão capazes de passar os outros para trás quanto os seres humanos. E, em alguns casos, essa capacidade para a trapaça pode até tomar formas aparentemente meritórias – em especial se você tiver tendência a defender o proletariado, digamos assim. Que tal enganar as “autoridades” para evitar que elas explorem você?
Exageros da antropomorfização à parte, foi exatamente esse fenômeno que um novo e fascinante estudo flagrou. A pesquisa está na revista científica britânica “Proceedings of the Royal Society B” e foi coordenada por Filippo Aureli, pesquisador italiano que trabalha na Universidade John Moores em Liverpool (Reino Unido). Dois dos astros do estudo são velhos conhecidos de qualquer sujeito que já tenha visitado um zoológico ou uma mata do Brasil: o macaco-prego e o macaco-aranha, típicos representantes dos macacos do Novo Mundo. (Você pode ver um belíssimo exemplar de macaco-aranha na foto que abre esta coluna – na verdade existem várias espécies proximamente aparentadas do bicho, apesar do nome popular único.)
Com essa pesquisa, Aureli e seus colegas Federica Amici e Josep Call conseguiram demonstrar pela primeira vez a trapaça ligada à “sonegação de informação” entre macacos das Américas (a capacidade já tinha sido identificada entre primatas do Velho Mundo, em especial os chimpanzés). Em cientifiquês, essa habilidade tem nome um pouco mais tucano: “enganação tática”. A análise feita pelo trio incluiu uma terceira espécie, o cinomolgo, macaquinho comum no Sudeste Asiático (e muito usado como cobaia em pesquisa biomédica). É justamente a comparação interespécies que nos interessa aqui, porque os dados comparativos podem ajudar a traçar uma “receita” evolutiva da enganação tática, ou seja, das pré-condições para que a habilidade trapaceira apareça numa espécie.
Quem é que manda
A utilidade de sonegar informações estratégicas é clara em qualquer espécie social que a gente possa imaginar. Por mais que os membros de uma sociedade de humanos, macacos ou lobos cooperem entre si, eles também competem o tempo todo – por comidas, parceiros e status, só pra citar os fatores principais. E, falando em status, é muito raro, senão impossível, o igualitarismo completo em qualquer grupo social. Hierarquias de dominância mais ou menos severas são a regra, e galgar os degraus mais altos delas, como sabemos, é sempre a maneira mais fácil de obter os recursos que todos cobiçam. Quem está no topo naturalmente vai monopolizar esses objetos do desejo. A menos, é claro, que a ralé seja mais esperta.
Foi o que Aureli e companhia investigaram, com a ajuda de um design experimental que só pode ser descrito como sacana. Eram duas variações do experimento, uma usando caixinhas de paredes opacas e outra com recipientes de paredes transparentes, permitindo a visão de seu conteúdo. Em ambos os casos, as caixinhas eram recheadas com comida diante de um macaco de status social inferior, sozinho. O bicho aprendia a abrir e fechar as caixas e obter o alimento. (No caso do recipiente transparente, isso envolvia um procedimento relativamente complicado – primeiro retirar um pino e só depois abrir a tampa corrediça da caixa.)
E então vinha a malandragem. Os pesquisadores soltavam no recinto um macaco de status dominante e basicamente esperavam para ver como o pobre subordinado reagiria, sem dúvida dividido entre o desejo de se apoderar das guloseimas e o medo de levar uns cascudos do manda-chuva. Numa das variantes do experimento, os pesquisadores até deram uma mãozinha, colocando no recinto uma divisória de plástico que poderia ajudar os macacos plebeus a pegar a caixinha longe dos olhos de seus superiores.
O que aconteceu com cada espécie abarca diferenças e semelhanças um bocado interessantes. Começando pelas últimas: sempre que possível, os macacos de status inferior tendiam a esperar que os macacos dominantes estivessem longe para pegar a caixinha (embora os macacos-pregos fossem mais descarados e às vezes manipulassem o objeto nas fuças dos superiores). É curioso que a divisória de plástico não tenha sido empregada como vantagem pelos bichos – provavelmente porque, segundo os pesquisadores, eles não usam estados mentais dos outros (“legal, agora ele não está vendo, vou abrir a caixa”) para coreografar sua ação, mas sim a simples proximidade física como parâmetro.
E quanto às diferenças? Por um lado, macacos-pregos e macacos-aranhas pertencem a espécies em que a hierarquia de dominância, embora exista, é menos marcada e draconiana do que entre os ditatoriais cinomolgos. Não é de surpreender, portanto, que os dois bichos sul-americanos sejam plebeus mais abusados do que o macaco asiático, que raramente se arriscou a tentar enganar seus chefes. E o macaco-aranha supera até o macaco-prego em cara-de-pau, provavelmente porque, diz o trio de cientistas, o bicho integra uma sociedade com alto nível de fusão-fissão.
Esse tipo de dinâmica social corresponde à flutuação de subgrupos de animais, que se separam para realizar determinadas atividades (fissão) e mais tarde se juntam novamente para interagir (fusão). A experiência com a fusão-fissão teria dado ao macaco-aranha justamente a flexibilidade comportamental necessária para conseguir enganar os chefões do grupo quando necessário.
Parece, portanto, que um pouquinho mais de liberdade social gera pitadas de coragem para tentar, quem sabe, tirar mais que uma casquinha dos poderes estabelecidos. Claro que temos um pulo gigante, abissal, entre os fenômenos presentes em primatas não-humanos e humanos, mas não deixa de ser algo que dá o que pensar.
Exageros da antropomorfização à parte, foi exatamente esse fenômeno que um novo e fascinante estudo flagrou. A pesquisa está na revista científica britânica “Proceedings of the Royal Society B” e foi coordenada por Filippo Aureli, pesquisador italiano que trabalha na Universidade John Moores em Liverpool (Reino Unido). Dois dos astros do estudo são velhos conhecidos de qualquer sujeito que já tenha visitado um zoológico ou uma mata do Brasil: o macaco-prego e o macaco-aranha, típicos representantes dos macacos do Novo Mundo. (Você pode ver um belíssimo exemplar de macaco-aranha na foto que abre esta coluna – na verdade existem várias espécies proximamente aparentadas do bicho, apesar do nome popular único.)
Com essa pesquisa, Aureli e seus colegas Federica Amici e Josep Call conseguiram demonstrar pela primeira vez a trapaça ligada à “sonegação de informação” entre macacos das Américas (a capacidade já tinha sido identificada entre primatas do Velho Mundo, em especial os chimpanzés). Em cientifiquês, essa habilidade tem nome um pouco mais tucano: “enganação tática”. A análise feita pelo trio incluiu uma terceira espécie, o cinomolgo, macaquinho comum no Sudeste Asiático (e muito usado como cobaia em pesquisa biomédica). É justamente a comparação interespécies que nos interessa aqui, porque os dados comparativos podem ajudar a traçar uma “receita” evolutiva da enganação tática, ou seja, das pré-condições para que a habilidade trapaceira apareça numa espécie.
Quem é que manda
A utilidade de sonegar informações estratégicas é clara em qualquer espécie social que a gente possa imaginar. Por mais que os membros de uma sociedade de humanos, macacos ou lobos cooperem entre si, eles também competem o tempo todo – por comidas, parceiros e status, só pra citar os fatores principais. E, falando em status, é muito raro, senão impossível, o igualitarismo completo em qualquer grupo social. Hierarquias de dominância mais ou menos severas são a regra, e galgar os degraus mais altos delas, como sabemos, é sempre a maneira mais fácil de obter os recursos que todos cobiçam. Quem está no topo naturalmente vai monopolizar esses objetos do desejo. A menos, é claro, que a ralé seja mais esperta.
Foi o que Aureli e companhia investigaram, com a ajuda de um design experimental que só pode ser descrito como sacana. Eram duas variações do experimento, uma usando caixinhas de paredes opacas e outra com recipientes de paredes transparentes, permitindo a visão de seu conteúdo. Em ambos os casos, as caixinhas eram recheadas com comida diante de um macaco de status social inferior, sozinho. O bicho aprendia a abrir e fechar as caixas e obter o alimento. (No caso do recipiente transparente, isso envolvia um procedimento relativamente complicado – primeiro retirar um pino e só depois abrir a tampa corrediça da caixa.)
E então vinha a malandragem. Os pesquisadores soltavam no recinto um macaco de status dominante e basicamente esperavam para ver como o pobre subordinado reagiria, sem dúvida dividido entre o desejo de se apoderar das guloseimas e o medo de levar uns cascudos do manda-chuva. Numa das variantes do experimento, os pesquisadores até deram uma mãozinha, colocando no recinto uma divisória de plástico que poderia ajudar os macacos plebeus a pegar a caixinha longe dos olhos de seus superiores.
O que aconteceu com cada espécie abarca diferenças e semelhanças um bocado interessantes. Começando pelas últimas: sempre que possível, os macacos de status inferior tendiam a esperar que os macacos dominantes estivessem longe para pegar a caixinha (embora os macacos-pregos fossem mais descarados e às vezes manipulassem o objeto nas fuças dos superiores). É curioso que a divisória de plástico não tenha sido empregada como vantagem pelos bichos – provavelmente porque, segundo os pesquisadores, eles não usam estados mentais dos outros (“legal, agora ele não está vendo, vou abrir a caixa”) para coreografar sua ação, mas sim a simples proximidade física como parâmetro.
E quanto às diferenças? Por um lado, macacos-pregos e macacos-aranhas pertencem a espécies em que a hierarquia de dominância, embora exista, é menos marcada e draconiana do que entre os ditatoriais cinomolgos. Não é de surpreender, portanto, que os dois bichos sul-americanos sejam plebeus mais abusados do que o macaco asiático, que raramente se arriscou a tentar enganar seus chefes. E o macaco-aranha supera até o macaco-prego em cara-de-pau, provavelmente porque, diz o trio de cientistas, o bicho integra uma sociedade com alto nível de fusão-fissão.
Esse tipo de dinâmica social corresponde à flutuação de subgrupos de animais, que se separam para realizar determinadas atividades (fissão) e mais tarde se juntam novamente para interagir (fusão). A experiência com a fusão-fissão teria dado ao macaco-aranha justamente a flexibilidade comportamental necessária para conseguir enganar os chefões do grupo quando necessário.
Parece, portanto, que um pouquinho mais de liberdade social gera pitadas de coragem para tentar, quem sabe, tirar mais que uma casquinha dos poderes estabelecidos. Claro que temos um pulo gigante, abissal, entre os fenômenos presentes em primatas não-humanos e humanos, mas não deixa de ser algo que dá o que pensar.
Vida – mas não como a conhecemos
Ao contrário do que o título acima pode dar a entender, gentil leitor, esta não é uma coluna sobre vida extraterrestre. (Calma, elas virão.) Mas, em sentido amplo, poucas coisas são mais alienígenas do que a forma de vida sobre a qual este texto versa. Imagine que um pedaço do seu organismo resolva proclamar sua independência do resto do corpo e adquira a capacidade de saltar para outras pessoas, num estilo de vida que lembra o de um parasita. Centenas de anos depois, seu corpo “principal” já terá virado pó, mas esse fragmento rebelde do organismo original alcançou o que só podemos definir como imortalidade.
Esse cenário de ficção científica ainda – e acho bom frisar o “ainda” aqui – não foi registrado em humanos, mas espécies como cães, diabos-da-tasmânia (o felpudo e ranzinza marsupial da foto acima) e hamsters parecem sentir na pele os efeitos dele. Muitos desses bichos são portadores de cânceres que deixaram de ser uma doença “interna” para assumir uma nova condição, bem mais perigosa. Tais tumores atípicos não apenas se espalham pelo organismo de seu portador como também infectam outros indivíduos, como se fossem bactérias ou outros causadores de doenças mais convencionais.
O mais maluco é que é possível traçar a linhagem desses tumores parasitários, como se eles fossem qualquer outro tipo “regulamentar” de ser vivo. Considere o caso do CTVT (sigla inglesa para “tumor venéreo transmissível canino”), também conhecido como sarcoma de Sticker. O CTVT foi diagnosticado pela primeira vez em 1876 e, como o nome diz, passa de cachorro para cachorro principalmente por meio da atividade sexual. Mas, no século XIX, havia pouquíssimas ferramentas de laboratório para entender, em detalhes, como a transmissão acontecia.
Conforme a biologia molecular avançava, foram se acumulando os indícios de que eram as próprias células tumorais que saltavam de cão para cão, e não algum agente infeccioso que, mais tarde, causaria a doença. Uma equipe coordenada por Robin Weiss, do University College de Londres, deu forma definitiva a essa hipótese alguns anos atrás, ao analisar o DNA das células de CTVT extraídas de 40 cães em cinco continentes. Resultado mais acachapante de todos: o material genético dos tumores NUNCA bate com o dos cachorros portadores e SEMPRE bate entre si.
Ataque dos clones
Em outras palavras, todos os exemplares de CTVT são integrantes de uma população de clones tumorais, dotados de aberrações genéticas características que são compartilhadas apenas entre eles. Todos parecem descender de um conjunto ancestral de células tumorais, embora, com o passar do tempo, novas rodadas de mutação no DNA fizeram com que os CTVTs se dividissem em duas subpopulações. O fenômeno é igualzinho ao que aconteceria se uma bactéria-mãe começasse a se reproduzir de forma assexuada e, com o passar do tempo, as bactérias-filhas e bactérias-netas divergissem geneticamente entre si.
O mais provável é que o primeiro animal a desenvolver o tumor – possivelmente um lobo ou uma das raças asiáticas de cão mais próximas dos ancestrais lupinos, a julgar pelos padrões de diversidade genética do CTVT – transferiu algumas células de câncer a uma fêmea durante o empolgado ato sexual canino, no qual a interação entre o pênis e a cavidade vaginal é prolongada e relativamente violenta. (Trocando em miúdos: aquela coisa de os cachorros ficarem “grudados”, sabe…)
O macho seguinte a se aventurar com a cadela infectada espalhou a doença para suas próximas parceiras – e o resto é história. Aliás, história um bocado antiga: ainda de acordo com os padrões de mutação e diversidade genética dos tumores, pode ser que eles estejam circulando entre 200 e 2.500 anos (a margem de erro, infelizmente, não é lá essas coisas).
Diabos em risco
Ainda mais assustador é o tumor facial que está dizimando as populações de diabo-da-tasmânia, o mamífero que inspirou o célebre Taz, na Austrália. O tumor forma enormes ulcerações no focinho do bicho e acaba levando os portadores à morte. Algumas populações da espécie já perderam 90% de seus indivíduos, de forma que, se a maré não virar logo, o animal pode desaparecer do planeta.
Anne-Maree Pearse, do Departamento de Indústrias Primárias, Água e Ambiente australiano, também conduziu uma análise genética desses tumores faciais, concentrando-se no cariótipo (o conjunto dos cromossomos, aquelas estruturas enoveladas que abrigam o DNA debaixo de um “colchão” de proteínas). Bingo: apareceu a mesma diferença entre o cariótipo do portador da doença e o cariótipo do tumor, e a mesma identidade genética entre os vários tumores.
As alterações nos cromossomos das células tumorais são tão complexas e constantes que seria altamente improvável que um mesmo ciclo de mutações aconteceu em todos os animais; é bem mais lógico postular a transmissão de pedaços do tumor de vítima a vítima, mesmo porque um mecanismo para isso está na cara: mordidas. Famosos pela agressividade e pelo apetite carnívoro, os diabos-da-tasmânia de ambos os sexos brigam ferozmente na época do acasalamento, e sua principal tática é morder o focinho dos adversários.
O câncer que virou parasita é um desafio tão grande para a espécie que seu espalhamento está induzindo mudanças evolutivas: antes raras, as diabas-da-tasmânia capazes de ter bebês com apenas um ano de idade, e não só após dois anos, ficaram 16 vezes mais comuns em certos locais depois de apenas algumas temporadas da epidemia.
Novos replicadores
Talvez seja bom parar e refletir um minutinho sobre as consequências desses fenômenos amalucados. Para ser mais específico, quando se considera a natureza essencial dos seres vivos como replicadores – ou seja, de coisas que se replicam, ou produzem mais cópias de si mesmas, que por sua vez produzem mais cópias ainda, e assim por diante –, acho bem difícil refutar a hipótese de que esses tumores se tornaram uma nova forma de vida, ou ao menos estão em vias de fazê-lo.
Isso porque, além de usarem outros organismos como plataforma para se replicar – exatamente como parasitas mais convencionais fazem –, eles parecem ter adquirido uma identidade genética única. O conteúdo de sua replicação, em outras palavras, não pode mais ser confundido com o de um cachorro ou o de um diabo-da-tasmânia “natural”, e a tendência é que se torne cada vez mais específico e idiossincrático ao longo de gerações e gerações de novos tumores.
Como vemos no caso dos marsupiais australianos, a interação dos tumores com os animais está tendo um impacto considerável sobre a dinâmica da seleção natural dos diabos-da-tasmânia, mas a recíproca também é verdadeira. Não é inconcebível que, para “sobreviver”, os tumores faciais fiquem menos agressivos – é o caso dos CTVTs hoje, que não só não matam seus hospedeiros caninos como normalmente desaparecem espontaneamente, não sem antes pular para um novo animal. Nesse caso, a seleção natural atua sobre os tumores assim como atua sobre qualquer outra espécie.
E, se você está achando que, apesar de curiosíssimo, o fenômeno não serve para nada, pode estar redondamente enganado. Os tumores só se espalham entre os diabos-da-tasmânia, aparentemente, porque o sistema imune da espécie é muito uniforme, o que impede que o tecido estranho seja rejeitado. Já entre os cães, o CTVT parece ter a capacidade de modular as defesas do organismo, sendo assim aceito. Em outras palavras, é uma forma natural de transplante, altamente bem-sucedida. Quem precisa se adaptar a um órgão oriundo de outra pessoa talvez possa receber uma mãozinha involuntária dessas novas e bizarras formas de vida, no futuro. Não custa tentar entendê-las.
Bolo Gelado
Ingredientes
Massa:
· 4 ovos
· 2 copos de açúcar refinado
· 2 e 1/2 copos de farinha de trigo
· 1 copo de leite fervendo
· 1 colher de manteiga
· 1 colher (sopa) de fermento
Creme:
· 1 litro de leite
· 1 lata de leite condensado
· 1/2 copo de açúcar
· 3 colheres de maisena
· 2 gemas
· 1 lata de creme de leite
· 2 colheres de achocolatado
Modo de Preparo
Massa: Bata as claras em neve, junte as gemas e o açúcar e bata bem. Acrescente a farinha de trigo, o leite fervendo, a manteiga e o fermento. Leve ao forno.
Creme: Misture o leite, o leite condensado, o açúcar, a maisena e as gemas. Depois de engrossar, adicione o creme de leite. Divida o creme em 2 partes, e em uma delas misture o achocolatado.
Montagem: Corte o bolo em fatias bem finas e coloque-as forrando o pirex. Coloque o creme branco e salpique coco. Ponha a outra camada de bolo. Espalhe creme de chocolate, e assim alternadamente. A última camada será de creme branco com coco. Enfeite com cereja ou ameixa.
Amigo é Para Essas Coisas
Amigo é Para Essas Coisas
Composição: Silvio Silva Júnior/Aldir Blanc
Interpretação :MPB4
- Salve!
- Como é que vai?
- Amigo, há quanto tempo!
- Um ano ou mais...
- Posso sentar um pouco?
- Faça o favor
- A vida é um dilema
- Nem sempre vale a pena...
- Pô...
- O que é que há?
- Rosa acabou comigo
- Meu Deus, por quê?
- Nem Deus sabe o motivo
- Deus é bom
- Mas não foi bom pra mim
- Todo amor um dia chega ao fim
- Triste
- É sempre assim
- Eu desejava um trago
- Garçom, mais dois
- Não sei quando eu lhe pago
- Se vê depois
- Estou desempregado
- Você está mais velho
- É
- Vida ruim
- Você está bem disposto
- Também sofri
- Mas não se vê no rosto
- Pode ser...
- Você foi mais feliz
- Dei mais sorte com a Beatriz
- Pois é
- Pra frente é que se anda
- Você se lembra dela?
- Não
- Lhe apresentei
- Minha memória é fogo!
- E o l´argent?
- Defendo algum no jogo
- E amanhã?
- Que bom se eu morresse!
- Prá quê, rapaz?
- Talvez Rosa sofresse
- Vá atrás!
- Na morte a gente esquece
- Mas no amor agente fica em paz
- Adeus
- Toma mais um
- Já amolei bastante
- De jeito algum!
- Muito obrigado, amigo
- Não tem de quê
- Por você ter me ouvido
- Amigo é prá essas coisas
- Tá...
- Tome um cabral
- Sua amizade basta
- Pode faltar
- O apreço não tem preço, eu vivo ao Deus dará
- O apreço não tem preço, eu vivo ao Deus dará
- O apreço não tem preço, eu vivo ao Deus dará
Composição: Silvio Silva Júnior/Aldir Blanc
Interpretação :MPB4
- Salve!
- Como é que vai?
- Amigo, há quanto tempo!
- Um ano ou mais...
- Posso sentar um pouco?
- Faça o favor
- A vida é um dilema
- Nem sempre vale a pena...
- Pô...
- O que é que há?
- Rosa acabou comigo
- Meu Deus, por quê?
- Nem Deus sabe o motivo
- Deus é bom
- Mas não foi bom pra mim
- Todo amor um dia chega ao fim
- Triste
- É sempre assim
- Eu desejava um trago
- Garçom, mais dois
- Não sei quando eu lhe pago
- Se vê depois
- Estou desempregado
- Você está mais velho
- É
- Vida ruim
- Você está bem disposto
- Também sofri
- Mas não se vê no rosto
- Pode ser...
- Você foi mais feliz
- Dei mais sorte com a Beatriz
- Pois é
- Pra frente é que se anda
- Você se lembra dela?
- Não
- Lhe apresentei
- Minha memória é fogo!
- E o l´argent?
- Defendo algum no jogo
- E amanhã?
- Que bom se eu morresse!
- Prá quê, rapaz?
- Talvez Rosa sofresse
- Vá atrás!
- Na morte a gente esquece
- Mas no amor agente fica em paz
- Adeus
- Toma mais um
- Já amolei bastante
- De jeito algum!
- Muito obrigado, amigo
- Não tem de quê
- Por você ter me ouvido
- Amigo é prá essas coisas
- Tá...
- Tome um cabral
- Sua amizade basta
- Pode faltar
- O apreço não tem preço, eu vivo ao Deus dará
- O apreço não tem preço, eu vivo ao Deus dará
- O apreço não tem preço, eu vivo ao Deus dará
O que não tem preço
Estando no Japão quase tudo tem um preço. Até um favor que a gente pede para um conhecido como um reparo na porta é encarado como "arubaito". Afinal, as pessoas já puseram um preço na sua hora. Nada contra, mesmo por que já fui socorrida por várias pessoas em diversas situações, as quais disponibilizam um horário que poderia ser usado de outra forma para me dar uma mãozinha. Também já fui socorrida por amigos na minha mudança de apartamento, numa carona, para um desabafo regado a café e outras situações, sem que me cobrassem nada - nem em dinheiro nem em favores. Nessas horas sempre me vem à cabeça uma música que gostava muito de curtir nas rodinhas de samba da década de 70 chamada "Amigo é pra essas coisas", composta por Sílvio da Silva Junior e Aldir Blanc. É uma música linda! A letra é uma poesia que trata de um diálogo entre dois amigos, numa mesa de bar, onde um dá força para outro que está pra baixo. E, no finalzinho do diálogo, quando um oferece um "Cabral" (era uma nota do dinheiro da época em que havia o retrato de Pedro Álvares Cabral), o outro agradece dizendo que "sua amizade basta" e que "o apreço não tem preço".
Valores puros como esses citados nessa poesia, da amizade sincera e dessa estima valiosa às vezes ficam adormecidos quando se vive no exterior em busca do ouro. Então, de vez em quando, há que se parar para ouvir a voz interna do coração ao se perguntar o que não tem preço. Isso quer dizer quais são as coisas, sentimentos e valores que, de tanta estima, emoção, encanto e amor, não podem ser quantificados em ienes, dólares ou reais. Porém, podem ser qualificados como tesouros pessoais.
Cada um tem uma lista própria e a sugestão desta coluna é parar para reavaliar isso. Vou citar alguns ítens para ajudá-lo a investigar qual é o seu universo de "coisas" que você não colocaria preços. Dá para imaginar o valor de sua saúde, por exemplo? Quanto ela custaria? Cinquenta mil dólares? Menos ou mais? Não dá para quantificar, não é mesmo? O mesmo acontece com seus filhos, marido, esposa, pai, mãe e todas as pessoas queridas. Este é só o começo dessa lista. Então, veja outros: sono, abraço caloroso, um ombro amigo, álbum de fotos, um curso profissionalizante, um sorriso sincero, uma carta, um gesto de solidariedade, palavras de conforto e muito mais. Aqui entram os que você recebe e os que você dá ou doa, sem esperar nada em troca. Quando as coisas são feitas com amor não se espera que a pessoa faça o mesmo. Porém, quando você é socorrido, quando é convidado para um jantar ou recebe algo inesperado não custa nada retribuir.
Antigamente as vizinhas trocavam favores e costumavam retribuir com um pote de geléia feita na hora ou um bolo bem cheiroso. Com a vida corrida, ainda mais em metrópoles, onde os vizinhos nem se conhecem esse hábito foi se perdendo. Mas se você for criativo vai encontrar um forma especial e toda sua de oferecer um mimo como forma de agradecimento
Voltando ao assunto principal, como vai a sua lista? Se você passar para o papel o que está pensando e avaliando vai se dar conta da imensidão de preciosidades. Estou sugerindo isso por que vai fazer um bem enorme, como uma respiração profunda. Você pode até dar um título para essa lista do que não tem preço. Isso vai fazer você revisar e reavaliar os seus propósitos da estada no Japão e nunca abandonar o que é mais valioso do que o dinheiro que está ganhando nesse país. O dinheiro é importante sim. É fundamental para garantir a moradia, a alimentação, o vestuário, os bens necessários para viver e para patrocinar os seus sonhos mas nunca vai ser imprescindível. Pois, a sua lista de bens sem preço são tão ou mais importantes que o ouro sedutor.
Para finalizar, sugiro mais uma atitude: fixe a sua lista na sua agenda ou em algum local que você possa visualizar sempre como se fosse um lembrete para não perder o foco. Seja sempre feliz!
Anna Shudo
Uma tartaruga perigosa é encontrada em rio que passa pela cidade de Nagoya
Uma tartaruga "wanigame", originária dos Estados Unidos, que pode morder e causar graves ferimentos foi capturada na cidade de Nagoya. Ela foi encontrada no rio Horikawa, perto do castelo de Nagoya, em Sukiya-cho, bairro de Nishi, na cidade de Nagoya.
De acordo com a prefeitura, com base em informações de testemunhas que residem na cidade, um especialista que estava pesquisando o modo de vida das tartarugas, capturou a referida tartaruga dentro do rio, no dia 20, de manhã. É uma tartaruga macho, cujo casco mede 53 cm de comprimento, e estima-se que ela fora criada por alguém como animal doméstico. Na cidade de Nagoya, outras tartarugas da mesma espécie foram vistas nas proximidades de onde a tartaruga desta vez foi encontrada, assim, a cidade de Nagoya vai afixar cartazes para alertar os moradores e continuar com as investigações.
De acordo com a prefeitura, com base em informações de testemunhas que residem na cidade, um especialista que estava pesquisando o modo de vida das tartarugas, capturou a referida tartaruga dentro do rio, no dia 20, de manhã. É uma tartaruga macho, cujo casco mede 53 cm de comprimento, e estima-se que ela fora criada por alguém como animal doméstico. Na cidade de Nagoya, outras tartarugas da mesma espécie foram vistas nas proximidades de onde a tartaruga desta vez foi encontrada, assim, a cidade de Nagoya vai afixar cartazes para alertar os moradores e continuar com as investigações.
ARTESANATO EM VIDRO
Dizem que o vidro surgiu no Egito, por volta de 3.600 anos. A primeira peça de vidro foi uma bola feita com um material que até então era usado como revestimento para objetos de cerâmica e, em seguida, foram feitos pequenos vasos e garrafas. Esse material, os objetos de vidro, bem como a técnica de produção, chegaram à China através de silk road, juntamente com a seda.
Por volta do século 4, surgiu pela primeira vez no Japão a bola de vidro, mas seus fragmentos existem desde a Era Yayoi, há 2 mil anos. No século 4, ainda não era possível no Japão a produção própria. Importava-se então da China, blocos de vidro coloridos, que eram transformados em bolas de vidro para fins ornamentais.Dizem que também no período Heian era um produto muito valorizado na corte imperial, assim como entre os nobres. Nos Períodos Kamakura e Muromachi foi utilizado em cerimônias nos templos budistas. Em 1549, chegou ao Japão o jesuíta português Francisco de Xavier e este presenteou o daimiô cristão Yoshitaka Ouchi (1507-1551) com um espelho de vidro e óculos para hipermetropia. Estes foram os primeiros objetos de vidro da Europa Moderna que chegaram ao Japão. Após isso, vários objetos de vidro foram importados por jesuítas portugueses.
Na Era Edo havia fabricações caseiras de vasilhas de vidro em Edo, Osaka e Nagasaki, expandindo posteriormente para Kagoshima, Saga, Fukuoka e Yamaguchi. O atual vidro lapidado de Satsuma teve como origem a fabricação de embalagens de vidro para medicamentos. Narioki Shimazu (1791-1859), senhor do feudo de Satsuma, construiu dentro do seu feudo um laboratório para fabricação de medicamentos e trouxe de Edo os artesão de vidro para fabricar recipientes. Posteriormente, já na geração de Nariakira Shimazu (1809-1858), teve sucesso em produzir vidro lapidado de coloração rubra, utilizando corante da mesma cor. Passou a produzir pratos, vasos, garrafas e até jubako (recipientes sobreponíveis para alimentos).
Dizem que no final da Era Edo, o número de seus operários passou de 100. No entanto, com a morte de Nariakira a produção do vidro lapidado de Satsuma decaiu rapidamente. Atualmente, se encontra recuperado e em plena atividade, sendo muito bem conceituado não só no Japão como no mundo inteiro. Em 1873 - Era Meiji, o governo instalou em Tóquio uma fábrica de vidro, começando uma produção em grande escala de vidraças, destinadas principalmente para a cnstrução civil. A utilização de vidro nas artes manuais iniciou-se com a exposição do trabalho de Toshichi Iwata, que se destacou aos olhos do público em uma exposição de arte promovida pelo Ministério da Educação no início da Era Showa.
Por volta do século 4, surgiu pela primeira vez no Japão a bola de vidro, mas seus fragmentos existem desde a Era Yayoi, há 2 mil anos. No século 4, ainda não era possível no Japão a produção própria. Importava-se então da China, blocos de vidro coloridos, que eram transformados em bolas de vidro para fins ornamentais.Dizem que também no período Heian era um produto muito valorizado na corte imperial, assim como entre os nobres. Nos Períodos Kamakura e Muromachi foi utilizado em cerimônias nos templos budistas. Em 1549, chegou ao Japão o jesuíta português Francisco de Xavier e este presenteou o daimiô cristão Yoshitaka Ouchi (1507-1551) com um espelho de vidro e óculos para hipermetropia. Estes foram os primeiros objetos de vidro da Europa Moderna que chegaram ao Japão. Após isso, vários objetos de vidro foram importados por jesuítas portugueses.
Na Era Edo havia fabricações caseiras de vasilhas de vidro em Edo, Osaka e Nagasaki, expandindo posteriormente para Kagoshima, Saga, Fukuoka e Yamaguchi. O atual vidro lapidado de Satsuma teve como origem a fabricação de embalagens de vidro para medicamentos. Narioki Shimazu (1791-1859), senhor do feudo de Satsuma, construiu dentro do seu feudo um laboratório para fabricação de medicamentos e trouxe de Edo os artesão de vidro para fabricar recipientes. Posteriormente, já na geração de Nariakira Shimazu (1809-1858), teve sucesso em produzir vidro lapidado de coloração rubra, utilizando corante da mesma cor. Passou a produzir pratos, vasos, garrafas e até jubako (recipientes sobreponíveis para alimentos).
Dizem que no final da Era Edo, o número de seus operários passou de 100. No entanto, com a morte de Nariakira a produção do vidro lapidado de Satsuma decaiu rapidamente. Atualmente, se encontra recuperado e em plena atividade, sendo muito bem conceituado não só no Japão como no mundo inteiro. Em 1873 - Era Meiji, o governo instalou em Tóquio uma fábrica de vidro, começando uma produção em grande escala de vidraças, destinadas principalmente para a cnstrução civil. A utilização de vidro nas artes manuais iniciou-se com a exposição do trabalho de Toshichi Iwata, que se destacou aos olhos do público em uma exposição de arte promovida pelo Ministério da Educação no início da Era Showa.
sábado, 27 de junho de 2009
Revista Forbes lista os 10 carros que mudaram a história
O site da revista Forbes divulgou uma lista com os dez carros que mudaram a história da indústria automobilística mundial. A relação vai desde o centenário Ford T, que iniciou a produção em série da montadora, até o híbrido Toyota Prius, uma referência em redução de emissão de poluentes. Confira a lista:
1) Ford T
Foto: AFP
Primeiro carro produzido em série a partir de 1908, o Ford T marcou a história da indústria automobilísica no século XX com mais de 15 milhões de unidades produzidas (Foto: AFP)
2) Volkswagen Beetle (Fusca)
Foto: Patrícia Vanzin/VC no G1
Desenvolvido por Ferdinand Porsche com o apoio de Adolf Hitler, o VW Beetle, lançado em 1938, tem a maior sequência de produção da história.
3) Jaguar XK120
Foto: Divulgação
Lançado em Londres em 1948, o Jaguar XK 120 foi o primeiro carro da marca produzido após a Segunda Guerra Mundial e virou carro de celebridades como Clark Gable e Lauren Bacall .
4) Trabant
Foto: Divulgação
Produzido na Alemanha Oriental a partir de 1958, o Trabant foi o veículo símbolo do regime comunista, com mais de 3 milhões de unidades manufaturadas em 30 anos de produção.
5) Porsche 911
Foto: Divulgação
Porsche 911, produzido desde 1964, é o carro esportivo com mais tempo em linha de montagem no mercado norte-americano .
6) Ford Mustang
Foto: Divulgação
Também lançado em 1964, o Ford Mustang virou sinônimo de robustez para os amantes dos 'muscle cars' .
7) AMC Eagle
Foto: Divulgação
Pai dos crossovers, o AMC Eagle foi lançado nos Estados Unidos em 1980 e virou exemplo de carro de passageiro com características de aventura.
8) Jeep Cherokee
Foto: Divulgação
Jeep Grand Cherokee, apresentado em 1974 com duas portas, 1977 com quatro e em 1984 reestilizado, marcou a força dos utilitários esportivos, mania nos Estados Unidos e, mais recentemente, no Brasil .
9) Dodge Caravan
Foto: Divulgação
Dodge Caravan chegou em 1984 e se tornou o carro ideal para grandes família, com capacidade para sete passageiros .
10) Toyota Prius
Foto: Eckehard Schulz/AP
Toyota Prius, com motor híbrido (a combustão e elétrico), mostra a tendência dos novos veículos com redução no consumo de combustível. Foi lançado há nove anos e tem boa procura no Japão e nos Estados Unidos (Foto: Eckehard Schulz/AP)
1) Ford T
Foto: AFP
Primeiro carro produzido em série a partir de 1908, o Ford T marcou a história da indústria automobilísica no século XX com mais de 15 milhões de unidades produzidas (Foto: AFP)
2) Volkswagen Beetle (Fusca)
Foto: Patrícia Vanzin/VC no G1
Desenvolvido por Ferdinand Porsche com o apoio de Adolf Hitler, o VW Beetle, lançado em 1938, tem a maior sequência de produção da história.
3) Jaguar XK120
Foto: Divulgação
Lançado em Londres em 1948, o Jaguar XK 120 foi o primeiro carro da marca produzido após a Segunda Guerra Mundial e virou carro de celebridades como Clark Gable e Lauren Bacall .
4) Trabant
Foto: Divulgação
Produzido na Alemanha Oriental a partir de 1958, o Trabant foi o veículo símbolo do regime comunista, com mais de 3 milhões de unidades manufaturadas em 30 anos de produção.
5) Porsche 911
Foto: Divulgação
Porsche 911, produzido desde 1964, é o carro esportivo com mais tempo em linha de montagem no mercado norte-americano .
6) Ford Mustang
Foto: Divulgação
Também lançado em 1964, o Ford Mustang virou sinônimo de robustez para os amantes dos 'muscle cars' .
7) AMC Eagle
Foto: Divulgação
Pai dos crossovers, o AMC Eagle foi lançado nos Estados Unidos em 1980 e virou exemplo de carro de passageiro com características de aventura.
8) Jeep Cherokee
Foto: Divulgação
Jeep Grand Cherokee, apresentado em 1974 com duas portas, 1977 com quatro e em 1984 reestilizado, marcou a força dos utilitários esportivos, mania nos Estados Unidos e, mais recentemente, no Brasil .
9) Dodge Caravan
Foto: Divulgação
Dodge Caravan chegou em 1984 e se tornou o carro ideal para grandes família, com capacidade para sete passageiros .
10) Toyota Prius
Foto: Eckehard Schulz/AP
Toyota Prius, com motor híbrido (a combustão e elétrico), mostra a tendência dos novos veículos com redução no consumo de combustível. Foi lançado há nove anos e tem boa procura no Japão e nos Estados Unidos (Foto: Eckehard Schulz/AP)
Amiga de Michael Jackson, Liza Minnelli diz: 'Os demônios vão vir à tona'
Amiga de Michael Jackson de muito tempo, a cantora e atriz Liza Minnelli disse à emissora de TV CBS que acredita que "os demônios vão vir à tona" depois que os resultados da autópsia do cantor forem revelados. Para a cantora, só os mais próximos sabiam como ele realmente era.
"Agora há muita especulação, e tenho certeza de que quando o resultado da autópsia chegar, todos vão cair em cima dele como o diabo. Os demônios vão vir à tona. Graças a Deus estamos celebrando-o agora", disse.
Liza elogia Michael, a quem chama de homem esplêndido : "Estou devastada. Ele era um grande amigo e um homem esplêndido. Vou sentir saudades, nós nos encontrávamos sempre. Ele era fascinante em tudo, queria sempre aprender mais", disse, emocionada.
"Agora há muita especulação, e tenho certeza de que quando o resultado da autópsia chegar, todos vão cair em cima dele como o diabo. Os demônios vão vir à tona. Graças a Deus estamos celebrando-o agora", disse.
Liza elogia Michael, a quem chama de homem esplêndido : "Estou devastada. Ele era um grande amigo e um homem esplêndido. Vou sentir saudades, nós nos encontrávamos sempre. Ele era fascinante em tudo, queria sempre aprender mais", disse, emocionada.
Estudo mostra peso negativo do consumo de álcool para a saúde mundial
Embora o uso de álcool ainda seja muito aceito e até incentivado socialmente no mundo todo, seus efeitos negativos para a saúde são, em geral, tão ruins quanto os do cigarro. Uma em cada 25 mortes no planeta podem ser atribuídas ao seu consumo, de acordo com uma pesquisa publicada nesta semana na revista médica "Lancet", quantificando o impacto global da bebida sobre a saúde humana.
Ainda de acordo com a pesquisa, coordenada por Jürgen Rehm, do Centro de Estudos sobre Vício e Saúde Mental de Toronto (Canadá), 5% dos anos de vida com algum tipo de de deficiência planeta afora também estão relacionados com o consumo de álcool. Quanto maior o consumo médio, maior o risco de problemas de saúde, e o efeito é ainda maior em populações pobres e marginalizadas.
Os pesquisadores também avaliam que, apesar dos aparentes efeitos benéficos para a saúde ligados ao consumo constante e moderado de álcool, o saldo da bebida é muito mais negativo do que positivo, em especial entre os homens.
Além de doenças diretamente relacionadas ao álcool, como problemas de fígado, alguns dos males ligados à bebida são tumores de boca, garganta, do cólon e do reto, de mama; depressão, derrames; além de acidentes de trânsito e violência, entre outros.
O consumo médio per capita no mundo é de 6,2 litros de etanol puro por ano, com valores próximos de 12 litros anuais na Europa, os campeões da bebedeira. Na antiga União Soviética o caso é o mais dramático: 15% das mortes estão associadas ao alcoolismo.
Ainda de acordo com a pesquisa, coordenada por Jürgen Rehm, do Centro de Estudos sobre Vício e Saúde Mental de Toronto (Canadá), 5% dos anos de vida com algum tipo de de deficiência planeta afora também estão relacionados com o consumo de álcool. Quanto maior o consumo médio, maior o risco de problemas de saúde, e o efeito é ainda maior em populações pobres e marginalizadas.
Os pesquisadores também avaliam que, apesar dos aparentes efeitos benéficos para a saúde ligados ao consumo constante e moderado de álcool, o saldo da bebida é muito mais negativo do que positivo, em especial entre os homens.
Além de doenças diretamente relacionadas ao álcool, como problemas de fígado, alguns dos males ligados à bebida são tumores de boca, garganta, do cólon e do reto, de mama; depressão, derrames; além de acidentes de trânsito e violência, entre outros.
O consumo médio per capita no mundo é de 6,2 litros de etanol puro por ano, com valores próximos de 12 litros anuais na Europa, os campeões da bebedeira. Na antiga União Soviética o caso é o mais dramático: 15% das mortes estão associadas ao alcoolismo.
Atriz Farrah Fawcett morre após três anos de luta contra o câncer
A atriz Farrah Fawcett, que estava internada desde o começo da semana em Los Angeles, morreu de câncer nesta quinta-feira (25), de acordo com informações divulgadas por agências internacionais pela rede CNN. A morte da atriz de 62 anos foi confirmada por seu porta-voz, Paul Bloch.
"Após uma longa e brava batalha contra o câncer, nossa amada Farrah faleceu. Apesar de ser um momento extremamente difícil para sua família e seus amigos, nós nos confortamos com os lindos momentos que passamos com ela através dos anos, e da consciência de que sua vida trouxe alegria para tantas pessoas pelo mundo", afirmou o ator Ryan O'Neal, companheiro da atriz, em um comunicado.
Farrah teve de ser encaminhada a uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) por causa do agravamento de seu quadro clínico nos últimos dias, segundo os jornais. A atriz sofria há três anos de um câncer que se estendeu ao fígado.
Em entrevista recente ao jornal "Los Angeles Times", a atriz criticou a falta de privacidade que sofreu ao longo de seu tratamento -falou dos paparazzi e do hospital da Universidade da Califórnia em Los Angeles por tornar seu sofrimento um assunto público.
"É muito mais fácil passar por algo e lidar com isso sem estar sob o microscópio da mídia. Foi estressante. Eu estava aterrorizada por fazer quimioterapia. Não é agradável", explicou ao jornal. Fawcett só recebia as visitas de alguns amigos mais íntimos, como Jaclyn Smith e Kate Jackson, suas colegas de elenco na série "As panteras".
Recentemente, a atriz protagonizou um documentário exibido no canal "NBC" e chamado "Farrah's Story", no qual narrava em primeira pessoa sua luta contra o câncer.
Considerada uma das mulheres mais atraentes de Hollywood nos anos 70, Fawcett havia concordado recentemente em se casar com o ator Ryan O'Neal, seu parceiro desde os anos 80. Os dois já foram casados em 1979, mas a união terminou nos anos 90.
No entanto, eles se reencontraram em um dos momentos mais difíceis na vida da atriz e, segundo confessou O'Neal à "ABC", depois de várias tentativas, sua companheira de toda a vida finalmente disse o "sim".
"Eu a pedi em casamento de novo, e ela aceitou", disse O'Neal em entrevista a Barbara Walters, na TV americana. Ele afirmou que a atriz estava lutando por sua vida e que os dois se casariam assim que ela conseguisse dizer sim.
Fawcett e O'Neal tiveram um filho juntos, Redmond, de 24 anos, atualmente em reabilitação por violação da liberdade vigiada em um caso de drogas. Pai e filho foram detidos em 17 de setembro, acusados de posse de drogas.
"Após uma longa e brava batalha contra o câncer, nossa amada Farrah faleceu. Apesar de ser um momento extremamente difícil para sua família e seus amigos, nós nos confortamos com os lindos momentos que passamos com ela através dos anos, e da consciência de que sua vida trouxe alegria para tantas pessoas pelo mundo", afirmou o ator Ryan O'Neal, companheiro da atriz, em um comunicado.
Farrah teve de ser encaminhada a uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) por causa do agravamento de seu quadro clínico nos últimos dias, segundo os jornais. A atriz sofria há três anos de um câncer que se estendeu ao fígado.
Em entrevista recente ao jornal "Los Angeles Times", a atriz criticou a falta de privacidade que sofreu ao longo de seu tratamento -falou dos paparazzi e do hospital da Universidade da Califórnia em Los Angeles por tornar seu sofrimento um assunto público.
"É muito mais fácil passar por algo e lidar com isso sem estar sob o microscópio da mídia. Foi estressante. Eu estava aterrorizada por fazer quimioterapia. Não é agradável", explicou ao jornal. Fawcett só recebia as visitas de alguns amigos mais íntimos, como Jaclyn Smith e Kate Jackson, suas colegas de elenco na série "As panteras".
Recentemente, a atriz protagonizou um documentário exibido no canal "NBC" e chamado "Farrah's Story", no qual narrava em primeira pessoa sua luta contra o câncer.
Considerada uma das mulheres mais atraentes de Hollywood nos anos 70, Fawcett havia concordado recentemente em se casar com o ator Ryan O'Neal, seu parceiro desde os anos 80. Os dois já foram casados em 1979, mas a união terminou nos anos 90.
No entanto, eles se reencontraram em um dos momentos mais difíceis na vida da atriz e, segundo confessou O'Neal à "ABC", depois de várias tentativas, sua companheira de toda a vida finalmente disse o "sim".
"Eu a pedi em casamento de novo, e ela aceitou", disse O'Neal em entrevista a Barbara Walters, na TV americana. Ele afirmou que a atriz estava lutando por sua vida e que os dois se casariam assim que ela conseguisse dizer sim.
Fawcett e O'Neal tiveram um filho juntos, Redmond, de 24 anos, atualmente em reabilitação por violação da liberdade vigiada em um caso de drogas. Pai e filho foram detidos em 17 de setembro, acusados de posse de drogas.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Massageou seu gato hoje?
Revista Cães & Cia, n. 351, agosto de 2008
Massagear o gato é uma prática que traz benefícios para ele e para o dono
Este é um procedimento que recomendo para todo dono de gato! A massagem presenteia o felino com momentos de prazer e de relaxamento.
Confiança e carinho
Durante a massagem, o gato associa o prazer que está sentindo com a presença, o cheiro e a voz do proprietário. Com o tempo, vai se deixando tocar em mais lugares, à medida que percebe não correr risco. Isso faz o gato confiar cada vez mais no dono e gostar cada vez mais dele.
Estresse e relaxamento
Uma massagem mais profunda é capaz de provocar um relaxamento ainda maior do que um simples carinho superficial. Mas, se o gato não estiver acostumado a esse tipo de interação, o efeito pode ser oposto, estressando-o ainda mais. Em situações tensas, portanto, só lance mão da massagem depois de o gato estar habituado a ser manipulado.
Incômodos e dores
Nossos bichos, infelizmente, não conseguem nos comunicar quando sentem dor. Para detectá-la, precisamos perceber sintomas como parar de comer, impaciência, agitação e, em alguns casos, agressividade.
Com os gatos essa percepção pode ser especialmente difícil, pois, instintivamente, eles disfarçam a dor e o desconforto para não mostrar fraqueza. O motivo é que ficam em situação de risco na natureza se os adversários perceberem que não estão bem ou que se encontram feridos.
Uma das técnicas dos médicos-veterinários para descobrir se o gato está sentindo dor é apalpá-lo. Ao ser pressionado no local dolorido, o gato tem reações que permitem saber da existência de problema e em qual região do corpo isso ocorre.
A limitação dessa técnica é não funcionar bem quando o gato está assustado, exatamente o que se espera que aconteça quando ele é apalpado por um desconhecido, fora de seu território.
Por meio de massagens diárias, podemos acostumar o gato à manipulação. Assim, será mais fácil submetê-lo a futuros exames. O proprietário conhecerá profundamente o corpo do gato, as reações típicas dele e os pontos mais sensíveis. Com essas informações, será possível dar uma importante ajuda ao médico-veterinário. O dono terá condições de fazer uma descrição precisa dos locais do corpo que, quando pressionados, fazem o gato reagir com sinais de dor. Também é esperado que o gato aceite com menos tensão o exame clínico do veterinário, pois estará acostumado a ser apalpado.
Como fazer a massagem
Existem várias técnicas para massagear gatos, descritas em livros, sites e DVDs, algumas, inclusive, patenteadas. Portanto, para quem quiser ir mais a fundo, há bastante conteúdo disponível por aí.
Mas não é preciso ser um expert para começar a usufruir os diversos benefícios da massagem animal. Seguindo algumas dicas gerais, você poderá praticar hoje mesmo em seu gato.
Tipo de massagem
Ao fazer carinho no gato, coloque um pouco mais de pressão nas mãos. Tente sentir o corpo do felino por baixo da pele - músculos, ossos e articulações. Concentre-se como se quisesse descobrir cada pedacinho dele, sem deixar despercebida qualquer parte do corpo.
Tempo, local e posição
É importante que o momento da massagem seja prazeroso, tanto para você quanto para o gato. Respeite, portanto, os limites dele. Aos poucos, ele aprenderá a relaxar e a confiar cada vez mais em você ao ser massageado.
Forçar o gato a aceitar uma massagem mais prolongada do que está disposto a aceitar ou querer que ele continue deitado contra a vontade costumam ser iniciativas contraproducentes. Não há problema se, no início, for preciso dividir a massagem em várias sessões, até conseguir que o gato seja massageado por inteiro.
Regiões sensíveis ou doloridas
Nunca inicie a massagem em uma parte do corpo que possa estar dolorida. Tome também muito cuidado ao manipular uma região sensível. Não é intuito da massagem causar dor, e sim prazer e relaxamento.
Se perceber que o gato está se sentindo incomodado ou se houver possibilidade de machucá-lo, não exagere na pressão. Procure conhecer até que limite ele a aceita tranquilamente. No futuro, uma mudança nesse limite poderá indicar um problema de saúde.
Quando começam a receber carinho ou a ser massageados, os gatos não costumam permitir que a região do abdômen seja tocada. Nesse caso, evita-se massagear a barriga do felino até que ele fique totalmente relaxado ao ser manipulado. Muitos donos só conseguem fazer isso depois de massagear o gato por meses!
Massagear o gato é uma prática que traz benefícios para ele e para o dono
Este é um procedimento que recomendo para todo dono de gato! A massagem presenteia o felino com momentos de prazer e de relaxamento.
Confiança e carinho
Durante a massagem, o gato associa o prazer que está sentindo com a presença, o cheiro e a voz do proprietário. Com o tempo, vai se deixando tocar em mais lugares, à medida que percebe não correr risco. Isso faz o gato confiar cada vez mais no dono e gostar cada vez mais dele.
Estresse e relaxamento
Uma massagem mais profunda é capaz de provocar um relaxamento ainda maior do que um simples carinho superficial. Mas, se o gato não estiver acostumado a esse tipo de interação, o efeito pode ser oposto, estressando-o ainda mais. Em situações tensas, portanto, só lance mão da massagem depois de o gato estar habituado a ser manipulado.
Incômodos e dores
Nossos bichos, infelizmente, não conseguem nos comunicar quando sentem dor. Para detectá-la, precisamos perceber sintomas como parar de comer, impaciência, agitação e, em alguns casos, agressividade.
Com os gatos essa percepção pode ser especialmente difícil, pois, instintivamente, eles disfarçam a dor e o desconforto para não mostrar fraqueza. O motivo é que ficam em situação de risco na natureza se os adversários perceberem que não estão bem ou que se encontram feridos.
Uma das técnicas dos médicos-veterinários para descobrir se o gato está sentindo dor é apalpá-lo. Ao ser pressionado no local dolorido, o gato tem reações que permitem saber da existência de problema e em qual região do corpo isso ocorre.
A limitação dessa técnica é não funcionar bem quando o gato está assustado, exatamente o que se espera que aconteça quando ele é apalpado por um desconhecido, fora de seu território.
Por meio de massagens diárias, podemos acostumar o gato à manipulação. Assim, será mais fácil submetê-lo a futuros exames. O proprietário conhecerá profundamente o corpo do gato, as reações típicas dele e os pontos mais sensíveis. Com essas informações, será possível dar uma importante ajuda ao médico-veterinário. O dono terá condições de fazer uma descrição precisa dos locais do corpo que, quando pressionados, fazem o gato reagir com sinais de dor. Também é esperado que o gato aceite com menos tensão o exame clínico do veterinário, pois estará acostumado a ser apalpado.
Como fazer a massagem
Existem várias técnicas para massagear gatos, descritas em livros, sites e DVDs, algumas, inclusive, patenteadas. Portanto, para quem quiser ir mais a fundo, há bastante conteúdo disponível por aí.
Mas não é preciso ser um expert para começar a usufruir os diversos benefícios da massagem animal. Seguindo algumas dicas gerais, você poderá praticar hoje mesmo em seu gato.
Tipo de massagem
Ao fazer carinho no gato, coloque um pouco mais de pressão nas mãos. Tente sentir o corpo do felino por baixo da pele - músculos, ossos e articulações. Concentre-se como se quisesse descobrir cada pedacinho dele, sem deixar despercebida qualquer parte do corpo.
Tempo, local e posição
É importante que o momento da massagem seja prazeroso, tanto para você quanto para o gato. Respeite, portanto, os limites dele. Aos poucos, ele aprenderá a relaxar e a confiar cada vez mais em você ao ser massageado.
Forçar o gato a aceitar uma massagem mais prolongada do que está disposto a aceitar ou querer que ele continue deitado contra a vontade costumam ser iniciativas contraproducentes. Não há problema se, no início, for preciso dividir a massagem em várias sessões, até conseguir que o gato seja massageado por inteiro.
Regiões sensíveis ou doloridas
Nunca inicie a massagem em uma parte do corpo que possa estar dolorida. Tome também muito cuidado ao manipular uma região sensível. Não é intuito da massagem causar dor, e sim prazer e relaxamento.
Se perceber que o gato está se sentindo incomodado ou se houver possibilidade de machucá-lo, não exagere na pressão. Procure conhecer até que limite ele a aceita tranquilamente. No futuro, uma mudança nesse limite poderá indicar um problema de saúde.
Quando começam a receber carinho ou a ser massageados, os gatos não costumam permitir que a região do abdômen seja tocada. Nesse caso, evita-se massagear a barriga do felino até que ele fique totalmente relaxado ao ser manipulado. Muitos donos só conseguem fazer isso depois de massagear o gato por meses!
Diário de uma pessoa fazendo dieta
Querido Diário
Patrícia Daltro
Hoje começo a fazer dieta. Preciso perder 8 kg. O médico aconselhou a fazer um diário, onde devo colocar minha alimentação e falar sobre o meu estado de espírito. Sinto-me de volta a adolescência, mas estou muito empolgada com tudo. Por mais que dieta seja dolorosa, quando conseguir entrar naquele vestidinho preto maravilhoso, vai ser tudo de bom.
Primeiro dia de dieta.
Um queijo branco. Um copo de diet shake.
Meu humor está maravilhoso. Me sinto mais leve. Uma leve dor de cabeça talvez.
Segundo dia de dieta.
Uma saladinha básica. Algumas torradas e um copo de iogurte. Ainda me sinto maravilhosa.
A cabeça doi um pouquinho mais forte, mas nada que uma aspirina não resolva.
Terceiro dia de dieta.
Acordei no meio da madrugada com um barulho esquisito. Achei que fosse ladrão.
Mas, depois de um tempo percebi que era o meu próprio estômago. Roncando de dar medo.
Tomei um litro de chá. Fiquei mijando o resto da noite.
Anotação: Nunca mais tomo chá de camomila.
Quarto dia de dieta.
Estou começando a odiar salada. Me sinto uma vaca mascando capim. Estou meio irritada.
Mas acho que é o tempo. Minha cabeça parece um tambor. J. comeu uma torta alemã hoje no almoço. Mas eu resisti. Anotação: Odeio J.
Quinta dia de dieta.
Juro por Deus que se ver mais um pedaço de queijo branco na minha frente, eu vomito! No almoço, a salada parecia rir da minha cara. Gritei com o boy hoje! E com a J. Preciso me acalmar e voltar a me concentrar. Comprei uma revista com a Gisele na capa. Minha meta. Não posso perder o foco.
Sexto dia de dieta.
Estou um caco. Não dormi nada essa noite. E o pouco que consegui sonhei com um pudim de leite.
Acho que mataria hoje por um pedaço de brigadeiro...
Sétimo dia de dieta.
Fui ao médico. Emagreci 250 gramas. Tá de sacanagem! A semana toda comendo mato.
Só faltando mugir e perdi 250 gramas! Ele explicou que isso é normal. Mulher demora mais emagrecer, ainda mais na minha idade. O FDP me chamou de gorda e velha!
Anotação: Procurar outro médico.
Oitavo dia de dieta.
Fui acordada hoje por um frango assado. Juro! Ele estava na beirada da cama, dançando can-can.
Anotação: O pessoal do escritório ficou me olhando esquisito hoje, J. diz que é porque estou parecendo o Jack do Iluminado.
Nono dia de dieta.
Não fui trabalhar hoje. O frango assado voltou a me acordar, dançando dança-do-ventre dessa vez. Passei o dia no sofá vendo tv. Acho que existe um complô. Todos os canais passavam receita culinária. Ensinaram a fazer Torta de morangos, salpicão e sanduiche de rocambole.
Anotação: Comprar outro controle remoto, num acesso de fúria, joguei o meu pela janela.
Décimo dia de dieta.
Eu odeio Gisele B.
Décimo primeiro dia de dieta.
Chutei o cachorro da vizinha. Gritei com o porteiro. O boy não entra mais na minha sala
e as secretárias encostam na parede quando eu passo.
Décimo segundo dia de dieta.
Sopa. Anotação:Nunca mais jogo poquer com o frango assado. Ele rouba.
Décimo terceiro dia de dieta.
A balança não se moveu. Ela não se moveu! Não perdi um mísero grama! Comecei a gargalhar. Assustado o médico sugeriu um psicologo. Acho que chegou a falar em psiquiatra.
Será porque eu o ameacei com um bisturi?
Anotação: Não volto mais ao médico, o frango acha que ele é um charlatão.
Décimo quarto dia de dieta.
O frango me apresentou uns amigos. A picanha é super gente boa, e a torta,
embora meio enfezada, é um doce.
Décimo quinto dia de dieta.
Matei a Gisele B! Cortei ela em pedacinhos e todas as fotos de modelos magérrimas que tinha em casa.
Anotação: O frango e seus amigos estão chateados comigo. Comi um pedaço do Sr. Pão. Mas foi em legítima defesa. Ele me ameaçou com um pedaço de salame.
Décimo sexto dia.
Não estou mais de dieta. Aborrecida com o frango, comi ele junto com o pão.
E arrematei com a torta. Ela realmente era um doce.
Patrícia Daltro
Hoje começo a fazer dieta. Preciso perder 8 kg. O médico aconselhou a fazer um diário, onde devo colocar minha alimentação e falar sobre o meu estado de espírito. Sinto-me de volta a adolescência, mas estou muito empolgada com tudo. Por mais que dieta seja dolorosa, quando conseguir entrar naquele vestidinho preto maravilhoso, vai ser tudo de bom.
Primeiro dia de dieta.
Um queijo branco. Um copo de diet shake.
Meu humor está maravilhoso. Me sinto mais leve. Uma leve dor de cabeça talvez.
Segundo dia de dieta.
Uma saladinha básica. Algumas torradas e um copo de iogurte. Ainda me sinto maravilhosa.
A cabeça doi um pouquinho mais forte, mas nada que uma aspirina não resolva.
Terceiro dia de dieta.
Acordei no meio da madrugada com um barulho esquisito. Achei que fosse ladrão.
Mas, depois de um tempo percebi que era o meu próprio estômago. Roncando de dar medo.
Tomei um litro de chá. Fiquei mijando o resto da noite.
Anotação: Nunca mais tomo chá de camomila.
Quarto dia de dieta.
Estou começando a odiar salada. Me sinto uma vaca mascando capim. Estou meio irritada.
Mas acho que é o tempo. Minha cabeça parece um tambor. J. comeu uma torta alemã hoje no almoço. Mas eu resisti. Anotação: Odeio J.
Quinta dia de dieta.
Juro por Deus que se ver mais um pedaço de queijo branco na minha frente, eu vomito! No almoço, a salada parecia rir da minha cara. Gritei com o boy hoje! E com a J. Preciso me acalmar e voltar a me concentrar. Comprei uma revista com a Gisele na capa. Minha meta. Não posso perder o foco.
Sexto dia de dieta.
Estou um caco. Não dormi nada essa noite. E o pouco que consegui sonhei com um pudim de leite.
Acho que mataria hoje por um pedaço de brigadeiro...
Sétimo dia de dieta.
Fui ao médico. Emagreci 250 gramas. Tá de sacanagem! A semana toda comendo mato.
Só faltando mugir e perdi 250 gramas! Ele explicou que isso é normal. Mulher demora mais emagrecer, ainda mais na minha idade. O FDP me chamou de gorda e velha!
Anotação: Procurar outro médico.
Oitavo dia de dieta.
Fui acordada hoje por um frango assado. Juro! Ele estava na beirada da cama, dançando can-can.
Anotação: O pessoal do escritório ficou me olhando esquisito hoje, J. diz que é porque estou parecendo o Jack do Iluminado.
Nono dia de dieta.
Não fui trabalhar hoje. O frango assado voltou a me acordar, dançando dança-do-ventre dessa vez. Passei o dia no sofá vendo tv. Acho que existe um complô. Todos os canais passavam receita culinária. Ensinaram a fazer Torta de morangos, salpicão e sanduiche de rocambole.
Anotação: Comprar outro controle remoto, num acesso de fúria, joguei o meu pela janela.
Décimo dia de dieta.
Eu odeio Gisele B.
Décimo primeiro dia de dieta.
Chutei o cachorro da vizinha. Gritei com o porteiro. O boy não entra mais na minha sala
e as secretárias encostam na parede quando eu passo.
Décimo segundo dia de dieta.
Sopa. Anotação:Nunca mais jogo poquer com o frango assado. Ele rouba.
Décimo terceiro dia de dieta.
A balança não se moveu. Ela não se moveu! Não perdi um mísero grama! Comecei a gargalhar. Assustado o médico sugeriu um psicologo. Acho que chegou a falar em psiquiatra.
Será porque eu o ameacei com um bisturi?
Anotação: Não volto mais ao médico, o frango acha que ele é um charlatão.
Décimo quarto dia de dieta.
O frango me apresentou uns amigos. A picanha é super gente boa, e a torta,
embora meio enfezada, é um doce.
Décimo quinto dia de dieta.
Matei a Gisele B! Cortei ela em pedacinhos e todas as fotos de modelos magérrimas que tinha em casa.
Anotação: O frango e seus amigos estão chateados comigo. Comi um pedaço do Sr. Pão. Mas foi em legítima defesa. Ele me ameaçou com um pedaço de salame.
Décimo sexto dia.
Não estou mais de dieta. Aborrecida com o frango, comi ele junto com o pão.
E arrematei com a torta. Ela realmente era um doce.
Adoração a Deus
Em seu Evangelho, o apóstolo João relata, com sentimento e poesia, o encontro de Jesus com a mulher samaritana.
No longo diálogo, percebe-se que Jesus conhece a intimidade daquela alma sofredora e perturbada, enquanto ela mesma somente aos poucos vai se dando conta da condição de Jesus, à medida que ouve Suas palavras.
Acredita-O um profeta. Mas Israel tinha tantos profetas.
No desdobramento das falas, o Mestre lhe informa acerca da verdadeira adoração ao Criador, que dispensa lugares geográficos, mas que busca o íntimo das criaturas.
A mulher ouve e entende, mas não consegue perceber a autoridade naquelas palavras.
É como se ela pensasse: o que Tu me dizes é interessante, é importante mesmo, mas aguardo o Messias, o Cristo, que virá, e, quando Ele vier, nos anunciará todas as coisas.
* * *
Muitos de nós somos como a samaritana. Guardamos as palavras de Jesus na memória, sem Lhe darmos o verdadeiro crédito, como à espera de uma confirmação.
Contudo, os ensinos de Jesus seguem claros e disponíveis a todos os que os queiram entender em Espírito e Verdade.
Para o Cristo, a adoração ao Pai não é importante se dê aqui ou ali, em algum templo luxuoso, em lugar minúsculo ou em plena natureza.
Em síntese, a alma humana também compõe a natureza, e é a alma humana a que tem condições de pensar em Deus.
Por isso mesmo, não há lugar mais apropriado para a adoração ao Criador do que a intimidade do ser.
Para adorar a Deus não há necessidade de nada material: nem símbolos, nem flores, nem velas, cânticos ou palavras. Nem mesmo posturas especiais.
Basta o coração que sente e a mente que pensa, fechando o circuito entre a criatura e o Criador.
* * *
Porque a samaritana esperasse a chegada do Messias, para tudo confirmar, o Mestre apresentou-Se a ela não como mais um profeta de Israel, mas como sendo o próprio Messias esperado com tanta ansiedade: Eu o Sou, Eu que falo contigo.
Especial momento aquele, de insuperável sublimidade.
Jesus é assim mesmo: o Caminho da verdadeira vida.
Quando nos demoramos em dúvidas, ou quando damos passos indecisos, Ele se mostra de diversas maneiras, em nossas existências, afirmando-Se o Cristo de Deus, o Messias.
Eu o Sou, Eu que falo contigo.
E os que temos ouvidos de ouvir, podemos perceber-Lhe a voz terna, assegurando-nos o constante ensino.
* * *
O episódio de Jesus com a samaritana, ocorreu num mês de dezembro ou janeiro.
No Seu diálogo, Jesus selou o ensino acerca da verdadeira adoração ao Pai com estas palavras: Virá a hora em que adorareis ao Pai, não neste monte, nem em Jerusalém, mas em Espírito e Verdade, pois Deus é Espírito e os que O adoram, em Espírito e Verdade é que devem adorá-Lo.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 14 do livro
Quem é o Cristo?, pelo Espírito Camilo, psicografia de
J.Raul Teixeira, ed, Fráter.
Em 19.06.2009.
No longo diálogo, percebe-se que Jesus conhece a intimidade daquela alma sofredora e perturbada, enquanto ela mesma somente aos poucos vai se dando conta da condição de Jesus, à medida que ouve Suas palavras.
Acredita-O um profeta. Mas Israel tinha tantos profetas.
No desdobramento das falas, o Mestre lhe informa acerca da verdadeira adoração ao Criador, que dispensa lugares geográficos, mas que busca o íntimo das criaturas.
A mulher ouve e entende, mas não consegue perceber a autoridade naquelas palavras.
É como se ela pensasse: o que Tu me dizes é interessante, é importante mesmo, mas aguardo o Messias, o Cristo, que virá, e, quando Ele vier, nos anunciará todas as coisas.
* * *
Muitos de nós somos como a samaritana. Guardamos as palavras de Jesus na memória, sem Lhe darmos o verdadeiro crédito, como à espera de uma confirmação.
Contudo, os ensinos de Jesus seguem claros e disponíveis a todos os que os queiram entender em Espírito e Verdade.
Para o Cristo, a adoração ao Pai não é importante se dê aqui ou ali, em algum templo luxuoso, em lugar minúsculo ou em plena natureza.
Em síntese, a alma humana também compõe a natureza, e é a alma humana a que tem condições de pensar em Deus.
Por isso mesmo, não há lugar mais apropriado para a adoração ao Criador do que a intimidade do ser.
Para adorar a Deus não há necessidade de nada material: nem símbolos, nem flores, nem velas, cânticos ou palavras. Nem mesmo posturas especiais.
Basta o coração que sente e a mente que pensa, fechando o circuito entre a criatura e o Criador.
* * *
Porque a samaritana esperasse a chegada do Messias, para tudo confirmar, o Mestre apresentou-Se a ela não como mais um profeta de Israel, mas como sendo o próprio Messias esperado com tanta ansiedade: Eu o Sou, Eu que falo contigo.
Especial momento aquele, de insuperável sublimidade.
Jesus é assim mesmo: o Caminho da verdadeira vida.
Quando nos demoramos em dúvidas, ou quando damos passos indecisos, Ele se mostra de diversas maneiras, em nossas existências, afirmando-Se o Cristo de Deus, o Messias.
Eu o Sou, Eu que falo contigo.
E os que temos ouvidos de ouvir, podemos perceber-Lhe a voz terna, assegurando-nos o constante ensino.
* * *
O episódio de Jesus com a samaritana, ocorreu num mês de dezembro ou janeiro.
No Seu diálogo, Jesus selou o ensino acerca da verdadeira adoração ao Pai com estas palavras: Virá a hora em que adorareis ao Pai, não neste monte, nem em Jerusalém, mas em Espírito e Verdade, pois Deus é Espírito e os que O adoram, em Espírito e Verdade é que devem adorá-Lo.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 14 do livro
Quem é o Cristo?, pelo Espírito Camilo, psicografia de
J.Raul Teixeira, ed, Fráter.
Em 19.06.2009.
Croquete Holandês
Ingredientes
- 1 fio de óleo
- 1 frango inteiro limpo e cortado em pedaços
- 2 tabletes de caldo de frango dissolvidos em 2 litros de água
- 2 talos de alho-poró picados
- 3 talos de salsão picados
- 300 g de cenoura picada
- 1 colher (chá) de curry
- 1 colher (chá) de açafrão
- sal a gosto
- pimenta-do-reino a gosto
- noz-moscada ralada a gosto
- 2 colheres (chá) de alho picado
- 200 g de manteiga
- 200 g de farinha de trigo
- 1 kg de farinha de rosca para empanar
- 4 ovos batidos para empanar
Modo de Preparo
Numa panela, coloque óleo. Leve ao fogo para esquentar e acrescente o frango. Deixe dourar. Vire o frango para que doure por igual.
Dica: É importante que seja usado o frango inteiro (ao invés do peito), pois ele solta uma gelatina natural.
Após ele dourar, junte, lentamente, caldo de frango em água.
Deixe cozinhar por 20 minutos. Coloque alho-poró, salsão picado, cenoura, curry, açafrão, sal, pimenta-do-reino moída, noz-moscada ralada a gosto e alho. Mexa bem e deixe cozinhar por mais 30 minutos.
Após 30 minutos, retire os pedaços de frango e coe o restante do caldo. Reserve os legumes com o frango deixando esfriar. Coloque o caldo coado numa panela e mantenha-o aquecido. Desfie o frango retirando todos os ossos. Reserve.
Numa outra panela em fogo médio, derreta manteiga e acrescente aos poucos farinha de trigo sem parar de mexer. Cozinhe bem essa massa (para que não tenha gosto de farinha de trigo). Acrescente um pouco do caldo que ficou aquecendo, mexa bem e junte o restante do caldo.
Coloque o frango e os legumes reservados e misture bem. Transfira para uma tigela e leve à geladeira para ganhar consistência.
Unte a mão com óleo e faça os croquetes. Passe-os em farinha de rosca, modele-os e, em seguida, passe-os em ovos batidos e empane-os novamente na farinha de rosca. Faça isso em todos os
croquetes.
Numa panela com óleo a 180 graus Celsius, frite os croquetes.
Sirva com mostarda amarela ou dentro de um pão francês.
- 1 fio de óleo
- 1 frango inteiro limpo e cortado em pedaços
- 2 tabletes de caldo de frango dissolvidos em 2 litros de água
- 2 talos de alho-poró picados
- 3 talos de salsão picados
- 300 g de cenoura picada
- 1 colher (chá) de curry
- 1 colher (chá) de açafrão
- sal a gosto
- pimenta-do-reino a gosto
- noz-moscada ralada a gosto
- 2 colheres (chá) de alho picado
- 200 g de manteiga
- 200 g de farinha de trigo
- 1 kg de farinha de rosca para empanar
- 4 ovos batidos para empanar
Modo de Preparo
Numa panela, coloque óleo. Leve ao fogo para esquentar e acrescente o frango. Deixe dourar. Vire o frango para que doure por igual.
Dica: É importante que seja usado o frango inteiro (ao invés do peito), pois ele solta uma gelatina natural.
Após ele dourar, junte, lentamente, caldo de frango em água.
Deixe cozinhar por 20 minutos. Coloque alho-poró, salsão picado, cenoura, curry, açafrão, sal, pimenta-do-reino moída, noz-moscada ralada a gosto e alho. Mexa bem e deixe cozinhar por mais 30 minutos.
Após 30 minutos, retire os pedaços de frango e coe o restante do caldo. Reserve os legumes com o frango deixando esfriar. Coloque o caldo coado numa panela e mantenha-o aquecido. Desfie o frango retirando todos os ossos. Reserve.
Numa outra panela em fogo médio, derreta manteiga e acrescente aos poucos farinha de trigo sem parar de mexer. Cozinhe bem essa massa (para que não tenha gosto de farinha de trigo). Acrescente um pouco do caldo que ficou aquecendo, mexa bem e junte o restante do caldo.
Coloque o frango e os legumes reservados e misture bem. Transfira para uma tigela e leve à geladeira para ganhar consistência.
Unte a mão com óleo e faça os croquetes. Passe-os em farinha de rosca, modele-os e, em seguida, passe-os em ovos batidos e empane-os novamente na farinha de rosca. Faça isso em todos os
croquetes.
Numa panela com óleo a 180 graus Celsius, frite os croquetes.
Sirva com mostarda amarela ou dentro de um pão francês.
A Lenda do Drácula
Conde Vlad Tsepesh Aka Dracula
Vlad Dracula (pronuncia-se Dracúla) ou Vlad, O Empalador, foi um príncipe que realmente existiu, no qual Bram Stocker baseou o famoso Conde Drácula. Dracula nasceu na Transilvânia em 1431, na cidade de Sighisoara, ou Schassburg. Seu pai, Vlad Dracul (Vlad, O Demônio), foi membro um da Ordem do Dragão, o que significava um pacto de luta eterna contra os turcos. O nome Dracul significava Dragão ou Demônio, e se tornou símbolo de seu pai porque ele usava o símbolo do dragão em suas moedas. Com a idade de apenas 13 anos, Dracula foi capturado pelos turcos, que o ensinaram a torturar e empalar pessoas. Mas foi sob o seu reinado de em Wallachia, de 1456 a 1462, que ele realmente teve a chance de usar seus conhecimentos. Foi nessa época que surgiu a maioria das histórias. Por exemplo: um dia Dracula viu um homem com a camisa suja e maltrapilha. Ele perguntou se o homem tinha uma esposa, e o homem respondeu que sim, Dracula percebeu que ela era uma mulher saudável e cheia de fibra, e a chamou de preguiçosa. Como castigo, ela teve as mãos decepadas e seu corpo empalado. Ele procurou uma nova esposa para o homem e mostrou a ela o que acontecera com sua preguiçosa predecessora como uma forma de aviso. A nova mulher, definitivamente, não era preguiçosa.
O outro nome de Dracula, Tsepesh (ou Tepes), significava empalador. Vlad era chamado assim devido à sua propensão para o empalamento, como uma forma de punição para seus inimigos. Empalamento era um método particularmente medonho de execução. A vitima era posta em um cavalo empurrada em direção a estacas polidas e untadas a óleo, de forma a não causar a morte imediata.
Esposas infiéis e mulheres promiscuas foram punidas por Dracula, tendo seus órgãos sexuais cortados, a pele arrancadas enquanto vivas e expostas a publico, com suas peles penduradas próximos aos seus corpos. Dracula apreciava especialmente execução em massa, em que várias vítimas eram empaladas de uma vez, e as estacas içadas. Como as vitimas se mantinham suspensas do chão, o peso de seus corpos faziam com que descessem vagarosamente pela estaca, que, devido a base lisa, ia arrombando os órgãos internos.
Para melhor apreciar o espetáculo, Dracula rotineiramente realizava banquete em frente às suas vitimas, e era um prazer para ele alimentar-se entre os lamentáveis sinais e ruídos de suas vitimas morrendo. O atual castelo de Dracula fica ao norte da Wallachia, na cidade de Tirgosvite. Vlad Tsepesh aka Dracula morreu em 1476. Algumas histórias contam que ele morreu em uma batalha disfarçado de turco. Como a vitória estava próxima, ele correu para o alto de um penhasco para apreciar tudo, mas foi confundindo com um turco e morto por seus próprios homens.
A tumba de Dracula fora aberta em 1931, mas estava vazia a não ser por um deteriorado esqueleto, uma coroa de ouro, uma gargantilha com a idéia de uma serpente e fragmentos de traje de seda vermelha, com um sino costurado. Infelizmente seus restos mortais foram roubados do History Museum of Bucharest (Museu Histórico de Bucareste), onde foram depositados
Fonte:
Coleção “A obra-prima de cada autor” Martin Claret / “Drácula-O Vampiro da Noite” Bram Stocker/ Introdução; “Os vampiros existem?”
Vlad Dracula (pronuncia-se Dracúla) ou Vlad, O Empalador, foi um príncipe que realmente existiu, no qual Bram Stocker baseou o famoso Conde Drácula. Dracula nasceu na Transilvânia em 1431, na cidade de Sighisoara, ou Schassburg. Seu pai, Vlad Dracul (Vlad, O Demônio), foi membro um da Ordem do Dragão, o que significava um pacto de luta eterna contra os turcos. O nome Dracul significava Dragão ou Demônio, e se tornou símbolo de seu pai porque ele usava o símbolo do dragão em suas moedas. Com a idade de apenas 13 anos, Dracula foi capturado pelos turcos, que o ensinaram a torturar e empalar pessoas. Mas foi sob o seu reinado de em Wallachia, de 1456 a 1462, que ele realmente teve a chance de usar seus conhecimentos. Foi nessa época que surgiu a maioria das histórias. Por exemplo: um dia Dracula viu um homem com a camisa suja e maltrapilha. Ele perguntou se o homem tinha uma esposa, e o homem respondeu que sim, Dracula percebeu que ela era uma mulher saudável e cheia de fibra, e a chamou de preguiçosa. Como castigo, ela teve as mãos decepadas e seu corpo empalado. Ele procurou uma nova esposa para o homem e mostrou a ela o que acontecera com sua preguiçosa predecessora como uma forma de aviso. A nova mulher, definitivamente, não era preguiçosa.
O outro nome de Dracula, Tsepesh (ou Tepes), significava empalador. Vlad era chamado assim devido à sua propensão para o empalamento, como uma forma de punição para seus inimigos. Empalamento era um método particularmente medonho de execução. A vitima era posta em um cavalo empurrada em direção a estacas polidas e untadas a óleo, de forma a não causar a morte imediata.
Esposas infiéis e mulheres promiscuas foram punidas por Dracula, tendo seus órgãos sexuais cortados, a pele arrancadas enquanto vivas e expostas a publico, com suas peles penduradas próximos aos seus corpos. Dracula apreciava especialmente execução em massa, em que várias vítimas eram empaladas de uma vez, e as estacas içadas. Como as vitimas se mantinham suspensas do chão, o peso de seus corpos faziam com que descessem vagarosamente pela estaca, que, devido a base lisa, ia arrombando os órgãos internos.
Para melhor apreciar o espetáculo, Dracula rotineiramente realizava banquete em frente às suas vitimas, e era um prazer para ele alimentar-se entre os lamentáveis sinais e ruídos de suas vitimas morrendo. O atual castelo de Dracula fica ao norte da Wallachia, na cidade de Tirgosvite. Vlad Tsepesh aka Dracula morreu em 1476. Algumas histórias contam que ele morreu em uma batalha disfarçado de turco. Como a vitória estava próxima, ele correu para o alto de um penhasco para apreciar tudo, mas foi confundindo com um turco e morto por seus próprios homens.
A tumba de Dracula fora aberta em 1931, mas estava vazia a não ser por um deteriorado esqueleto, uma coroa de ouro, uma gargantilha com a idéia de uma serpente e fragmentos de traje de seda vermelha, com um sino costurado. Infelizmente seus restos mortais foram roubados do History Museum of Bucharest (Museu Histórico de Bucareste), onde foram depositados
Fonte:
Coleção “A obra-prima de cada autor” Martin Claret / “Drácula-O Vampiro da Noite” Bram Stocker/ Introdução; “Os vampiros existem?”
A Orientação do Pombo-Correio!!!
Com uma bússola no bico
Sabia que os cientistas acabam de descobrir como os famosos pombos-correio se orientam?
Há muitos anos, quando não existia correio nem internet, as pessoas usavam pombos para enviar mensagens, que chegavam direitinho ao seu destino! O que ninguém entendia era como as aves viajavam longas distâncias e sabiam voltar para casa... Pois foi isso que os cientistas da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, descobriram!
Sabia que os pombos-correio têm algo parecido com uma bússola no bico? Esse instrumento, você sabe, serve para orientação. Ele tem uma agulha, que indica o norte, facilitando assim que alguém localize a posição em que está.
Os cientistas da Nova Zelândia revelaram que os pombos-correio têm minúsculas partículas de ferro no bico superior que funcionam como as agulhas de uma bússola. “Essas partículas, que poderíamos comparar a agulhas, giram e sempre indicam a direção norte”, explica Cordula Mora, coordenadora da pesquisa.
Sabe por que isso ocorre? Pela mesma razão que leva a agulha de uma bússola a mostrar o norte: por conta da interação com o campo magnético da Terra. Se você não faz idéia do que seja isso, anote: por causa da composição e dos movimentos do interior do nosso planeta, ele acaba se comportando como um imenso imã, ou seja, ele produz um campo magnético parecido com o de um imã comum, com dois pólos. Além disso, esses pólos (chamados de magnéticos) coincidem aproximadamente com os pólos geográficos da Terra.
A agulha da bússola, por ser feita de um material magnetizado, também tem um pólo norte e um pólo sul. Por isso, ela gira alinhando-se com os pólos magnéticos da Terra: seu pólo norte aponta para pólo sul do campo magnético da Terra. Por isso, escolheram chamar de pólo sul magnético aquele que fica próximo do pólo norte geográfico. Assim, o pólo norte da bússola aponta aproximadamente para o pólo norte geográfico, como as “agulhas” dos bicos dos pombos-correios!
Isso indica que essas aves se orientam pelo campo magnético da Terra, uma idéia que outros cientistas já tinham levantado, mas que não conseguiram provar. Esse feito coube aos pesquisadores da Nova Zelândia. Mas como eles fizeram isso?
Os cientistas colocaram pombos-correios em um túnel de madeira com uma plataforma em cada extremidade e os treinaram para escolher uma delas. Quando havia mudança no campo magnético, eles deveriam ir para uma plataforma. Quando não havia alteração, para outra. Na maioria das vezes, as aves fizeram a opção certa, o que mostra que foram capazes de notar as variações no campo magnético e se guiar por elas!
Porém, para terem certeza de que haviam chegado à conclusão certa, os pesquisadores fizeram ainda outros experimentos. Em um deles, eles colocaram ímãs no bico superior dos pombos para saber se haveria alguma interferência da capacidade de orientação das aves. Resultado: os animais tiveram suas habilidades prejudicadas.
Por que isso ocorreu? O ímã também tem um campo magnético em torno de si, dessa forma, as “agulhas” presentes no bico dos pombos-correio passavam a se orientar por este campo magnético e não pelo da Terra! Assim, as aves ficaram desorientadas.
Em outro teste, os cientistas anestesiaram a área ao redor do bico superior das aves e verificaram que elas tiveram problemas de orientação. O resultado demonstra a ligação entre a região e a habilidade dos pombos em se localizar. Depois, o grupo cortou o nervo olfativo, que leva informação do nariz para o cérebro, de alguns pombos. Isso para saber se a idéia de que essas aves orientam-se por odores da natureza, defendida por certos cientistas, é correta. Nesse caso, porém, a orientação dos animais não foi afetada, comprovando que o olfato não faz diferença na hora de eles se localizarem!
É, os pombos-correios são mesmo bichos incríveis. Vai dizer que você não ficou com vontade de trocar seu carteiro ou e-mail por um animal desses?!
Sabia que os cientistas acabam de descobrir como os famosos pombos-correio se orientam?
Há muitos anos, quando não existia correio nem internet, as pessoas usavam pombos para enviar mensagens, que chegavam direitinho ao seu destino! O que ninguém entendia era como as aves viajavam longas distâncias e sabiam voltar para casa... Pois foi isso que os cientistas da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, descobriram!
Sabia que os pombos-correio têm algo parecido com uma bússola no bico? Esse instrumento, você sabe, serve para orientação. Ele tem uma agulha, que indica o norte, facilitando assim que alguém localize a posição em que está.
Os cientistas da Nova Zelândia revelaram que os pombos-correio têm minúsculas partículas de ferro no bico superior que funcionam como as agulhas de uma bússola. “Essas partículas, que poderíamos comparar a agulhas, giram e sempre indicam a direção norte”, explica Cordula Mora, coordenadora da pesquisa.
Sabe por que isso ocorre? Pela mesma razão que leva a agulha de uma bússola a mostrar o norte: por conta da interação com o campo magnético da Terra. Se você não faz idéia do que seja isso, anote: por causa da composição e dos movimentos do interior do nosso planeta, ele acaba se comportando como um imenso imã, ou seja, ele produz um campo magnético parecido com o de um imã comum, com dois pólos. Além disso, esses pólos (chamados de magnéticos) coincidem aproximadamente com os pólos geográficos da Terra.
A agulha da bússola, por ser feita de um material magnetizado, também tem um pólo norte e um pólo sul. Por isso, ela gira alinhando-se com os pólos magnéticos da Terra: seu pólo norte aponta para pólo sul do campo magnético da Terra. Por isso, escolheram chamar de pólo sul magnético aquele que fica próximo do pólo norte geográfico. Assim, o pólo norte da bússola aponta aproximadamente para o pólo norte geográfico, como as “agulhas” dos bicos dos pombos-correios!
Isso indica que essas aves se orientam pelo campo magnético da Terra, uma idéia que outros cientistas já tinham levantado, mas que não conseguiram provar. Esse feito coube aos pesquisadores da Nova Zelândia. Mas como eles fizeram isso?
Os cientistas colocaram pombos-correios em um túnel de madeira com uma plataforma em cada extremidade e os treinaram para escolher uma delas. Quando havia mudança no campo magnético, eles deveriam ir para uma plataforma. Quando não havia alteração, para outra. Na maioria das vezes, as aves fizeram a opção certa, o que mostra que foram capazes de notar as variações no campo magnético e se guiar por elas!
Porém, para terem certeza de que haviam chegado à conclusão certa, os pesquisadores fizeram ainda outros experimentos. Em um deles, eles colocaram ímãs no bico superior dos pombos para saber se haveria alguma interferência da capacidade de orientação das aves. Resultado: os animais tiveram suas habilidades prejudicadas.
Por que isso ocorreu? O ímã também tem um campo magnético em torno de si, dessa forma, as “agulhas” presentes no bico dos pombos-correio passavam a se orientar por este campo magnético e não pelo da Terra! Assim, as aves ficaram desorientadas.
Em outro teste, os cientistas anestesiaram a área ao redor do bico superior das aves e verificaram que elas tiveram problemas de orientação. O resultado demonstra a ligação entre a região e a habilidade dos pombos em se localizar. Depois, o grupo cortou o nervo olfativo, que leva informação do nariz para o cérebro, de alguns pombos. Isso para saber se a idéia de que essas aves orientam-se por odores da natureza, defendida por certos cientistas, é correta. Nesse caso, porém, a orientação dos animais não foi afetada, comprovando que o olfato não faz diferença na hora de eles se localizarem!
É, os pombos-correios são mesmo bichos incríveis. Vai dizer que você não ficou com vontade de trocar seu carteiro ou e-mail por um animal desses?!